Acerca de mim.....

A minha foto
Cristão, oriundo de uma família conservadora, praticante e de valores religiosos. Sou crente, temente a Deus, pecador, observador do fenómeno divino!. Respeito as opções de cada um, não faço diferença de crenças, e partilho a fé na diversidade de valores cristãos. Pratico a humildade, a solidariedade,e a fraternidade, dou a face se tiver que ser, dou a camisa do corpo ao irmão carente. Sou solidario, e com uma visão da vida muito pessoal, procurando ser sempre respeitador, e não violador de consciências, ou das dignidades. Nao quero ferir ninguém, tão sómente ser justo, correcto, e sensível no que penso, como escrevo, e como me dirijo as pessoas, como inter-actuo com elas. Não faço da vida um problema, e não faço do meu amor-proprio o centro do universo. Tenho a consciencia que não estou só neste mundo, e que todos são meus irmãos em Deus. Faço deste espaço, o meu ponto de encontro, de ideias, pensamentos, dúvidas, procurando sempre têr a minha alma gemea falando comigo. Não temo a critica, não tenho a pretensão de sêr dono da verdade, pelo contrário, expresso sentimentos, opiniões, e trabalho essencialmente os afectos, que me são tão caros. (mikeaf.antonio@hotmail.com)

PENSAMENTOS, REFLEXÕES,VERDADES....

"CULTURA É TUDO AQUILO QUE FICA DEPOIS DE TERMOS ESQUECIDO TUDO AQUILO QUE APRENDEMOS"

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Tenhamos a certeza que o amor não se entende, nem se percebe, nem se explica, nem se critica........
vive-se, porque das suas razões (do amor...), só Deus e nós dois sabemos, e, podemos avaliar dos seus
fundamentos!!!

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(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*) " VIVER, E NÃO TÊR A VERGONHA DE SÊR FELIZ!!!! " (*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)
/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/ "UMA MULHER DEVE CORAR ATÉ AO FIM DE SEUS DIAS" /*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/

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" LEMBRAR É FÁCIL PARA QUEM TEM MEMÓRIA, ESQUECER É DIFICIL PARA QUEM TEM CORAÇÃO!!!

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QUANDO VOCE É FELIZ O TRABALHO TE DÁ PRAZER. MAS QUANDO O TRABALHO TE DEIXA FELIZ É UMA FUGA DA INFELICIDADE . . . . . . . . (Jorge J. Matinz)

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“ ... somos feitos de nossos sentimentos mais profundos; almas como as nossas necessitam de exageros para viver!!!! ”

Obrigado Kássya.

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**************************** NOTA AOS LEITORES ****************************
A TODOS OS MEUS LEITORES MUITO OBRIGADO PELO VOSSO ACESSO.
É GRATIFICANTE SENTIR ESSA RECOMPENSA.TUDO O QUE ESCREVO É DO CORAÇÃO, PURO, GENUINO, SEM HIPOCRISIA OU CINISMO, SÓ O AMOR, A PAIXÃO DE VIVER ME ANIMA, ME DÁ ESTE GOSTO DE PASSAR AOS OUTROS OS MEUS SENTIMENTOS, AFECTOS, AMARGOS DE VIDA, NUMA PARTILHA QUE QUERIA SAUDAVEL, E JUSTA.SEI QUE VOU AO ENCONTRO DE MUITOS CORAÇÕES MAGOADOS, TRISTES, DESILUDIDOS, E EU COMO SER HUMANO COMUM, NAO FUJO À REGRA.PODEM SE ASSIM O ENTENDEREM ADICIONAR SEU ENDEREÇO NO MEU MSN.QUERIA TAMBEM CHAMAR A VOSSA ATENÇÃO PARA O FACTO DE EU ESCREVER OUTRO BLOG, TAMBEM ELE DE AMOR, E AFECTOS DO CORAÇÃO, QUE SE CHAMA

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TE AMAREEEE.....

...........................................O Amor é eterno, divino e sem pecado, porque amar é o destino e desafio de todos nós, e só o preconceito tende a anular a essência com que fomos criados.... AMOR!!! Quem ama não peca!!!!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Nesta “feira” de Afectos, Velharias, Usados e Que Tais….


A nossa vida é em muitas situações a modos como uma feira, uma vasta “área” onde tudo se negoceia, tudo se troca, tudo terá um preço. Eu poderia com alguma propriedade, chamar à nossa vida …. “Feira de vaidades, afectos, usados e que tais…”, não erraria por muito, mesmo pouco.
Nesta vida, em que tantas emoções nós vivemos, tantas… que podemos nós fazer? Nada, ou …. Se calhar tudo!.
Tudo tem tabela, tudo tem valor mercantil, ou se não o tem, nos comportamos como se tivesse, ou não sejamos nós uns “negociantes” de trazer por casa, a modos como bons economistas, se é que os economistas alguma coisa de bom nos trazem, a não ser …rácios, estatísticas, percentagens, margens de lucro, rentabilidades etc. etc. …!!!
Economistas, contabilistas, reduzem tudo a uma percentagem, mesmo tudo.
Tudo é um rácio, um cociente entre uma vantagem e uma desvantagem. Coitados…!!!
Não se dão conta que antes do numero, antes do “per cento” já existia algo a que se chama…HUMANOS!!!!.
Nós humanos, subordinados a esta ditadura do “per cento”, até nos afectos assim pensamos, até nos sentimentos, no amor o que é execrável. Contudo não nos condenemos, pois somos areias na engrenagem, mas….também vos digo… não abrandemos nesta luta, acima de tudo pela dignidade.
Mas voltando ao conceito de “feira” que atribuo à vida, há algo que gostaria reflectir com os meus leitores…. essa “tabela” que existe em nossas mentes, gravada por tiques, tabus ancestrais, tão difícil de mudar, diria actualizar…o conceito de “novo” e de “usado” é o factor de maior infelicidade para nós Humanos!.
Para mim, um afecto, um sentimento, não tem idade, não tem tempo, durabilidade….é algo sem conteúdo físico, a que se possa atribuir prazo de validade, tal como um vulgar produto de super-mercado.
Afectos, e sentimentos são imortais, não físicos, são da alma, são do coração e não se explicam matematicamente, não se racionalizam…..nascem, sentem-se, e, …… vivem-se!.
Temos a tentação tenebrosa de “envelhecer” um sentimento, se ele for tido por alguém que achamos talvez um “bota-de-elástico”, um “pedante”, um narcisista, sei lá…
Há sentimentos, e afectos que brotam sem explicação, do peito, em direcção a algo, e por algo que nem nós mesmos sabemos explicar….existe, é um facto!.
Sempre trocamos tudo por tudo, nesta “feira” de vaidades balofas, amorfas e que tais, até o amor, que por vezes chamamos de romântico, qual arcaico conceito renascentista de olhar o ser humano. O conceito “usado”, antigo, não modernista… pouco vanguardista…caquéctico!.
Trocar sentimento, mudar afectos, como se tudo isso fosse algo que se compra, mastiga, e deita fora não vá apodrecer… o conceito mercantil, a busca do infortúnio, a explicação da depressão e do não-amor, solidão, são sempre o caminho dos erráticos, confusos, dos ausentes de coragem.
Por vezes, somos cruéis com nós mesmos, pois nos auto-mutilamos, tabelando os sentimentos, zombando baixinho dos amores, como que se amar fosse prerrogativa da idade de alguns.
“Amor, é fogo que arde sem se ver…”, diz o poeta, é dos afectos mais nobres de um ser humano, brota inexplicavelmente do peito e nós somos impelidos a segui-lo, por vezes de forma apaixonada… e isso não se explica pela idade, acontece, pronto!.
Mas nós, mesquinhos, de visão curta, teimamos em comprar “novo”, se acharmos esse amor “velho”, trocando algo que não tem embalagem, nem fitinhas por algo que na nossa visão é novo, bem embalado e com fitinhas.
O amor, o afecto, o sentimento é genuíno, seja qual for o ser humano que o sinta, diria que o amor numa idade mais alta, talvez seja mais maduro, “pousado” sensato, realista, e bem sucedido, porque apoiado em experiência de vida, ao contrário de uma amor num jovem que pode ser mais exuberante, emocional, e por isso mais curto, mas chamar a isso amor “velho” ou “novo” será errado, acreditem!.
No conceito “usado”, é talvez a situação mais triste, pois nada pior que um sentimento mascado, utilizado enquanto é doce, e cuspido quando cansa, e será das sensações mais ignóbeis de um ser humano…. viver a sensação de violação dos seu sentimentos, talvez uma violação mais duradoura e perniciosa que a violação física.
Sempre tivemos da vida o conceito útil das coisas…., digo das coisas, mas não deveríamos ser assim para com os afectos, os sentimentos, os amores, pois são algo de nobre, que dignifica, que nos faz ser à semelhança de Deus, nos torna Divinos.
Nesta “feira” de coisas e loisas, algo não pode ser trocado, vendido, usado, ou considerado velho ou novo……. Os sentimentos, o amor, os afectos!.
Eles são a criação de Deus, pelo qual nos distinguimos dos demais seres quadrúpedes, e nos convertem em seres de Luz, de Deus.
Eu tenho para mim, que quando amo, esse amor é intemporal, sem peso, conta ou medida, é Amor, seja quem for que o sinta a sua idade não faz desse amor uma velharia ou novidade, e neste afecto, só aceitarei que a idade nos fará ser mais ou menos responsáveis pela boa aplicação, pelo bom uso desse sentimento.
Mas falo do amor, amor, amor… essa “coisa” que vem de Deus!.
Se vamos a “feira” para trocar, porque usamos e achamos que esta “velho” o sentimento de amor, afectos…estamos a ser uns “economistaszecos”, foleiros, primários mercantilistas, compradores de desgostos, solidões, depressões e mal-amados, infelizes de uma vida.
Eu vou a “feira” sim, não nego, mas vou “ver”, e assistir à desgraça dos corações, à vaidade das opressões, à estupidez das depressões, e maldições, que por barracas de malidicencia, cartomancia e vidência muitos teimam em usar, para que eles próprios não sejam vitimas do conceito “usado”, “velho”,”novo” e “mascado”, jogado fora!.
Eu sou pela “feira” da vida, onde o coração, o amor, e a dignidade estejam nas primeiras filas da feira…..
Eu amo a vida, eu sou pelo amor intemporal, sem peso nem medida!!!.


.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Amor Pensante!!!.


Amor

Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixão!
Na tu’alma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!

