Em compasso te espero
De pensamento tolo
Loucura esperada
Há! Amor….desespero.
Corro atrás da borboleta
Agitada no voar,
Nas voltas que ela dá
Meu olhar não te perderá.
Sem medo de pisar flores
Eu te irei apanhar?
Serei vencido, se falhar?
Há! Amor…. desespero.
Neste abraço forte
Me aperto, me desfaço
Num ruído surdo,
Na foto beijo,
De um olhar, me amordaço.
Há! Amor…desespero.
Como, queria te sentir,
Pertinho de um beijo,
Um aconchego, desejo
Quando no teu colo,
E no teu regaço
Realizar meu amor inteiro.
Queria conter a lágrima
Matreira, perdida
Queria esquecer a vida
No dia que passa
Enganar a saudade
Que o meu corpo
Há! Amor… desespero,
Que bates no peito,
Esquecer o passado
Deixa que eu chore,
Me mata o desejo
Nas lágrimas
Que verto, e choro.
Numa paz mentida
Nesta luta
Perdida!.
(Prosa Original de Antonio Ferreira)
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