Acerca de mim.....

A minha foto
Cristão, oriundo de uma família conservadora, praticante e de valores religiosos. Sou crente, temente a Deus, pecador, observador do fenómeno divino!. Respeito as opções de cada um, não faço diferença de crenças, e partilho a fé na diversidade de valores cristãos. Pratico a humildade, a solidariedade,e a fraternidade, dou a face se tiver que ser, dou a camisa do corpo ao irmão carente. Sou solidario, e com uma visão da vida muito pessoal, procurando ser sempre respeitador, e não violador de consciências, ou das dignidades. Nao quero ferir ninguém, tão sómente ser justo, correcto, e sensível no que penso, como escrevo, e como me dirijo as pessoas, como inter-actuo com elas. Não faço da vida um problema, e não faço do meu amor-proprio o centro do universo. Tenho a consciencia que não estou só neste mundo, e que todos são meus irmãos em Deus. Faço deste espaço, o meu ponto de encontro, de ideias, pensamentos, dúvidas, procurando sempre têr a minha alma gemea falando comigo. Não temo a critica, não tenho a pretensão de sêr dono da verdade, pelo contrário, expresso sentimentos, opiniões, e trabalho essencialmente os afectos, que me são tão caros. (mikeaf.antonio@hotmail.com)

PENSAMENTOS, REFLEXÕES,VERDADES....

"CULTURA É TUDO AQUILO QUE FICA DEPOIS DE TERMOS ESQUECIDO TUDO AQUILO QUE APRENDEMOS"

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Tenhamos a certeza que o amor não se entende, nem se percebe, nem se explica, nem se critica........
vive-se, porque das suas razões (do amor...), só Deus e nós dois sabemos, e, podemos avaliar dos seus
fundamentos!!!

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(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*) " VIVER, E NÃO TÊR A VERGONHA DE SÊR FELIZ!!!! " (*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)
/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/ "UMA MULHER DEVE CORAR ATÉ AO FIM DE SEUS DIAS" /*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/

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" LEMBRAR É FÁCIL PARA QUEM TEM MEMÓRIA, ESQUECER É DIFICIL PARA QUEM TEM CORAÇÃO!!!

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QUANDO VOCE É FELIZ O TRABALHO TE DÁ PRAZER. MAS QUANDO O TRABALHO TE DEIXA FELIZ É UMA FUGA DA INFELICIDADE . . . . . . . . (Jorge J. Matinz)

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“ ... somos feitos de nossos sentimentos mais profundos; almas como as nossas necessitam de exageros para viver!!!! ”

Obrigado Kássya.

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**************************** NOTA AOS LEITORES ****************************
A TODOS OS MEUS LEITORES MUITO OBRIGADO PELO VOSSO ACESSO.
É GRATIFICANTE SENTIR ESSA RECOMPENSA.TUDO O QUE ESCREVO É DO CORAÇÃO, PURO, GENUINO, SEM HIPOCRISIA OU CINISMO, SÓ O AMOR, A PAIXÃO DE VIVER ME ANIMA, ME DÁ ESTE GOSTO DE PASSAR AOS OUTROS OS MEUS SENTIMENTOS, AFECTOS, AMARGOS DE VIDA, NUMA PARTILHA QUE QUERIA SAUDAVEL, E JUSTA.SEI QUE VOU AO ENCONTRO DE MUITOS CORAÇÕES MAGOADOS, TRISTES, DESILUDIDOS, E EU COMO SER HUMANO COMUM, NAO FUJO À REGRA.PODEM SE ASSIM O ENTENDEREM ADICIONAR SEU ENDEREÇO NO MEU MSN.QUERIA TAMBEM CHAMAR A VOSSA ATENÇÃO PARA O FACTO DE EU ESCREVER OUTRO BLOG, TAMBEM ELE DE AMOR, E AFECTOS DO CORAÇÃO, QUE SE CHAMA

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TE AMAREEEE.....