Quero em teus lábio beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver d’esperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!

Vem, anjo, minha donzela,
Minha’alma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!

(Álvares de Azevedo)

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Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude

Há! Amor....Desespero!!!


Num movimento louco
Em compasso te espero
De pensamento tolo
Loucura esperada
Há! Amor….desespero
.

Corro atrás da borboleta
Agitada no voar,
Nas voltas que ela dá
Meu olhar não te perderá.
Sem medo de pisar flores
Eu te irei apanhar?

Serei vencido, se falhar?
Há! Amor…. desespero.

Neste abraço forte
Me aperto, me desfaço
Num ruído surdo,
Na foto beijo,
De um olhar, me amordaço.
Há! Amor…desespero.

Como, queria te sentir,
Pertinho de um beijo,
Um aconchego, desejo
Um carinho, um sorriso,
E tudo mais esquecer.

Quando no teu colo,
Nas tuas mãos me entregar
E no teu regaço
Realizar meu amor inteiro.
Enfim, te amar!

Queria conter a lágrima
Matreira, perdida
Queria esquecer a vida
No dia que passa
Enganar a saudade

Sentir amor, aliviar o ardor
Que o meu corpo
Trespassa.
Há! Amor… desespero,

Que bates no peito,
Esquecer o passado
Será que posso?!!
Deixa que eu chore,
Me mata o desejo
Nas lágrimas
Que verto, e choro.
Numa paz mentida
Nesta luta

Que quero não
Perdida!.

(Prosa Original de Antonio Ferreira)

.

Peregrinação a “ TI “…..


Neste meu passo apressado, desgastado pelo calcorrear de muitos caminhos, procuro encontrar-te…., cansado de nunca te encontrar…. enfim!!!.
Como um caminheiro de fé, esperando encontrar a cura de seus males de corpo ou alma, caminho, sem destino, esperançado no seu alvo….
Levo farnel comigo, carrego àgua fresca, e também adereços teus, para que eu não corra o risco, de que pelo cansaço me distraia e por ti passe sem ver os olhos teus!.
A espaços olho tua foto, lutando por te memorizar, não vá a memória me atraiçoar…. já faz bom tempo que não vejo o teu olhar.
A cada instante paro..., procuro recuperar do esforço lombar, de te carregar e nem sequer te poder olhar. Sinto os pés ferver, os joelhos querendo dobrar, mas eu teimoso….não quero abrandar!!!.
Observo tua foto, tento reconhecer tua face, sentir o teu sorriso, e fixar teu olhar, e às vezes num acto tolo, me perder demoradamente te…… beijar!!!... como se ali estivesses a olhar.
Não me importo, o que pensam os que por mim passam, e a cada comentário que me façam, eu simplesmente digo….
“…este é o meu destino, caminho para Beatriz!!! e, ninguem mo diz... se é já ali.”
Estarei louco? Não sei, mas sempre ouvi dizer …”De tolo e louco….todos nós temos um pouco!!!”, e mesmo tolo, ou louco eu procuro…., de que me serve a sanidade se te não encontro?
Eu peregrino até ti, não sei quanto ainda falta, mas não questiono, porque a fé move montanhas, e eu pobre coitado… tantas já tirei do meu caminho.
Por vezes dou por mim, enquanto caminho, de olhos fechados, te vendo nos locais de peregrinação que por amor fizemos….!!!. Choro frequentemente, o desgosto invade meu peito, mas eu resistente-amor, não desisto porque antes louco…, que sem amor!.
Minha aparência, não deve ser das melhores, o esforço é grande, e as noites são longas, o sono teima em não voltar…., há insónia amiga, porque não me queres deixar?!!!
Sabes insónia, a tua prima saudade, se juntou a irmã angustia para fazer uma maldade….querem as três o amor matar!!!.
Por isso, “fujo” delas, caminho apressadamente, não querendo que me alcancem, estou temendo perder.
O amor, esse levo-o comigo, guardado em meu peito, quentinho, aconchegado a preceito, não vá ele ir caindo pelo caminho.
Quando lá chegar, nessa peregrinação longa, espero ver o altar onde possa colocar o amor que carrego…para logo deixar que tu Beatriz, o pegues de mansinho e o possas conservar.
Por vezes fico cego, noutras caio, e em outras choro…, mas não desisto, porque se for fácil, não há sacrifício, e a peregrinação não vale. Tudo deve ser ofertado, desde que sofrido.
Amarrotadas, as fotos, eu olho…., uma e outra e mais outra….procurando materializar-te numa tentativa vã, qual alquimista de amor, querendo tolamente te tocar.
As mãos passo na tua face plana de uma foto exemplar, procurando as saliências de outros tempos, e me detenho com o indicador nos teus lábios que simulo beijar.
Sinto por vezes, talvez de loucura esteja a falar, que tu comigo falas, mesmo sem que teus lábios mexam, e vejo teus olhos chorar.
Esta peregrinação é longa, só o amor me faz caminhar, já que mal me posso alimentar…
Caminho para o lugar de Beatriz, que fica algures, para lá daqueles montes, num continuo ondular.
Pela noite, quando a frialdade caí, e o sol se muda, eu me encosto no tronco amigo da árvore de circunstância que sempre me acompanha, e de cabeça caída, de pernas alongadas, encosto em meu peito as fotos amachucadas.
O choro vem, as lágrimas soltam-se, mas logo aproveito para a face refrescar, afinal para que serve chorar? Não será só dor, amor liquido brotando das janelas da alma…, será também o maná dos desterrados, o alimento dos tristes, a força dos amados, que atravessando o deserto da vida, dos afectos….encontram nesse liquido o maná que sempre alimenta os caminheiros, lhe dá a força e os hidrata de tamanha canseira.
Umas vezes sobe este caminho, para noutras descer, mas curioso o esforço sempre está a aumentar, mais parecendo sempre subir.
Talvez a febre tenha tomado conta de mim, talvez eu esteja a delirar, mas meu Deus….eu não quero parar!.
Sinto a paz do cajado, do suporte que me ampara, rompido na base de tanto bater no empedrado, mas feliz no objectivo de chegar ao lugar de Beatriz…. fica ali para aquele….lado!!!.
Vou encostar, está fresco, a aragem percorre meu corpo esquentado, não quero adoecer, mas continuar…, mas se tiver que ser, que seja…. afinal, não estarei doente já?!!!.
Faz tempo que caminho, e mal alimentado, vou cada vez mais devagarinho, e assim vou repousar, para de manhã retomar o teu caminho…..no lugar de Beatriz!!!.
Eu peregrino, de amor continuo, sofrido lamento num tormento batido, chorado, ensopado, esmagado, caminho vergado pelo fardo pesado da vida tida, incontida, amada vivida…. mas caminho, teimosamente caminho, mesmo que rompendo meus ossos na calçada da vida!!!
O amor tudo vence….o amor é vida!!!

.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Nesta Paixão-Angustia….



Neste sentimento forte,
como se numa loucura vivesse…..
queria tanto abraçar-te,
mesmo que morrer tivesse!

Esta paixão forte,
Que encharca o coração meu.
Cruel, insensata morte,
Do querer-bem amor meu
De um amor consorte
Construído na luta de …
Um beijo teu!.

Nasci tarde,
Talvez no tempo errado,
Mais pareço ter nascido
te amando… mas que importa
nossa idade, se o amor
Sofrido, talvez incompreendido
Não tem data, de nascido!.

Para amar, não damos razões,
Não queremos motivos, só paixão,
Porque deixamos que as emoções
Que só precisam de ilusão
Não vivam em nossos corações?

Matar o eterno, fazer de conta…
Tentar compreender o que sentimos
Viver o que queremos,
Não renegarmos, e vencermos!!!

Nesta paixão-angustia,
Lembro teu beijo,
Num abraço delirante,
Nos teus olhos brilhantes
De pálpebras fechadas
Porque nos questionamos,
Se somos amantes?

Que importa o que pensam,
Esses hipócritas, mentirosos,
Cínicos, vendidos de turbante,
Castrantes de amores incontidos,
De moralidade dúbia, verdade falsa,
Nesta paixão-angústia
Será preciso encontrar a razão,
O motivo de tanto amar?
Não quero saber quando,
Nem como começou…
A verdade é que te amando,
Eu sou quem sou!

Nesta paixão-angustia,
Sofrida, e altiva, Beatriz,
Não queria perder-te, mas sentir-te…
Pouco importa, como, mas talvez…
Quase venci, a desdita,
De um amor calado, abafado…
Gritei com angustia, e,
Quase venci…. foi por um triz!!!.
Beatriz
.

(poesia original de Antonio Ferreira)
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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Na Viagem Pelas Tuas Fugas....Beatriz!!.




Na tua fuga insensata, de abandono do que nos é grato, do que nos faz bem, e sentirmo-nos de Deus, deixas para trás as "roupas" desgrenhadas, pela tua corrida apressada.
Nas curvas da vida, dos sonhos vividos-passados porque não presentes... encontro sinais de ti, quase ensanguentados, do amor vertente, quente, amado.
Oh! Beatriz de passo apressado, de que foges, de que passado?!!!.
Esse teu olhar assustado, mais parecendo que a morte viste, não te reparas na vida que em ti existe?
Como eu queria, "viajar" na tua mente, entender o que te apoquenta, descobrir tua magia.
Se o sol brilha, se o calor nos aquece, porque fugir da luz, qual farol que nos alumia? Não entendo, tanto busco, procuro a minha heresia, onde errei, pequei... para sofrer a fuga, o castigo de uma vida?
O medo invade minha alma, o escuro já lá vem, e eu nem preparado estou, insensato, crente, que me abandonei num festim que não é meu...!.
Tomei as rédeas, pensando bem cavalgar, nunca querendo amansar o bravio que há em ti, e de tanto cuidar, tanto amar... senti a dôr torpe da queda abrupta, impensada, nunca sonhada de ti!!!.
Tanto corri, qual cavalo de corrida, num frenesim estonteante que me embriagou o corpo, sentindo o apelo amante, do querer vencer, vencer... compreendendo, amando...perdi?!!! Talvez..., afinal sou cavalo pilantra!.
De tudo fiz, inventei afinal, e de mim dei o que mal acreditava, mas adorava, e que me faz sofrer... afinal eu sonhava o amar eterno... e no fim qual castigo merecido, em meu corpo de açoites vergastado.
Oh! Beatriz, sonho molhado, em lençóis brancos onde teu corpo se confunde, te toco, não te vejo, meu coração cego e amado..., tolo..., não percebe que está enganado!.
Os sonos perdidos, as insónias havidas, os gritos, os sorrisos, as lágrimas vertidas...das vidas encontradas, quais almas gémeas, que teimosamente negam o passado, de que foges, para onde foges, e por quem foges? Não respondas, eu tenho receio da dura realidade, talvez o meu amor seja trôpego, cansado, e piegas....se calhar pertence ao passado.
Dos meus fones e telemóveis, de tempos gastos, de horas faladas num cansaço sem dôr porque me amavas, eu procurava te preencher teu tempo e amava. Cuidados havidos, com o que tu tomavas, bebias fazias....doces cansaços, de que tu nunca fugias.
Os tempos eram outros, tua prole era escassa, a tua janela era eu, o teu pc a vidraça, me chamavas, clamavas o meu "eu", e eu me dava sem cansar do que te dei e dou.
Corridas contra o tempo, kilometros tragados, sonos espelhados num resvalar do pneu, o estridente barulho do travão, quando o sono me afligia, e de repente travava, porque a curva não fazia. Tu eras a aquilo..., o meu segredo, pelo qual eu corria e corro, sem medo.
Oh! Beatriz, insensata mulher, essa tua pobre cabeça ferve, te confunde o ser... e eu nada poder fazer.
De que foges? do amor?
Das tuas palavras ternas, recordo, o amor, o prazer de ter o que procuro, mas nunca pensei sofrer por te querer e não poder vencer. Tu és Beatriz, e eu por um triz que não morri..., talvez fosse melhor, porque assim, te veria de cima, e poderia viver o que a morte não quis.
Corro, procuro ver onde estás, esperando encontrar-te sempre a seguir, confesso que nao me arrependo do que fiz, pois voltaria a repetir tudo, mesmo tudo e até palavras engolir..., para que não tivesse agora que sofrer a tua ausência.
De Sabugosa a Abraveses, de Santarem a Rio Maior, de Aveiro a Abrantes, Viseu porque não, não tem que enganar, onde tu estavas, eu tinha que la estar, na dor, na alegria, no amar... e de ti cuidar.
Se eu pudesse atras voltar, te manter inocente amar, num colo balançar, e te acarinhar, até que teu sono de ti tomasse conta, e te conservasse assim, num processo que queria fosse hibernar, para assim te poder ver, amar, sem que corresse o risco de te perder, já que de ti estava a cuidar.
Mas não, porque madura ficaste, observaste a estrada para caminhar, e andaste. Caminhei a teu lado, kilometros a fio, segurando por vezes tua mão, e num olhar, num abraço, te levava sempre ao colo quando o tu e o teu cansaço eram mais que a vontade de andar.
Te segurei, amparei na descida, não fosses tu magoar-te, caí eu meus joelhos feridos, mas tu no meu regaço quentinha me dizias...." me sinto tão segura junto a ti!!!".
Oh! Beatriz de doces cansaços, por onde vais que te não abraço?
De aniversarios vivi, de festas improvisadas e de amor, senti, como organizadas por ti não vou esquecer, os balões, o sorvete e a agitação da supresa dos meninos escondidos como prendas que me oferecias, que num dia á chegada, escondidos na casa numa corrida linda me abraçaram num grito.... " parabens.... Toni!!!". Oh! Rio Maior, de sonhos incontidos, que tão longe estas, na mente do meu amor.
Na tua enxaqueca súbita, após centenas kilometros palmilhar, e mal após chegar, eis que teu grito me faz voltar. "Toni....não sei que tenho, mas preciso te olhar...".
Num passo rápido, num olhar relâmpago, mesmo sem dormir e descansar, eis que estou a voltar para junto de ti amor, te tratar. Que tens, que dor é essa que te aflige....não te preocupes, eu estou aqui para te cuidar.
Num olhar quente, febril de delírio talvez, senti o apelo do coração em te beijar, mas tu estavas a fervilhar, teu corpo incandescente queria acalmar.
Na vigília, no teu olhar, segurando tua mão te acalmava a ira dos graus centígrados a mais em ti.
O teu olhar, a tua face, teus lábios gretados me suplicavam o amor, que eu queria mas não podia dar..., afinal eu era o teu anjo da guarda, e os anjos não sabem amar.
Das refeições fugidias, bem construídas por sinal, um hino se tocava a cada garfada, porque tudo aquilo era amor que eu esperava, e dava. Que bom afinal, era o céu na terra.
De que foges, por quem foges Beatriz?
Te sonho acordado, te imagino no limbo, te abraço no leito, te amo na vida, meu doce encantado, não te quero perdida!!!.
Em Leiria vivi, na Aguieira sorri, o amor de um dia... te lembras?
Há referendo maternal, que tão ciosa quiseste cumprir, mesmo gripada não deixaste de ir. Por ti corri, e bati recordes, que hoje me fazem recordar as aventuras de amor que sangram agora em meu peito, mas te digo.... não rejeito.
Na cartomancia vivi, o futuro anunciado, de tempos atribulados pelo amor calado, sentido, abafado, mas não adivinhado na tua partida....que agora agonizo, em sofrimento condensado.
De um amor pré-destinado, com coragem anunciado, fraquejaste, tiveste medo do povoado, quais lobos esfaimados de tudo quererem devorar, até os nossos corações amados.
Oh! Compostela, de Santo Apóstolo, porque não me avisaste do mal que me ia acontecer, numa noite invernal, onde me senti bem, em fé, e feliz?
Senti o amor, a fé, o fervor nessas tuas pedras centenárias, acalentado pela tua presença Beatriz, e a saudade roí agora minhas entranhas.
Não sei de que foges, para onde vais, mas te espero, pacientemente, na esperança de que o amor nunca abandone o teu coração, nem a lembrança te deixe órfã de memória, nem esqueças quem tudo deu, tudo fez, e jurou sempre amar.
Eu sou Homem-amor, talvez tristeza também.....
Mil anos que eu viva, mil anos te amarei!!!.


.

Eu Sou o Grito.....!!!.

Eu sou o grito...
alma penada, violada,
no desespero contido,
corpo dilacerado, sofrido...,
Dores que sinto,
as saudades suporto
num estertor
eu grito!!!.

Do que quero e acredito,
do que dizem e não aceito,
sabor amargo sinto,
nesta mágoa que
me invade o peito.
eu grito!!!.
.
Há! desespero vocal,
de entranhas profundas,
dores insanas, torturas,
porque eu sou,
de tristezas ganhas,
de amores perdidos,
em batalhas tamanhas,
eu sou o grito!!!.
.
Não quero penses mal,
onde tudo sofre a preceito,
quais estranhos sentimentos,
mesmo querendo vencer,
este mal, eu acredito,
Desventuras dos meus amores,
choros longos exaustos,
de tortuosos caminhos penantes
por onde caminhas tu,
não somos amantes?

Nas dores minhas
como que só da minha
natureza fazem parte,
serei eu aberrante se por amar,
num estrondo cair
sofrer, gritar,
do meu peito
a lágrima abundante?
eu sou o grito!!!.
.
Cansado, esgotado,
abafado de tão irritante...
não quero pensar que por gritar
te não estou a amar bastante.
Do meu clamor profundo,
numa raiva mal
disfarçada, não amada,
nem desejada,
quero que saibas
que enquanto grito
te segredo num desespero
não contido, o amor sofrido
querido de te ver abraçada!!!.
Deixa que meu peito soçobre,
vergado ao peso do cansaço
Eu sou o grito!!!.

Martirizado e vivo,
sentido, chorado, talvez maldito...!!!
num movimento tolo, de saudade,
vivo tormento, sofrimento tanto,
mais parecendo, morto-vivo.
Eu sou o grito!!!

Num gesto louco,
pensando abstracto,
como me sinto,
tonto, embriagado,
pelo teu regaço!.

A saudade mata,
um punhado de raiva
incontida, pelo amor ido,
que num choro,
a angustia abafa!.

Nesta sala vazia, onde sorri, vivia
o amor partia,
sem querer saber o que fazia!.
Eu sou o grito…!!!

Num jeito estrito,
talvez maldito!!!,
o desejo mata, a fome sacia,
num afago no leito,
num aconchego bravia,
beijar-te na tua
rebeldia!.

Oh! Segurança insana,
tanta vez propalada,
que quando comigo estas,
me fazes sentir rei
num trono-cama,
num abraço fugaz, repentina dama
que escapas à lei.
Eu sou o grito!!!.

Porque de manso eu sou,
Sofrido, amante,
carpindo dores de ti sentido,
Na tua ausência
Eu vivo a mágoa de sentir
Que mesmo gritando,
Nunca serei ouvido!.
Eu sou o grito…..
tenho dito!!!.

(prosa original de Antonio Ferreira)
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domingo, 26 de abril de 2009

Deus do Caminho, Tu me Ouviste, Tu me Falaste...