...........................................O Amor é eterno, divino e sem pecado, porque amar é o destino e desafio de todos nós, e só o preconceito tende a anular a essência com que fomos criados.... AMOR!!! Quem ama não peca!!!!

sexta-feira, 29 de maio de 2009


BEATRIZ


Em algum lugar do mundo
existirá uma mulher chamada Beatriz
e haverá de ser colhedora de uvas
nas quintas de Portugal.
Em algum lugar do mundo essa Beatriz
estará usando sandálias de camponesa
será talvez pescadora das tardes e dos rios.
Em algum lugar me esperará
como se não esperasse ninguém
como se não fosse ela
a própria Beatriz em alguma igreja distante.
Estará essa Beatriz a colher os figos do Outono
com desejos de partir para os oceanos
a ouvir as aves
no pátio de sua espera.
Haverá de estar com uma bolsa de folhas
o musgo das árvores
o limo do chão.
Haverá de saber cantar silêncios
essa Beatriz à janela de um castelo.
Em algum lugar de Portugal.


(Autor Poeta : Alvaro Alves de Faria)
(De meu livro “Poemas Portugueses”, publicado em Portugal em 2002)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Vida Também Se Faz De Amizades Caninas!!!.









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Não quero aqui, com o que escrevo ferir, confundir sentimentos, que sei muito bem não poderem sêr comparados, e nunca substituirei a amizade, o amor de um sêr humano pela fidelidade, estima de um qualquer quadrúpede, pelas razões mais que evidentes, mas queria com o texto seguinte dar-vos a conhecer um "amigo" especial, que á maneira dele também me ajuda, e de certa forma me conforta...., estarei louco?, penso que não, porque afinal "...de tolos e louco todos nós temos um pouco!!!"
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Amigo..., sim, o que é um amigo?
Amigo, tenho para mim, é aquele que nos ouve, escuta, nos aconselha e nos dá o apoio que tanto precisamos, aquele a quem confiamos as nossas fraquezas, as nossas dúvidas, porque confiamos, sabemos da sua fidelidade, e amizade, e acima de tudo, nunca ouviríamos criticas.
Amigo é assim….
Mas agora queria falar-vos de uma amizade especial, daquela amizade que todos nós vamos tendo pela nossa vida fora, e a essa amizade eu chamaria estima, e assim me referirei a ela.
Tendo em conta as devidas proporções, ressalvando necessariamente, obrigatoriamente as diferenças, não queria por isso aqui confundir o conceito de amigo, que necessariamente é diferente de um humano para humano, e de um animal para humano e vice-versa.
O “meu” NODY, o meu quatro patas, fiel companheiro, esse incansável animal, que não falando, se exprime com os olhos, e com a cauda, é um cão de raça Podengo, caçador, farejador exímio, de uma argúcia que me impressiona.
Tem uma história incrível, uma odisseia, é um resistente, eu diria…um herói a quatro patas e como veio parar às minhas mãos, é algo lindo.
Tem uma proveniência dramática, é um sobrevivente a muitos desaires de vida, um vencedor.
Desde um salvamento “histórico” de um tubo de águas pluviais, a uma estadia forçada em “hotel” proibido, despejado compulsivamente, transportado de emergência, e finalmente alojado nos terrenos que circundam meu local de trabalho, foi uma odisseia.
Tem sensivelmente dois anos de idade, e foi adoptado por todos que com ele contactam.
Reguila, “comunicativo”, cão de guarda, rsrsrsr….. já que faz barulho que se farta á presença de alguém menos conhecido, ele é a mascote do sitio.
Em tempos sofreu um acidente, que poderia ser fatal, mas sobreviveu, felizmente.
Seu olhar “feroz”, de uma meiguice sem igual… fazem as delicias de quem com ele contacta. Sempre de cauda ao alto, sempre atento, não perde a oportunidade de partilhar uma boa soneca aos meus pés.
Amigo de tostas de pão, esquisito de boca, contudo não passa mal, pois tem sempre de comer, beber à descrição.
Para onde vou ele me segue, sendo capaz de esperar horas na porta do café onde eu estiver, Brincalhão, saltitão, tenta sempre “roubar” os papeis que levo na mão.
É incrível!!.
Vezes dou-me conta de com ele “partilhar” dores, saudades, angústias, e para isso por vezes seguro-lhe o focinho com as mãos e o olho nos olhos…. curioso, ele não rejeita esse movimento, fitando-me com um sentimento que não sei explicar, mas que me conforta.
“Falo” com ele, “conto-lhe” os meus desgostos, “faço-lhe” queixa das minhas mágoas, e ele ali, quieto me escuta… aqueles olhos brilham me olhando.
Largo-o, e chamo-o e ele sempre volta, e sempre lhe “conto” das minhas tristezas e mágoas, e ele volta a “dar-me” atenção. Parece entender-me, parece me dizer ….”ok, tudo bem, eu também estou como tu, e contudo salto, ladro e brinco…!!!”.
Tantas vezes me dou conta de “falar” com ele longos períodos, e ele pacientemente me olha com aqueles olhos castanhos, enormes que lhe enchem a órbita ocular, e assim me devolve todo o amor que eu lhe tenho dado.
Sendo um animal, é notável a “consciência” de devolução afectiva canina que ele acaba por fazer à minha pessoa, quer pela fidelidade, seguidismo, e a forma como me aceita, brinca e me desafia para umas corridas no jardim.
Aquele animal, que tanto me diz, acaba por me dar um exemplo, mesmo que involuntário do que é alegria de viver, de brincar e fazer-se sentir e, eu por vezes confesso, tenho inveja dele.
O meu NODY, é um bom amigo, e não deve haver mais ninguém que saiba mais de mim que ele, porque eu confio, eu gosto dele, e ele diz muito para mim, porque é a imagem do resistente, da lembrança, e da alegria de viver. Eu lhe “confesso” as dores, tristezas, mágoas do meu ser, e ele me “fala” com um gemido, um abanar de cauda, e acima de tudo…. Um olhar doce, meigo, quentinho, que me faz tão bem, e que por vezes me leva a que o aperte de encontro a mim.
Meu bom amigo, meu Nody…..amanhã vou levar-te uma guloseima, e eu deliciado, irei ver-te indiferente a mim, rilhando a guloseima, até que ela se extinga e te voltes de novo para mim.
Eu preciso muito de ti amigão quadrúpede!!!!
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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Momento de Gratidão, Que Também é Amor!!!


Um bom amigo, faz bem ao coração, recomenda-se como forma de combater angustia, solidão, desespero.
Um bom amigo é melhor que um psicanalista, é o antídoto para uma tristeza profunda, uma amargura de vida, aquele a quem nós não damos descanso recorrendo a ele sempre, sempre, quase nos convertendo na sua “Tortura”.
Tenho bons amigos, boa gente que me acompanha, me faz sentir melhor a cada vez que lhes falo, mas há sempre uns mais evidentes que os outros, como tudo na vida.
Queria aqui prometer que sobre eles escreverei, cada um a seu momento, porque não me tenho na conta de um ingrato, porque sei que normalmente me converto num egoísta inconsciente, e por isso absorvo seus tempos e os martirizo com as minhas questões.
A esses amigos lhes agradeço do coração, a minha gratidão eterna.

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Para uma amiga que se tornou minha mana....

-O teu jeito amigo, o teu bem-querer, o teu falar, aconselhar me faz bem.
-Escutar tuas palavras, sentir teu afecto, faz-me bem.
-A tua preocupação, o teu cuidar de mim pela palavra, faz-me bem.
-Sentir a paz que tuas palavras me incutem, faz-me bem.
-Saber que tu existes, faz-me bem.
-Ouvir teus ralhetes, faz-me bem.
-Momentos tenho que nada mais me resta que escutar-te, e aconselhar-me e isso faz-me bem.
-Tua aprecias o que escrevo, elogias o sentimento, enobreces o coração e isso faz-me bem!.
-Tu dás força ao meu Ego, "obrigas-me" a existir e isso faz-me bem.
-Tu és a amiga sincera, leal, interessada, que sinto se preocupa comigo e que tão bem me faz!.