Esta é uma experiência que quero partilhar com todos os meus leitores, seguidores fieis. Não posso deixar de o fazer, por uma questão de fé, e partilha.
Na madrugada de 24 para 25 Abril de 2009, fui vitima de furto de meu automóvel, eram sensivelmente 2,3o da manhã.
Fiquei gélido de pavor, quando tomei conhecimento deste facto horrivel. O pavor, desconforto, e porque não a raiva, se apoderaram de mim. O pânico foi total, tenho a consciência desse facto, não resisti a tamanha desventura.
Não vou cansarvos com pormenores, mas posso dizer-vos que foi uma noite em claro, na busca do que me pertence.
Na mala de meu carro estavam todos os meus haveres de afectos, e não só, entre elas o meu portatil, onde guardo informação preciosa irrepetivel, como por exemplo fotos, entre outras coisas. Em termos materiais avalio em 2500 €uros o valor do que ali estava, mas o mais importante seria a perda de informação que nunca mais eu poderia reaver.
Meu irmão diligente, me ajudou muito, e no carro dele, fiz buscas em toda a cidade.
Eu, em estado de choque, de transe, de até diria... histeria, não queria entender a barbárie de que estava a ser vitima.
Desde as 2,30 da manhã até as 4,30, sempre em choro de desespero, falei com Deus, Lhe pedi o seu auxilio, para que não permitisse tamanha barbárie. Falei, "ralhei" com Ele porque não me protegeu.
Tornei-me obsessivo, e teimei em falar com Deus, sempre Lhe rogando, suplicando um milagre de encontrar meus haveres sem serem tocados por ladroes de circunstancia que logo trocam tudo por meia dúzia de euros para snifarem ou injectarem droga.
Falei, falei... supliquei, chamei por Deus.... e parecia não ser escutado.
A opinião era unânime, eu poderia reaver meu carro no dia seguinte, mas..... dos haveres, nem pensar, seria caso perdido. Esta opinião, era geral, e muito forte, pois se apoia em factos reais, tristemente celebres, e de todos os dias.
No meio daquele desespero, eu falava continuamente com Deus, lhe suplicando ajuda, e não demorei a fazer um pedido especial a Deus...., e Lhe disse.... "Oh! Deus, tenho a consciência de que sou pecador, que sou fraco, talvez não merecedor de Tua atenção, mas atende-me, nem que seja pelas coisas guardadas no meu portátil, que não dizem só respeito a mim, mas a pessoas que te temem, e por isso, te suplico, ajuda-me, dá-me o caminho até ao meu carro, não permitas que me destruam o amor, o afecto, que tem naquele aparelho, esta lá tudo da minha vida.... Te peço, ajuda-me, não permitas que eu seja destruído, ajuda-me.... e olha Deus, se eu encontrar meu carro e haveres intactos, prometo, prometo ir a pé a Fátima como paga da Tua ajuda.... prometo, prometo.. juro, juro, juro.....( a cada palavra, eu batia com o pé no chão, em tom afirmativo)". Fiz esta prece, num tom forte, sentido e de profunda comoção, sinceridade, com muita fé e profundamente convicto da ajuda de Deus.
Eram 4,30, e minha queixa na policia estava quase pronta, quando entra um agente que vem de serviço externo, e se inteira do que eu relatava.
Foi-me dito....." Olhe, tem uma chance de encontrar seu carro, mas não se convença de encontrar os seus haveres, porque isso é caso perdido.....mas, lhe digo, procure pela zona do Montes dos Burgos (zona extensa, dormitório da cidade do Porto, seguramente com uma extensao de uma pequena cidade, enorme por isso....), porque por vezes as viaturas roubadas são lá depositadas.".
Não quis esperar mais, saí de imediato com meu irmão em direcção ao Monte dos Burgos, serão 4,45 da manhã.
Quero dizer-vos, e aqui reside a minha certeza da existência de Deus....não houve casualidade, porque eu sei, e conheço a zona, porque é extensa e complexa. Saí da esquadra, e demorei 20 minutos chegar ao Monte do Burgos, e sem hesitação, sem duvida, sem voltas perdidas, qualquer investigação ou hesitação, caminhei na direçao que meu coração determinava, e bastou-me mais ou menos 1000 metros de caminhada, para directo, sem hesitações encontrar meu carro.
Dirão os meus leitores.....Casualidade, coincidência, sorte, acaso..... não!, não!, não!.
Passei por alguns lugares de estacionamento e não vi meu carro, e muito depois de ter passado uma zona habitacional, entrei numa área descampada, sem habitações, onde nada existe a não ser arbustos, e aí tive um sobressalto, como que algo que me dizia...." vai ver, não avances....".
Pedi a meu irmão que parasse, ao que ele estupefacto me retorquiu...."aqui.....neste descampado?!!!"
Eu respondi: Sim, aqui, deixa-me ir ver esta zona....!!!.
Digo-vos, caminhei 50 metros, e para meu espanto, numa ravina lateral, abaixo do nível da estrada, encoberto por arvoredo....ali estava o meu carro, estacionado muito escondido.
Temi chegar-me a ele, e a medo verifiquei que tudo estava intacto. Tudo!!!.
O ladrão, optou por esconder o carro, temendo transportar de madrugada muitas pastas e coisas que dariam nas vistas, e de manhã fazer o seu "negócio", só que eu cheguei mais rápido, e pela Mão de Deus, poderia eu dizer que "roubei" o prórpio ladrão, ja que recuperei a minha viatura em 3,5 horas numa vasta cidade como o grande Porto.
Acho que esta descoberta, tão rápida, e tão directa do meu carro, tendo em conta o local, e a forma como se encontrava, e ainda o facto de eu ter caminhado por assim dizer directo, sem hesitações na direcção dele, numa vasta zona, de arruamentos complexos, a modos como que sabendo à priori" onde ele estava, foi um milagre, uma vontade divina, a mão de Deus nos meus passos.
Eu não tinha nenhuma razão aparente para ter parado ali, e fazer a busca, seria o último lugar do mundo onde eu iria procurar meu carro, de certeza que sim!.
Meu irmão não encontra explicação para aquela descoberta naquele local, mas eu sei a razão.....
Deus me deu a mão, me falou, me tocou, e me levou ate ao que eu mais queria..... o amor contido naquele portátil.
A este Deus amigo, que me escutou..... eu chamo.... DEUS DO CAMINHO!.
Obrigado Deus, pelo milagre que operaste em mim, não sou digno da Tua atenção, mas mesmo assim vieste em meu auxilio..... obrigado Deus, obrigado!!!!
Em Outubro de 2009, cumprirei a minha promessa, que sei ser a razão desta ajuda Divina, e irei a pé a do Porto a Fátima, numa extensão de aproximadamente 250 km, serão 7 dias de caminhada.
Eu vou, e irei sentir mais uma vez a grandeza, a misericórdia de Deus, que mesmo quando não somos merecedores, nos auxilia, tal como um pai, que nunca deixa de dar colo a seus filhos.
Ámen!.

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quinta-feira, 23 de abril de 2009

SOU O HOMEM-TRISTEZA, SOU O HOMEM-AMOR…



Tristeza, estado de espírito, melancolia, saudade, vontade de se deixar abater, de sorrir muito menos…. quem não teve já tristeza?
Eu sou o homem-tristeza, o carregador de pianos, aquele que verga sob o peso do querer bem, e tudo estar bem à sua volta. Carrego a melancolia, a nostalgia, o bem-querer, antes de mais de mim mesmo.
Todos nós nascemos com um sentido kármico, com um objectivo, e que por vezes nem nos damos conta. Quantas vezes descobrimos nosso destino, já tarde, para além do que é possível retomar?
Uma sensação permanente de perca, uma vontade de não estar aqui, uma vontade de estar sempre onde não podemos estar, enche o coração dos entristecidos, dos que por alguma razão têm que suportar as dores, e mágoas de outros, que não as próprias.
Eu sou o homem-tristeza, sou kármico, e digo isso porque olho para trás e sinto que toda vida servi….melhor, se serviram de mim.
Nunca trabalhei menos que 14 horas/dia desde os meus 16 anos, incluindo sábados. Uma excessiva noção de responsabilidade, de dever, me atirou para uma situação de consciência letárgico, em que noto a inutilidade de tal postura.
Não apelo à irresponsabilidade, nem à indignidade, mas tão somente ao equilíbrio, e vivência de amor partilhado, sempre vivo, muito amado.
Agora que sinto esse tempo perdido, carrego a amargura de algo de excessivo, de algo que nunca deveria ter acontecido… deixei que o amor ficasse sempre ao lado, sempre.
Se me questionar, do que tenho e sou, talvez não consiga responder, talvez nem saiba como pensar…sempre fui obrigado à máxima…. “ Tem que ser…..”!!!.
Agora, que carrego esta tristeza, e sinto essa dor aguda, que remédio? Que cura?.
Procuro, quase tive, quase….. mas só foi quase, porque nada há de pior, do que a consciência de não recuperar o tempo perdido, a sensação de esbanjamento, de gula material, procurando tudo ter, e afinal, realmente…. Não ter nada!.
Sou o homem-tristeza, essa cruz eu carrego, e tenho a certeza de que nunca mais essa crua vai sair de meus ombros, só a morte me aliviará. Tentarei, mas….
Sou como a moeda, o ser de duas sensações, de duas realidades, que nem sempre coabitaram bem pelo que pressinto.
O “tem quer ser…” de um lado, e do outro o amor…, aquele amor que eu pensava estar a exercer, a fazer, a construir…, não, como estava enganado! Tão somente, permiti que o mercantilismo, toma-se conta do meu dia-a-dia, só isso, e não foi pouco.
Por toda a minha vida, pensei amor, pensei bem-querer, pensei tudo fazer, e deixar-me levar pela sensação gostosa do amor, mas …eu, que sou amor….falhei.
Ausentei-me, passei ao lado, endureci meu peito, fiquei máquina, tornei-me executivo, teórico implacável, mas eu tinha e tenho amor, mas não me apercebi da forma como o aplicava, sempre o fazia de forma automática… afinal, eu estava enganado.
Eu descobri tarde, eu percebi tarde, e tentei ganhar tempo, e confesso que senti paixão (e ainda sinto!!!), que gostei, amei, amo, mas tão tarde…. francamente, muito tarde.
Mas não desisto, não baixo os braços, porque mesmo que apanhe a última carruagem do comboio desta vida, não deixarei de chegar ao mesmo tempo à estação que os que viajam na primeira carruagem. Eu luto!.
Sempre senti amor pelas coisas, pelo trabalho, pelas pessoas, mas nunca paixão….e agora, já é tarde. A paixão veio, e talvez por ser tarde, adquiriu um sentido muito forte, porque paixão+maturidade igual a muito amor. Eu estou assim… simplesmente assim…
Eu sou o homem-amor!.
É bom viver apaixonado, muito bom, e só quem o experimenta o pode dizer… e eu toda a minha vida, paixão, foi coisa que francamente não tive… mas agora é tarde, mas gosto.
Sempre me dei, sempre fiz de tudo pelos outros, nunca criei conflitos, nunca prejudiquei, pois sempre procurei amar, mas fi-lo de uma forma que não com o coração, porque esse nem sequer se dava conta que existia, mas sim com o sentimento de bem estar, de bem suceder.
Agora, vivendo de paixão, amando com o coração, percebo a inutilidade do bem material, do luxo sumptuoso, inútil, frio distante…e dou mais valor à sanduiche e um sumo no colo, no regaço de quem se ama, contemplando a luz, sentindo a energia que brota de um coração apaixonado.
Eu sou homem-tristeza, eu sou homem-amor.!!!.


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quarta-feira, 22 de abril de 2009

SIN MIEDO A NADA.....