Não posso agradecer, porque a amizade conquista-se, não se agradece, mas tenho que ser grato, e isso eu Sou!, porque nos momentos mais difíceis, senti o gosto da amizade, da tolerância aos meus afectos feridos, às mágoas dolorosas, e sei quanto te machuquei pelas minhas dores repetidas, talvez cansativas, mas... nunca senti em ti o menor sentimento de rejeição ou fastio.
Senti da parte de ti, todo o afecto que precisei, quando pela dor esmaguei meu ego, meu sêr estraçalhei e, que foi recusado por quem tinha a obrigação de mo ter dado, mas eu perdoo!!.
No teu jeito aberto, de uma frontalidade companheira, quero de ti falar, porque te tornaste minha conselheira, amiga de peito, sofredora de caminho, peregrinação conjunta em sofrimentos gémeos.
Gosto de teu jeito, dessa forma de amor dar, desses ralhetes amigos que me fizeram segurar.
De mim sabes, pelo que escrevo, imaginas meu ser pela minha sensibilidade e mesmo sem saberes se defeitos tenho, não questionaste porque acreditaste que não minto no amor que escrevo e sinto, que partilho, dou, confesso sem pudor, porque se assim não fosse....não é amor!.
Partilho, me aconselho, e tu nada cobras, nada pedes em troca, porque de ti brota a natureza pura de um coração dorido, que tambem sensivel, pede afecto, e eu egoista quase me esqueço que tu tambem sofres, mas, simplesmente quiseste ajudar, nunca negar-me e conseguiste.
Falas de coração aberto, dizendo o que sentes sem antes pensar, mas não te apoquentes, porque essas pessoas como tu, são normalmente puras, sinceras, porque não temem mostrar quem são, porque fazem da exponteineadade a sua verdade sem temer magoar, porque são de coração a falar, constroem a verdade em seu redor, e porque tu és verdadeira, porque não pensas antes o que dizes, porque não temes o teu sentimento, nem pensamento, tu és a minha mana....!!!
Encontro no tua fogosidade o “sabor” da amizade sincera, sábia, e pertinente, e não penses que estás errada por assim seres, não…, se erras, maldade não deve ser procurada, porque não pensada, antes devemos encontrar aí a pureza de um carácter que sendo um espírito aberto, é transparente, acertivo, solidário, companheiro, puro, que sabemos nunca ser pré-concebido porque espontâneo.
Queria dar-te um abraço, um beijo, mesmo com a distancia que o impede, to digo… do coração já to dei, da alma te abraçei!.
Te procurei, e encontrei, te tirei o sono e não ficaste zangada, te criei incomodo e não me recusaste, tu foste o refúgio que eu encontrei, o colo sábio, a palavra amiga, tu és a minha mana!.
Senti por vezes a tua canseira, o teu horror pelo que eu pudesse ou não fazer de errado, tu exigiste o meu descanso, a toma de calmantes, tu viveste o meu desencanto, eu senti…a tristeza partilhada, a dôr que eu egoisticamente te "obriguei" a ter.
De teu nome Fátima, que em Portugal se venera como padroeira, e a quem se pede milagres, eu te direi…, por mim conseguiste que a paz retornasse ao meu peito, ao meu sentir, me conferiste dignidade, e a vontade de sorrir numa esperança calculada, em que tu Fátima acreditas mais que eu, os manos afinal são assim.
Sei bem de quantas dores és feita, de quantas angustias te cercam, e quanta resistência te faz endurecer o sentimento…, e mesmo assim tens sempre tempo para te esqueceres de ti, e te lembrares de mim…
Do teu colo virtual não vou nunca dispensar a caricia de uma palavra amiga, de um afago no coração sofrido, do "beijo" da tua voz em meus ouvidos, dos teus lamentos e pesares que fazes mais teus que meus, tu és a incrivel mana, que eu encontrei numa manhã de nevoeiro dos meus afectos feridos, ofendidos, que tu soubeste curar, cuidar com carinho, amor e muita paciência.
Que todas as bençãos caiam sobre ti, que todos os teus objectivos sejam conseguidos, e que nunca a vontade de vencer te abandonem, fales do que falares.....

Fica bem Mana Fátima, fica bem, Deus te dê em dobro da paz que me ajudaste a conquistar.
obrigado!!!.
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Amor Revolto!!!


Deste amor distante guardo
A lembrança intensa vivida
O desejo quente, abraço longo
D’um sentimento bom,
Minha força dirigida
Num grito silencioso a ti,
Tolo que fui, porque não o sou,
Sonhar a lua na terra perdida.

Na minha ousadia que foi amar
Dei, voltei a dar sem retorno esperar
Sem olhar, sem me negar,
Me envolvi, me transformei, amei
Mesmo que hoje só possa sonhar!.

Montanhas subi, em busca do céu,
Rasguei nuvens, apartei trovões
Segurei vendavais, tempestades,
De afectos reais, sentidos,
Nesta tormentosa, corajosa dor,
Neste mar revolto, não vencidos,
Num estertor, um grito, eu solto.

Amor perseguido, sustido
Num preconceito maléfico,
Nos rouba o céu, paraíso prometido!
Prisioneiros, escravos de pensantes escusados
que opinam valores, falácias, castrantes
Nos tornou eternos e amados,
E lutando por sonhos, como dantes
Com ilusões, mesmo que sofridos,
Batidos, mas ousados, nos desejos do coração,
Num impulso nato, ao som do trovão,
Eu falo, grito, com tom terno…
Não!, não matam aquilo que é eterno!.

Mesmo que o céu rasgue, e as estrelas caiam
Num turbilhão apocalíptico, nosso amor vence,
Recusar nossa paixão, será a mentira
Na traição vencedora, do nosso coração
Que se quer, se amem, desejem
Num amor rebelde que vivido
Por ele estamos, desejosos em união
Apesar dos falsos profetas como antes
Nós continuamos…

Eternamente amantes!!!.

(Prosa Orig Antonio Ferreira)
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terça-feira, 19 de maio de 2009

Um Texto Que Recebi de Uma Leitora Amiga....


Abaixo reproduzo sem qualquer trato um texto recebido hoje, e que me fez reflectir imenso. A essa amiga, que sei me acompanha neste blog, lhe agradeço do coração, porque apesar de eu não ter lido esse pensador, eu já há muito me identifco com esse filosofo, porque eu já sou "assim" muito antes do pensamento escrito.... eu nasci com toda essa emoção abaixo sentida, e talvez por isso hoje passe mal, sofra da incompreensão alheia.......


Deixo para os meus leitores essa reflexão, já que nunca será demais reflectir no AMOR.!!!



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"Amor que é amor dura a vida inteira. Se não durou é porque nunca foi amor.
O amor resiste à distância, ao silêncio das separações e até às traições. Sem perdão não há amor.
Diga-me quem você mais perdoou na vida, e eu então saberei dizer quem você mais amou.
O amor é equação onde prevalece a multiplicação do perdão. Você o percebe no momento em que o outro fez tudo errado, e mesmo assim você olha nos olhos dele e diz: "Mesmo fazendo tudo errado eu não sei viver sem você. Eu não posso ser nem a metade do que sou se você não estiver por perto.
O amor nos possibilita enxergar lugares do nosso coração que sozinhos jamais poderíamos enxergar.

O poeta soube traduzir bem quando disse:

"Se eu não te amasse tanto assim, talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão. Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores por onde eu vi, dentro do meu coração!"

Bonito isso!!!.
Enxergar sonhos que antes eu não saberia ver sozinho. Enxergar só porque o outro me emprestou os olhos , socorreu-me em minha cegueira. Eu possuía e não sabia.
O outro me apontou, me deu a chave, me entregou a senha.
Coisas que Jesus fazia o tempo todo. Apontava jardins secretos em aparentes desertos.
Na aridez do coração de Madalena, Jesus encontrou orquídeas preciosas. Fez vê-las e chamou a atenção para a necessidade de cultivá-las.

Fico pensando que evangelizar talvez seja isso:
-descobrir jardins em lugares que consideramos impróprios.