Esta é a letra de um link que se encontra acima, no cabeçalho, na canção balada ...."SIN MIEDO A NADA!!", cantada por ALEX UBAGO.....
É algo de maravilhoso, e eu não dispenso de a escutar todos os dias, porque é um grito, um pedido cantado de amor, é a dor, e de que maneira superior, por Alex Ubago.
Cliquem no link acima, fechem os olhos, procurem cantar a par, e verifiquem a vibração, a força desta interpretação, de nível superior.
Noites houve em que escutei esta balada por mais de 30 a 40 vezes sem me cansar, para me compensar, porque é o meu grito, é a minha luta, é o meu sentir expresso num conjunto de sons (piano e voz....), de nível insuperável.
Leiam esta letra, devagar, atentem na profundidade do grito de desespero por amor nela contido, e de seguida, escutem a interpretação no link acima.... façam, não se vão arrepender.

António Ferreira

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SIN MIEDO A NADA


Me muero por suplicarte que no te vayas, mi vida,
me muero por escucharte decir las cosas que nunca digas,
más me callo y te marchas,
mantengo la esperanza
de ser capaz algún día
de no esconder las heridas
que me duelen al pensar que te voy queriendo cada dia un poco más
?Cuanto tiempo vamos a esperar?
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Me muero por abrazarte y que me abraces tan fuerte,
me muero por divertirte y que me beses cuando despierte
acomodado en tu pecho, hasta que el sol aparezca.
Me voy perdiendo en tu aroma,
me voy perdiendo en tus iabios que se acercan
susurrando palabras que llegan a este pobre corazón,
voy sintiendo el fuego en mi interior.
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Me muero por conocerte, saber qué es lo que piensas,
abrir todas tus puertas
y vencer esas tormentas que nos quieran abatir,
centrar en tus ojos mi mirada,
cantar contigo al alba
besarnos hasta desgastarnos nuestros labios
y ver en tu rostro cada dia
crecer esa semilla
crear, soñar, dejar todo surgir,
aparcando el miedo a sufrir.
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Me muero por explicarte lo que passa por mi mente
me muero por intrigarte y seguir siendo capaz de sorprenderte,
sentir cada dia ese flechado al verte,
?Que más dará ço que digan? Qué más dará lo que piensen?
Si estoy loco es cosa mía
y ahora vuelvo a mirar el mundo a mi favor,
vuelvo a ver brilhar la luz del sol.
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Me muero por conocerte, saber que és lo que piensas,
abrir todas tus puertas
vencer esas tormentas que nos quieren abatir,
centrar en tus ojos mi mirada,
cantar contigo al alba
besarnos hasta desgastarnos nuestros labios,
y ver en tu rostro cada día
crear, soltar dejar todo surgir,
aparcando el miedo a sufrir
Alex Ubago



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terça-feira, 21 de abril de 2009

Beatriz, onde estás….não te ouço, enxergo ou abraço?


No encalço de teus passos, eu caminho tentando adivinhar os compassos, espaços de teu pensamento regular… onde estás Beatriz?
Não escuto o ruído do teu caminhar, não sinto a sombra de teu ser amar, porque no nevoeiro de uma manhã fresca, de brisa húmida, te foste, sem anunciar.
Perdido, no meio de um sentimento larvar, que me consome as entranhas, me destrói o amor-próprio, me esquenta o corpo, tanto “gatinho”, tanto…. Pois queria te encontrar!.
Uns me dizem que por ali foste, outros nem ouviram falar de ti Beatriz, e eu aqui tonto, zonzo de tanto clamar, chamar o amor perdido naquela manha de brisa húmida, que me humedece o corpo. Onde estás?
Sinto o cheiro, o perfume, o teu calor, no trilho da vida, mas continuas a escapar, e eu sem te encontrar.
A esperança é vã amiga, é companheira de viagem, me empurra, me diz…. “vai, vai…. Tu vais encontrar… Beatriz!!!!....”.
Pobre companheira, de ilusão vã, é a única que não desiste, me incentiva a continuar.
Boa amiga, conselheira até, esta esperança, nunca abandona este corpo que está a definhar, sentindo exausto o passo, o martírio de tanto andar.
Levo flores, talvez numa ilusão de te trazer, pelo perfume de uma rosa, duas ou mais que tu quiseres, e assim te conquistar….sim, porque afinal as flores se dão bem no jardim do teu amar.
Onde estás Beatriz, não sinto o teu palpitar, o teu respirar…?
Lembro a cor de tua pele, de teus olhos também, e ate de teu refilar, mas sabes… tanto pergunto, mas ninguém me responde…. desconhecem…, dizem, que quem é por ali não passou, não deixou esse perfume no ar.
Oh! Beatriz, que trilho esse, que o tempo teima em apagar?
Aqui e ali, encontro pedaços do teu amar, um beijo perdido aqui, outro ali….há! também um olhar num outro local…, abraços encontrei também…, e algumas lembranças…, mas de ti nem rasto, sumiste qual deusa que regressa ao seu habitat natural…. O Olimpo!.
Neste caminho que quero não errado, por onde faço a minha procura de ti, o que encontro farto, são as lágrimas derramadas que me ensopam a visão, me dificultam o caminhar.
Todos esses sinais de ti, recolho, carrego num esforço tumular, esperando com eles poder te resgatar, afinal, não és tu a dona de tanto amar?
Sinais, simplesmente sinais que queres apagar, mas de tantos que eles são, atabalhoada para trás deixaste ficar. Não tem mal, porque servem de referência, de garantia a um amor imortal…!!!.
Com esse sinais, “retalhos” de amor vivido, espero “construir” o “castelo” onde vou guardar tudo, mesmo tudo, esse espólio, indestrutível, que ingenuamente quero conservar não vás tu voltar, … já viste, que “vestirias” tu se não te devolver o que deixas-te cair?
Nesse “castelo” com forma de coração, não há que enganar, a porta é única, talvez a saída nunca a vás encontrar…, mas para quê? afinal não queres amar?
Oh! Beatriz, que te sinto, te pressinto, e não te consigo enxergar…, que fazes, por onde andas…. Quem estas a amar?
Não desisto, mesmo com o desalento a espreitar, pois levo a esperança comigo, a ilusão de te encontrar.
Os caminhos são longos, parecem nunca acabar, mas te digo, quando para trás olho, tenho vontade de continuar…, tanto que andei, tanto que chorei, tanto que amei… hei-de te encontrar, prometo Beatriz…,porque tu és o mar, tu és o fim de tudo, és a profundeza de um amor sem fundo.
Sabes, não basta “fugir”, pois primeiro é preciso o amor matar…, e ao que parece, nunca ninguém o conseguiu, a não ser, só o abafar, calar, e suportar num sofrimento calado, numa tortura sem sentido.
Quando o sentimento existe, quando a dor persiste, porquê calar? Afinal nossa vida não é amar?
O bom não se enterra, bem como o mau que não se deve lembrar, mas o amor esse sim, tão bom de verdadeiro sentido, de felicidade vivida, porquê enterrar?
Nesta vida, onde viver por vezes é difícil, e amar um desígnio, não devemos esquecer, mas sim lembrar, o bom, o mel, o bem-querer, e desejar, pois já basta o sacrifício de ter que caminhar.
Eu quero lembrar, eu quero “viver” esses momentos, essas alegrias essas vontades imensas de amar, e de felicidade incontida….pois nelas encontro a força, a energia e a vontade de estar vivo….e acima de tudo, sinto Deus quando amo!.
Deus amor, projecto de vida, força universal, argamassa, força, e vida…, Tu és amor e eu teu servo senhor.
Oh! Beatriz, que sentes o sangue ferver, não bebes? Não te sedentas? Porque deixas que o calor aperte, e o sofrimento vença?
Bom, minha amiga esperança, continuemos, me ajuda, me dá a mão, me segura o andar, mas não fiques para trás, pois na frente deves estar…, eu te sigo, puxado pela ponta de teu cajado, e quando te olho, esperança, sinto o teu brilhar no olhar, como que me chamando…, “ anda, vem, nós a vamos encontrar….!!!!”.
Por onde andas Beatriz de bom olhar, que te pressinto, e te escapas, sem que te possa enxergar?
Te amo Beatriz!


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quinta-feira, 16 de abril de 2009

És o Meu Rio de Àgua Fresca….


És o Meu Rio de Água Fresca….

Na sede que passo, nesta fome de ti, nem sei que faço…., porque sinto o passo dormente, fraco de correr pelo teu regaço.
Na ânsia de te ver, te encontrar, lanço meu olhar, num acto tolo, como querendo trespassar o opaco das paredes que me encerram… como eu gostava “viajar”, ir num e vir noutro passo…. mas não posso, eu não posso!!!.
Sentir a tua pessoa, eu me esforço, e te digo quase faço. Não sei bem de que falo, não sei do que penso, mas que te sinto, sinto!.
Sentir teu cheiro, o teu perfume, o teu sorriso… oh!. Ventura, oh!. Sofrimento, que fazes? Por onde andas?.... e eu aqui num lamento!!!. Vem, corre, aproveita este rio de água fresca… sacia-te na sua frescura, e já agora aproveita, traz para mim um pouco de tua brandura.
És o meu rio, de torrentes velozes, mais parecendo ter pressa de desaguar no mar…, mas repara, porque corres tanto, se de água já o mar está cheio?
Deixa estar, segura teu ímpeto, não tenhas pressa, porque a distância até à foz deste rio de água fresca, é ainda grande, e muitos estreitos rápidos tens que enfrentar, quedas, penhascos, precipícios…, mas eu sei, que mesmo depois de tudo acontecer, de tanto correres vais acalmar.
Ouço o teu rufar, como água passando veloz na garganta, talvez a sede de te beber não deixe eu pensar, que talvez lute….mas acabe por perder!.
Sabes, és o meu rio de água fresca, costumo lá andar, e me deleitar, sentir o teu borbulhar, numa agitação frenética, quase louca, mas sempre no leito do teu regaço… é com essa água que a sede mato.
Esta sede, que me greta os lábios, me turva a visão, me enche de secura o coração….faz de mim um ser em contracção, redução de massa muscular…, mas como queria eu te beijar, molhar meus lábios, refrescar minha fronte, sentir o doce sabor do fresco do teu abraço.
Não corras, não vás de encontro ao penhasco, deixa o tempo ajudar… afinal eu estou a lutar, mas confesso, sinto-me esgotar, e talvez deixar-me embalar na velocidade de tanto querer amar.
És o meu rio de água fresca, no qual encontro a criação Divina, na transparência de tuas águas cristalinas, quais borbulhas gasosas que teimosamente teimam em subir ao céu. Tanto borbulhas…. desculpa, tantas borbulhas queria eu dizer, essa água deixa libertar, talvez seja vida, seja amor a querer chorar….
Deixa que eu beba, deixa que me “afogue” neste mar, neste rio, neste borbulhar, deixa que a sede morra, deixa a fome de ti passar, és o meu rio de água fresca, onde me quero banhar.
Quando te observo, quando a face na água te vejo, no meio daquela correnteza louca, porque tens pressa de desaguar? E logo no mar, onde há água até fartar….
Oh! Meu rio de água fresca, que corres apressado, se calhar tens razão, a vida são dois dias e não é que este vai na conta!!!. Abranda a correnteza, deixa meus lábios refrescar, sentir teu corpo querer beijar… me mata a sede!!!.
Sabes, Beatriz, que neste rio de água fresca te banhas, eu te espero lá na foz onde desagua teu leito caudaloso, talvez lá, possa te segurar, prender amar, abraçar, e assim impedir de com as minhas lágrimas teu rio engrossar.
Te amo Beatriz, de águas frescas…..eu te bebo, me sacio, e deleito, na tua correnteza, eu espreito no meio de tanto borbulhar, procuro tua face, teu olhar, teu sorriso e me deixar amar, oh! Beatriz.