Os jardineiros sabem disso. Amam as flores e por isso cuidam de cada detalhe, porque sabem que não há amor fora da experiência do cuidado.
A cada dia, o jardineiro perdoa as suas roseiras. Sabe identificar que a ausência de flores não significa a morte absoluta, mas o repouso do preparo.
Quem não souber viver o silêncio da preparação não terá o que florir depois...
Precisamos aprender isso!!!.
Olhar para aquele que nos magoou, e descobrir que as roseiras não dão flores fora do tempo, nem tampouco fora do cultivo."

(Autor Desconhecido....)

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Memórias de Amor Querido, Vivido….Recusado!!! (I)


Naqueles tempos, em que a brandura fazia jus à luz de corações amantes, relembro os sonhos desenhados, vividos de olhos fechados num beijo longo, onde as juras mais que muitas faziam das suas!.
Das sensações sentidas, das
guloseimas de amor vividas, num toque de pele suave, com descargas emotivas nos choros incontidos, que mais de paz falava, eu lembro!!.
No meu caminhar, com toques fugidios, qual vergonha desgostosa, de mal entendidos e incompreendidos, eu senti como o amor nos fazia falar, olhar, gostar, desejar.
Na alegria de uma ida, na ânsia de voltar a ver o que nos é querido, ficava sempre a tristeza de sentir que quanto mais depressa a ida se fazia, mais cedo a vinda chegaria com tristeza sentida. Mas sempre corri, nunca desisti!!!.
Naquelas praias de areia dourada, sob um vento norte forte, frio, nos aconchegamos num abraço sentido sob o improviso de uma capa feita de roupa nossa, amamos!.
Só nos olhos nos víamos, e nas mãos tocadas nos sentíamos, mas assim queríamos, e
de beijo em beijo, mais parecendo roubados que dados, o amor crescia, os olhos sorriam, com a vontade, um desejo imenso percorria os corpos trementes, como querendo proteger dos olhares invejosos de quem por nós passava.
Só de imaginar o abraço, o beijo dado, de tal forma absorvidos estávamos, que não reparamos na onda forte que ameaçadora, que prometia derrubarmo-nos, num impulso que os nossos joelhos suportaram.
Naquelas areias, cantávamos, abraçávamo-nos, e os pés refrescamos nas ondas rasas que até nós subiam, o amor batia, o querer fazia, o desejo ficava, num turbilhão de espuma suave que nossos pés beijavam e, todas as sensações são permitidas, já que o amor é a soma de sentimentos incontrolados que, sem o sabermos como, brotam, jorram, sem que possamos explicar, recusar, combater e, somente.... aceitar.
O céu descia, trazia o Olimpo até nós, fazendo com que nos sentíssemos deuses menores num cenário divino, onde nem parecia ser necessário respirar, só amar!.
Recordo a canção “JARDINS PROIBIDOS” de Paulo Gonzo, que cantei sob os acordes de uma viola afinada, e superiormente tocada, que se tornou o meu hino de amor, que ainda hoje canto, embora de quadras perdidas eu esteja farto e, num abanar de corpos, num estribilho uníssono, desafinado talvez, esses jardins proibidos encheram nossos corações sofridos, gritando o desespero de não serem compreendidos, já que amados eram, desejados foram todos esses sentidos.
No quatro dia de uma vigília diurna, seguida a preceito, como num concerto meticulosamente preparado, em que os actores éramos nós, vivi os tempos da memória do amor querido, que não recusado, onde as lágrimas derramadas, mais que de tristeza, eram de alegria pelo palpitar de dois corações batidos, unidos pela força do querer vencer a dor, e a incompreensão de gente que pensando que são juízes em causa alheia, opinam e matam a felicidade que talvez eles nunca tenham experimentado.
O tempo é de reflexão, interiorização, e assim rezei numa celebração dominical, que ainda hoje recordo pela envolvente de gente muito especial que ali, naquela hora celebravam o nascimento da sua fundadora.
Esse tempo, a que chamo tempo do amor, recordo hoje numa mágoa profunda, que guardo religiosamente em meu peito como se de um tesouro (que é!!!!) se trate.
Esses tempos que a memória faz perdurar, poderei eu esquecer?
Não, não posso porque não sou uma máquina com botão RESET (felizmente ….!!! ) , sou antes um ser de matéria orgânica sensitiva, que tem a simples faculdade de guardar o que bem faz, e bem ama, ou não seja eu filho de Deus que é amor.
“Aquilo que a memória ama, fica eterno!!!”
Eu sou Homem-amor, assim vou continuar a ser!!!!.
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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Mãe, Minha Mãe.....