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

No Teu Encalço....Beatriz!!


No teu encalço, caminho,
num mar de correntes fortes,
navego, com terra à vista,
sofucado,
vá eu afogar,
não quero sortes,
só teu carinho.
Num sentido único,
sem retorno,
numa braçada,
num pensamento
que quero púdico.
Num sorriso, num sufoco,
no esbracejar,
gritar, chorar,
no teu encalço, caminho,
te salvar numa
laçada, pensada
no teu sofrimento... toco!.
Ondas alterosas,
bravio mar, de espumas,
alva brancura,
não quero soçobrar,
querendo não afogar,
o que tanto custou
a ganhar.
No teu encalço, caminho,
Beatriz,
vencendo as ondas,
fazendo barulho....
baixinho... caminho!.
No meu mar agitado,
batendo sorte,
neste borbulhar cansado,
por vezes te sinto,
te toco, não à morte.
Mas... pobre de mim,
exausto, quase afogado...
resisto, respiro,
insisto...
No teu encalço, caminho,
Beatriz de olhar molhado!.
onde as lágrimas
saem, sem saber a
nada.
Oh! ondas alterosas,
maldosas,
tormentosas,
não me afasteis do sonho,
neste mar coalhado,
matreiro,
onde luto por encontrar-te!
Que me foges, escapas,
no teu carinho,
as ondas são fortes,
as braçadas frágeis
meio a esta espuma alva
me engano, bebendo
de teu salgado
no teu encalço, caminho.
Qual esforço, sobre-humano.
Beatriz, de doces cansaços
de ondas agitadas,
porque te afogas
no mar das dúvidas?
Deixa meu braço chegar-te
minha mão,
meu corpo abraçar-te
Não, soçobres,
não afogues
não mates
o amor é vida
neste mar agitado,
deixa a calma
batida
deixa a dúvida
que na vida,
te encontrarei
no teu encalço, caminho,
Beatriz!!!.


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Desertos de Vida.....


Desertos, vastas áreas de areia, inóspitas, onde o caminhar é difícil, talvez impossível se não houver aprovisionamentos suficientes, porque o perigo de por lá ficar é mais que muito.
Fazer a travessia do deserto, é talvez o lugar mais comum dos humanos, porque todos nós temos um deserto na nossa vida.
Por vezes damos sentido a essa "travessia", como um momento de purificação, de reflexão onde pela ausência de ruído, de sons, de "lixos", podemos atingir um estádio de desenvolvimento espiritual mais elevado....é o momento da reflexão!!!.
Os políticos usam-na muito, e dão-lhe um sentido penalizador, é a modos como um degredo por um acto, ou eleição mal sucedida. Mas de facto todos temos um deserto, que pode ser mais ou menos extenso, tudo dependendo do do nosso grau de espiritualidade.
Os desertos podem ser significativos, mais ou menos expressivos, segundo os nossos objectivos de vida, pois neste contexto falo de desertos que tem a ver com algo de terráqueo, de mundano, das coisas dos homens e sua governação.
Queria contudo falar dos desertos do coração, das solidões vividas, e de abandonos sentidos.
Esses são os desertos mais comuns, muito mais que imaginamos. Eles estão fixados na mente, nos corações de cada humano.
Não são conhecidas as "medidas", o "tamanho" dessas "áreas" não materiais, mas teem seguramente a extensão do desgosto, da grandeza de alma de cada um, sendo por isso muito variável.
O sentimento do deserto de afectos, das solidões vividas e impostas, sofridas, são os desertos que mais temos que vencer.
Neles por vezes nos refugiamos, e são perigosos, porque sabemos como lá entramos, e não sabemos por vezes como de lá sair.
Encontramos por "lá" a paz, o momento de reflectir, de interiorizar, mas cuidado, senão formos "equipados" de modo a poder de lá sair, talvez nos percamos sem encontrar retorno. Fundamental, levar uma "bussula" de amor!!!!.
Todos temos uma vez pelo menos na vida o nosso deserto de afectos, de sentimentos esquisitos que sentimos tocar as raias do abandono.... da rejeição, do mal-querer, ou pior do mal-amar.
Se nos for imposta essa caminhada, deveremos aceitar, pois é uma oportunidade única de experimentar a dor, o sentimento da angustia, do abandono, do estarmos entregues à nossa dor, a nós mesmos..., sermos forçados a encontrar o caminho, o trilho, o equilíbrio, o....amor!!!.
Se levarmos a tal "bussula" de amor, talvez seja mais fácil sair de lá, e vencer a experiência, mas que dificil é, é!!!.
Eles, os desertos, nos infligem miragens, nos fazem sentir alucinados, nos podem atirar para o fundo da vida, para o poço dos infelizes, para as masmorras dos desgostos, para as coisa negras que a vida tem. Caminhamos, caminhamos sem saber bem em que direcção, mas com um objectivo....sobreviver!!!.
Eu caminho, eu ando, e as marcas de meus passos nas superfícies lisas, e ondulantes das colinas dos meus problemas, para trás ficam como uma assinatura, como uma identificação, como as marcas pessoais do que fiz, faço, e hei-de vir a fazer, sejam coisas boas ou más, mas por lá ficam, e eu não queria que se convertam no ódio do que fiz e não devia..., do que quis e não tive..., dos sonhos vividos e não conseguidos...., não queria ver essas marcas como as chagas de uma vida, que quis de amor vivido.
Os desertos fazem parte da nossa vida, são parte intrínseca da nossa natureza, devemos atravessa-los, mas não nos demorarmos por lá, porque se formos lentos a encontrar saída, talvez acabemos por nos quedar, soçobrar, mergulhados na maior dos sofrimentos..... a sensação de que nunca fomos amados, ou queridos, mas simplesmente .... usados!!!.
São os desertos de vida....

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

DIA DO BEIJO....


DIA DO BEIJO….

O Beijo, o contacto com a alma de cada um, o clímax do toque, a sensibilidade levada ao extremo, o “Grito de Ipiranga”, a “entrada” no “Castelo do Amor”, o poder dizer….. “pertences-me, te amo….!!!!”.
Algumas áreas da antropologia, consideram-no uma reminiscência canibal, a que nós humanos pela nossa inteligência e sensibilidade demos o sentido (feliz!!!) de amor, de bem-querer.
Seja o que for, não importa, ele é o gesto visível, a vontade manifesta fisicamente de amor. Se por ele nos contagiamos com algum vírus mais ou menos aborrecido, ninguém se lembra disso…. o importante é beijar, é dizer … “ Te amo!!!”.
No beijo concentramos nossa força sentimental, demonstramos nossa paixão, e podemos num beijo “descobrir” quem somos, como amamos.
O beijo, é o mote, é o grito, é o gesto público mais aceite pela sociedade, que contem em si toda a carga erótica da sexualidade humana, e ainda bem, que aprendemos a ver no beijo, no abraço e um beijo, um acto puro, que é próprio de seres racionais, dotados de inteligência Divina, e não ter uma atitude hipócrita, cínica de condenação.
Não faz muito tempo que o beijo era algo de pecaminoso, de luxuriante, de intimo para ser dado em publico, tal a carga emotiva e intima de um beijo, mas hoje, felizmente, nós sociedade, aprendemos a ver no beijo e sem pudores falsos, bolorentos, um acto nobre, de alguém que se quer bem. Porque não aceitamos os demais gestos de amor?
O beijo fugidio, na face, na boca, na testa, no pescoço, nas mãos, no pescoço, nos ……. (sítios mais incríveis…!!!), sei lá, pelo beijo nos damos, nos oferecemos num acto sublime de afecto puro, declarado pelo murmúrio prazenteiro de um amor explosivo, qual “vírus” contagioso que nos toma a alma e o corpo.
As descargas emocionais, (há quem diga … electroquímicas nos neurónios…), proporcionadas pelo beijo são incontroláveis, e normalmente são a “porta” por onde se entra no coração de quem desejamos… O beijo, o acto primeiro do amor, do bem-querer, desejar!!!.
Se beija na rua, em casa, e nos locais de trabalho…, mas também nos jardins, cinemas, e no nosso quarto, sim, no nosso quarto e às escuras, não precisamos de ter luz, pois tais como um míssil que se conduz por ondas de calor, os lábios se procuram e não falham no toque certeiro, num abraço lânguido, num estertor de corpos, culminantes de amor físico.
Hoje é dia do beijo, mas eu não preciso desta efeméride…. Sou beijoqueiro crónico, e não procuro “remédio” para este meu “mal”. Quero viver assim, com ele, até ao fim.
Beijarei sempre, que queira, o coração me mande, e o amor consinta!!!.
Contudo quero, alertar para a mercantilização dos afectos, ou seja, converter algo que é nobre, digno, num pretexto para facturar mais uns cobres em prendas, prendinhas e lacinhos.
O dia dos namorados, do idoso, da mulher, do pai, da mãe, dos …..Blá, blá, blá, tantos que eles são, que os 365 dias não chegam!.
Não vamos esperar pelo dia de ……, para fazer o que temos a fazer, e neste dia, hoje mais propriamente dito, o dia do beijo, eu vou aceitar vive-lo, e tentar beijar, claro se me deixarem, porque a quem eu queria dar beijos, está ausente, longe, e esquiva, e talvez passando menos bem, mas mesmo assim, irei fechar os meus olhos, e num gesto tolo, como de um puro utópico, que não idiota, eu irei segurar a nuca, o pescoço, e beijar de forma lenta, húmida, e demorada a boca com lábios de cor romã, e pensar….
“Te Amo!!!.”
Beijem, fiquem lambuzados, mordidos, mas …… amados!!!.
Num beijo se ama, deseja, e tem, mesmo sem que o “resto” não aconteça, podemos aceitar, que no beijo, concentramos toda a nossa vida emotiva, e sentimental, e quando damos um beijo, podemos ter a certeza de que tudo já aconteceu entre nós, mesmo tudo,
Porque um beijo, é o desejo, é paixão, é a certeza, de que tudo a partir dele é de esperar, e não condenar.

Agora deliciem-se com estas questões abaixo:


Os beIjos podem sêr:

  • 1.. Beijo na mão..! ..adoro-te
  • 2.. Beijo na bochecha....Só quero ser um amigo
  • 3.. Beijo no pescoço....Desejo-te
  • 4.. Beijo nos lábios....Amo-te
  • 5.. Beijo nas orelhas....Só estou a fazer joguinho
  • 6.. Beijo em qualquer outro lugar....Não vamos deixar-nos levar.
  • 7.. Olhar nos olhos....beija-me
  • 8.. Brincar com teu cabelo....Não posso viver sem ti
  • 9.. Mãos na sua cintura....Amo-te demais pra te deixar ir embora

  • Os Três Passos:
  • 1.. raparigas: Se algum rapaz fica fresco contigo, da-lhe uma tampa.
  • 2.. rapazes: SE A RAPARIGA TE DÁ UMA TAMPA, BEIJA-A.
  • 3.. rapazes e raparigas: Fechem os olhos quando beijarem alguem, é feio ficar a olhar fixamente.
Os Mandamentos:
  • 1 Não deves apertar com muita força.
  • 2 Não deves pedir um beijo, simplesmente dá um.
  • 3 Deves beijar a cada oportunidade.


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No Teu Sono, Eu Zelo .... Beatriz!!!.



No teu sono dos justos, depois de uma batalha bem guerreira, eu zelo pelo teu descanso.
Nos árduos caminhos, por entre ravinas que a vida nos coloca, eu zelo por ti.
Nas tuas dúvidas, e natureza tão humana, nas fragilidades da caminhada, eu zelo por ti.
Agora que descansas, num sono que sei profundo, enquanto eu por aqui zelo pensando como teu sono possa ser retemperador, eu te digo..... me abato, mas caio devagarinho.
Na ausência do teu sorriso, uma imagem se detém em minha pobre mente sobre-aquecida de tanto "viajar" no teu encalço, não vá eu perder de vista o porto de abrigo, onde possa enfim ter descanso.
Sei que dormes, porque te sinto, e não minto se te disser, que os olhos pesam, o corpo doí, mas o coração ama. Não minto!!!.
Tenho a sensação da pele, do toque aveludado, do gemer contido, num sussurro abafado, quando em ti toco e sem saber por qual lado eu posso manter teu sono..... acordado!.
O calor da cama, o apelo do quente aconchego, o teu respirar mais parecendo querer abafar, num movimento lento, entre o sono e amar, deixar o beijo saltar.
Quero ver-te dormir, com esse ar de quem está no paraíso, num relaxe pecaminoso, de formas curvadas, de um apelo contido... eu te amo!. Dorme, o dia foi bravo, a batalha está no intervalo, as forças não podem faltar, e o dia se advinha, sinto os pássaros chilrear, o galo está a cantar.
Eu zelo pelo teu sono, quero que seja continuo....mas teu ar pecaminoso, as formas curvadas....sim, em ti toco, num pensamento voraz, sedento de amor, há como eu queria manter o teu sono, e eu aqui acordado.
Pressinto o desalinho dos teus cabelos, "vejo-os" por todo o lado, mal vislumbro tua face, no meio de um tom claro, onde descubro os teus lábios num beijo continuo, e os olhos teus semi-cerrados, num olhar esguio de sono não acabado, mas te digo, Beatriz, eu zelo pelo teu sono.... acordado!.
Os pássaros cantam, seu chilrear é maior, o dia espreita, e eu aqui zelando, para ter a certeza de que teu sono é justo, e verdadeiro.
Sou o guardião do sonho, há desculpa...... do sono!!, o cansaço trai, já me troca as palavras, mas não o pensamento..... onde reside o alimento de um amor sofrido.
O corpo está aquecido, a vigília é longa, e sabes Beatriz.... não queria que fosse curta, porque enquanto dormes, eu sei que te contemplo...e assim posso "viajar" por ti adentro, como quem arruma o pensamento, como quem num lamento terno caído.... desejoso, ardente num corpo sedento... como te amo Beatriz!.
Minhas costas dão sinais de ceder, mas não desisto, então não sou o guardião de teu descanso Beatriz?.... tal como um soldado que sua princesa vigia, eu não quero cair exausto antes que seja dia, sem que tu antes me digas .... Bom Dia!.
Queria assistir ao teu amanhecer, ao teu esbracejar, e ver teus musculos estirar, e ouvir o teu gemido, na tua voz quente, dizer.... "já?!!!..., que horas são?...."
Gostava te servir um manjar, um pequeno almoço de chocolate, ou um sumo de frutas natural, talvez gostes.... não??!!.
Ok!, quando quiseres diz, porque não quero com nada faltar!.
Da saudade também se vive, dos momentos gostosos não vou largar, deixar cair meus pensamentos, relaxar meu sentimento. Posso cair de dor, de estretor arfar, mesmo não dormindo por tanto zelar, quero este amor guardar e conservar.... porque é pecado deixar o que custou tanto a ganhar!.
Te Amo Beatriz!.


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domingo, 12 de abril de 2009

O Amor Não se Mata, Porque Amor é Imortal!!!


Sim, o amor é irmotal, não morre!.

Quando digo isso, não me refiro à eternidade do amor, que é tratado pelos eruditos da literatura, pelos músicos que o cantam, ou pelas películas mais ou menos imortais que eternizam o amor no seu abstracto, no seu geral como uma sentimento nobre, lindo, divino, como a "chave" para todos ou quase todos os problemas dos humanos.
Refiro-me ao amor pessoalizado, no concreto de duas vidas. É desse amor real que falo, não do amor filosofado qual sentimento Platónico, também tão importante para nós....!!!!.

  • Quando se ama mesmo...
  • Quando nos queremos mesmo bem...
  • Quando nos abandonamos a nós mesmos, para que o outro esteja bem...
  • Quando não dormimos para guardar o sono do outro...
  • Quando nos preocupamos se o outro está alimentado, ou descansado...
  • Quando o outro chora, e nós lhe enxugamos as lágrimas...
  • Quando o outro sorri, e nós damos gargalhadas de felicidade...
  • Quando o outro vence uma etapa, ou uma batalha, e nós lhe proporcionamos o descanso dos guerreiros...
  • Quando o outro nos olha, e os seu brilho nos ofusca...
  • Quando o outro nos abraça, e beija, e nós sentimos as pernas ceder...
  • Quando....... nós amamos mesmo, mesmo...
  • Quando o outro não está, e nós ficamos com a sensação de que estamos "vazios"...
  • Quando a saudade nos consome a alma, e martiriza o peito....
  • Quando tudo isto nós sentimos, nós amamos mesmo!!!!.
  • Quando.....

Este amor, esta dedicação e vivência não mais morre, no sentido de fazermos de conta que nunca existiu.... impossível !!!.

É horrível querer varrer este amor para "debaixo do tapete", tentando iludir o coração, fazendo que tudo não aconteceu, não existiu, é a tortura do doce, do bom, do gostoso, daquilo que nos fez e faz bem.....

Viver, passando uma vida por cima do tapete onde "escondemos" o amor, é o pisotear dos nossos sentimentos, daquilo que temos de mais nobre... o amor!!!.

Tentar, fazer de conta que tudo é acidente, que nada aconteceu, que é virtual, e dizer.... "ok!, basta!", é talvez a pior maneira de dizer e falar de amor, porque estamos a negar o que sentimos, a felicidade vivida, e a recusar a paz dos corações, a vida com amor.... é "comprar" a tortura, à má consciência, é o recalcar da felicidade, é negar a Deus, é optar pela amargura, é talvez na pior das hipóteses.... tornamo-nos rancorosos, amargurados, e "invejosos" do amor que vemos os outros viver, e sentir, e desejarmos para nós mesmos o anti-amor, e nos colocarmos na prateleira dos "encalhados", dos sem amor, daqueles que pensam (mal...!!! ), que nunca nasceram para se sentirem amados, ou amar alguém!.

Rejeitar amor, renegando-o, ou omitindo-o, é negar o alimento do coração, da alma, da vida, e é comparável com o negar alimento ao corpo moribundo, faminto, deixando que ele morra na sarjeta da vida!!!.

" LEMBRAR É FÁCIL PARA QUEM TEM MEMÓRIA, ESQUECER É DIFÍCIL PARA QUEM TEM CORAÇÃO!!!"

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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Saudade....


Saudade, sentimento de ansiedade, torturante, insuportável.
Sentir saudade, é algo que só se tem de algo que nos é grato, de algo que nós gostamos, amamos.
Nós sentimos saudade do que nos fez bem, do que nos fez sentir paz, e felicidade. Ninguém tem saudade de uma dor, de uma coisa má, de algo que não queremos ver repetido.
Eu tenho saudade sim.... muita saudade, e nem sei como vence-la, bem que tento, mas não consigo.
Penso que é dos sentimentos que mais comuns são, e que tão mal nos fazem.
Vivo momentos de saudade, dormito, e a vontade de me alimentar é pequena, pois a saudade nos faz sentir assim. Provoca insónia, provoca angustia, provoca sofrimento.
A saudade é a força que mantém laços, que mantém sentimentos, mesmo que por vezes os não queiramos ter..... saudade, só se tem daquilo que se deseja!.
Este sentimento, muito cantado pelo nossos músicos e cantadores... é fonte de poesia, e sonho, de coisas queridas, desejadas e não tidas.
A saudade é como um acido, porque quanto mais dura, mais cresce, mais corroí o corpo, a alma, e o sonho....pela saudade, somos capazes de fazer coisas incríveis, desde que seja a melhor forma de não ter saudades.
Costumamos dizer.... "matar saudades....".
Esta expressão popular, só nos está a dizer que queremos"matar" aquilo que não queremos ter..... saudades, e se falamos em "matar" é porque a saudade, é má, é corrosiva e pode ser fatal.

Eu tenho saudades, muitas saudades..... queria tanto "matar" essas saudades, queria mesmo.


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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Para Oferecer Com Flores!!!!!!!


Poesias, Brotam do Peito, Talvez Mintam, Talvez Falem Verdade, Mas Falam do Que Sinto.....


Eu tenho tanto pra te falar
Não sei por onde vou começar
Toda hora que eu te vejo
Quase morro de desejo
Acho que é paixão
A timidez tentou me calar
Mas desta vez não posso guardar
Toda hora eu te admiro
Toda hora eu te respiro
Acho que é paixão
Será que é amor
Parece muito mais
Meu anjo minha flôr
Minha canção de paz
A luz do teu olhar
Clareia o meu viver
Não posso mais ficar sem você
Não deixa o nosso desejo virar poeira
Um oceano de amor que não pode secar
Minha paixão eu te juro é pra vida inteira
E você pode usar e abusar de amar


............


Com você eu vivi........um mais lindo sonho de amor
Hoje vivo a chorar......meu universo desabou
E quem me vê assim......perdido sem saber de mim
Sabe o quanto te amei......do sonho não quis acordar
Mas tenho que pisar no chão......ressuscitar minha emoção
Tentar de novo ser feliz.....me entregar
Como pede o coração
Eu te amei com toda força do amor
Fui muito além do meu querer
Te dediquei a minha vida
Eu busquei a felicidade pra nós dois
Mas ficou tudo pra depois
Chegou ao fim não tem saída....te amei!
Eu te amei com toda força do amor
Fui muito além do meu querer
Te dediquei a minha vida
Eu busquei a felicidade pra nós dois
Mas ficou tudo pra depois
Chegou ao fim não tem saída..


.......................


Ainda É Tempo Pra Viver Feliz
Me cansei de ficar mudo, sem tentar
Sem falar
Mas não posso deixar tudo como está
Como está você?
To vivendo por viver
To cansado de chorar
Não sei mais o que fazer
Você tem que me ajudar
Tá difícil esquecer
Impossível não lembrar você
Você, ê, ê...
E você como está?
Com o fim do nosso amor
Eu também to por aí
Já não sei pra onde vou
Quantas noites sem dormir
Alivia minha dor
E me faça, por favor,sorrir
Vem pros meus braços, meu amor
Meu acalanto
Leva esse pranto pra bem longe de nós dois
Não deixe nada pra depois
É a saudade que me diz

Autor : ARLINDO CRUZ

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A vida ensinou eu sei, vivendo aprendi amar
Morrendo de amor sonhei com as voltas que o mundo dá
Perdi meu amor chorei, meu pranto molhou o mar
Perdido de amor jurei, de novo te encontrar
Mas quando te encontrei minha namorada
Sumiu minha voz pensei, mas não disse nada
E quando você me viu, sorriu a saudade sim
Eu vi em você o amor e a felicidade em mim
O desejo falou por nós disse assim:
É o fim da tristeza
Bom deÂ…mais o amor que a gente faz
Não tem fim nem adeus nunca mais
É a felicidade em mim
A vida ensinou eu sei, vivendo aprendi amar
Morrendo de amor sonhei com as voltas que o mundo dá
Perdi meu amor chorei, meu pranto molhou o mar
Perdido de amor jurei, de novo te encontrar
Mas quando te encontrei minha namorada
Sumiu minha voz pensei, mas não disse nada
E quando você me viu, sorriu a saudade sim
Eu vi em você o amor e a felicidade em mim
O desejo falou por nós disse assim:
É o fim da tristeza
Bom deÂ…mais o amor que a gente faz
Não tem fim nem adeus nunca mais
É a felicidade em mim.

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Nunca mais ouvi falaaaaaar de amor
Nunca mais eu vi a flor
Nunca mais um beija-flor
Nunca mais um grande amoooooor aaaassim
Que me fizesse um sonhador
Levando a dor pra ter um fim
Pra nunca mais e nunca mais
Ah, meu amor, eu tive jeito de sorrir
Eu tive peito de me abrir
Ando louco de saudade (Saudade Saudade Saudade ôô)
Que é louca por você
Ando louco de saudade (Saudade Saudade Saudade ôô)
Que é looouca por você
O tempo voa... e não perdoa
Só magooooa... solidão
Quem ama chora... chora quem ama
Quem diz que não ama, não sonha em vão
Se a gente chora... é tem saudade
Até se atreve voltar atrás
A velha frase... o vento leve
É até breve não nunca mais.

Arlindo Cruz / Acyr Marques / Franco

Amigos....Psicanalistas Por Amor!!!!!


PS.: Re-edito texto meu, postado em OUT/2008, por felizmente sêr muito actual.
Este pensamento, o dedico a todos os que me ajudam, compreendem, e de alguma forma me fazem viver, mesmo às vezes quando eu não quero, tantas as vezes que sou naufrago!!!.
Tenho uma Leitora, que assina Brisa, outras vezes BRE-PA, que de tão assidua, já não sei se luto por mim, ou para escutar seus comentários tão nobres, sábios, que em cada vez que não acontecem, mais parece que me sinto nú!. Obrigado Brisa, BRA-PE, és fantástica!!!.

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Amigos, todos os que nos rodeiam, que se preocupam com nós, nos ouvem, guardam silencio e nos respeitam o coração.
Podem sêr de fresca data, ou até mais antigos, mas acima de tudo devem merecer a nossa confiança.
Não devemos confundir amigos com conhecidos, coisa muito frequente hoje em dia.
No amigo depositamos as nossas fraquezas, as nossas magoas, tristezas, e, coisas também boas que a nossa vida vai tendo, porque não!.
Sempre precisamos de um ombro amigo, numa palavra que sabemos amiga, de um confidente. Ele é o nosso confessionário, ele é o nosso psicanalista por amor.
Pessoas há, e são muitas que vão até um consultório medico, fazer psicanálise, mas pagam para isso, ou não seja o médico um profissional preparado para escutar, escutar, escutar pacientemente.
Num amigo, fazemos exactamente o mesmo, só que não havendo dinheiro neste processo, terá que haver forçosamente ...... Amor!!!.
Para que servem os amigos???? Os amigos de verdade?
São o nosso refugio, os nossos confidentes, os nossos conselheiros......em momentos de nossa vida quer sejam maus, ou bons. Deles só esperamos amizade pura, sincera, desinteressada, a troco de nada, que não seja....... amizade, só amizade e porque não amor?.
Quando falamos para um amigo, e, desabafamos, sendo que as vezes nos convertemos nuns tagarelas incorrigíveis, ou mesmo piegas, e esses amigos nos ouvem, estamos a fazer psicanálise com amor, com amizade, porque confiamos, ou ele(a) não seja nosso amigo.
Um amigo, não critica...... compreende!!
Um amigo não condena..... tolera!!
Um amigo não abandona...... acompanha-nos!!.
Eles são insubstituíveis, e não há nenhum medico psicanalista que os substitua.
O amigo chora ao lado do infortúnio alheio.
O amigo sorri ao lado da alegria alheia.
A pior da traição, talvez esteja no segredo, no desabafo incontido que ele escutou e logo comentou com mais alguém. Traiu!!!. É horrível.
Ao falarmos de nós a alguém, praticamos psicanálise, libertamos nossas dores, nossas duvidas, esperançados num cochicho, ou opinião que nos possam dar orientação.
O amigo é o nosso porto de abrigo, é aquele que sabemos estar a espera de nós para nos estender
as mãos, ajudar a levantar, ajudar a enxergar mais além...... é nosso amigo.
A ele se pede companheirismo, soliriedade, e voto de silencio. É um amigo.
Os amigos, são a anti-tese dos psicanalistas, são aqueles que mesmo não sendo doutores, são-no mais que isso ......... são amigos mesmo!!!!!!

A "Coisa", O "Coiso" ou Como Nos Sentimos Inuteis...

Uma coisa, ou coiso, algo que definimos como quase abstracto, no espaço, sem forma, ou conteúdo.... a coisa, ou o coiso.
Sêr brilhante, sêr desejado, procurado, e zaz-traz-páz.... viramos a coisa inútil.
Podemos sêr pensadores, sonhadores, arqui-românticos, mas o prazo de validade é dramático.
Tudo tem prazo de validade, mesmo nós, por mais fantástico que sejamos.
Podemos sêr disponíveis, lutadores, incríveis mesmo, porque não podemos evitar nos tornar naquela coisa....o que era e já foi, a lembrança, e o esquece, já eras!!!.
Podemos filosofar, argumentar, mas não nos livramos de acabarmos naquela coisa, ou coiso.... naquele individuo que sendo até muito simpático, virou uma coisa, que pena..... "era tão dedicado, amoroso....!!!", dirá o comum dos mortais.
Ficamos com a sensação de uma frialdade, de uma humidade que nos humedece o corpo, gela o coração..... um desconforto, sentimos uma coisa....
O coiso e a coisa, coitados..... a parte mais ínfima de um ser humano, que ainda o pode definir como uma pessoa....boa!, mas coitado..... virou naquela coisa!.
Eu não queria ser aquela coisa, aquele fulano, que até é muito inteligente, mas poxa, chato, aborrecido...... zaz-traz-paz,.... virou a coisa.
O idiota útil, o útil de um idiota, servidor, com mentalidade "slave", pois então, condição base para poder ser a coisa... !!!
Deste, tanto deste, sofreste, sofres, de tudo inventaste, mas não te safaste..... hoje és a coisa, aquela coisa que tão boa foi no passado.
Não resmungues não, porque não fizeste mais que a tua obrigação..... amas-te? porreiro, mas também foste amado.... se deste, também recebeste!!!, sendo assim porque reflicto no meu status.... sou a coisa.
Nao quero ser a coisa ou coiso, não quero estar desprovido de dignidade, já que por amor me dei, dei, dei, dei..... e nao querendo fazer contabilidade, (que nestas coisas de afectos, que ninguém dê esperando receber), mas é bom sentir o retorno, a recompensa do biscoito canino após uma malabarice circense!!!.
Há pois..... a coisa funciona assim!!!.
Não à coisa, e ao coiso, ambos coitados!!!!. Não sou idiota, burro, ou coitadinho, mas um homem de boa fé, que vive em função da sua condição de dignidade e princípios que aplico em todos os meus actos de afecto.
Eu sou muito mais que uma ordinária coisa/coiso, que foi útil, e já era..... não!
Eu sou homem, eu sou amante, eu sou digno, eu não tenho prazo de validade, sou imortal na alma, que é aquilo que me faz lutar pelo amor que tanto se me escapa.
Não à coisa!!!!.


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