Mãe…..

Mãe, três letras uma vida…….
Esta palavra mágica, que tanta segurança nos dá, talvez mais que um exército.
Sempre fugimos para o colo da mãe, sempre choramos no colo da mãe, ela é o ponto de inicio e partida….mas, também de chegada.
Mãe, aquela que nos recebe sempre, mesmo depois de tanto a termos magoado, aquela que sempre acha o seu filho o melhor de todos os seres humanos, e para quem seu filho antes de mais é ……seu filho, seja ele bandido, louco, ou delinquente comum.
Sempre gostamos do que a mãe faz, porque sempre faz melhor que todas as outras pessoas, mesmo por vezes que a nossa própria mulher que amamos…. a mãe, é o nosso selo de segurança, é a nossa certeza de que mesmo sendo por vezes mauzinhos, sermos seguramente amados.
Ela chora no silêncio por nós, reza por nós, tira de sua boca para nós….a mãe há só uma…. A nossa e mais nenhuma!!!.
Podemos perder amores, perder lotarias, viver num inferno…. mas, todos os caminhos vão dar à mãe, aquela que nos quer, seguramente nos quer e muito ama, mesmo que nós sejamos o patinho feio da turma.
Sempre se deita tarde, garantindo que seus filhos estejam em paz, e sempre se levanta cedo, preparando a lide diária…!!!
A mãe, é coisa de outro mundo, é o mundo de onde nós saímos.
Paciente, nunca critica nossos actos, sempre pronta a perdoar, querendo todas as vezes nos empanturrar de comida, não vá a prole ficar fraca fisicamente. A mãe é assim!!!
Podemos trocar de camisa, sapatos, carro e até de namorada, mas da mãe não abrimos mão…ela é nossa, e mais nada.
Sempre fomos queixinhas, sempre as massacramos com as nossas fraquezas, e a ela confessamos nossa debilidade, porque sabemos que aquele ser de candura alva… nos ama, nos respeita, nos conforta, nos quer bem…, ela é o refugio dos refúgios, é o primeiro lugar que procuramos e o último que largamos, porque lá estão todos os perdões, e consolos de uma vida.
Por vezes nem nos damos conta de que ela, (mãe…) é também um ser sofredor, carente, e também por isso necessitada de apoio, e amor, muito amor, mas nós, sempre nos esquecemos, e assim debitamos nossas querelas, nossas tricas, nossas mesquinhezes sem sentido, no colo dessa mulher, fonte de tudo na nossa vida.
Nos ensinou a caminhar, e até comer, falar, e nos fez de tudo para que nada falte, porque mãe sofre, quando sente que não pode dar o que deve dar a um filho, ela é mártir na natureza.
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-Mártir no parir, no nascimento, porque de dores não falo, já que eu próprio não suportaria tal provação, mas a mãe sim, vai, e repete as vezes que for preciso.
-Mártir no criar, educar, porque faz disso uma missão, um acto de vida e amor, pois se priva antes demais de si própria para que nada falte ao seu filho.
-Mártir na vivência, porque ela própria confrontada pela realidade, muitas vezes cruel, de um filho transviado, sempre o acolhe, protege e bem diz.
- Mártir quase sempre pela vida fora, pois a mãe tem no seu filho, a projecção do seu próprio ser físico e espiritual…, o que é bom para ela é-o implicitamente para o filho e vice-versa.
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Quando um dia a mãe "partir", sentimos que algo de nós se vai, algo mesmo insubstituível, algo da nossa alma, vida …e amor.
É a sensação mais cruel do filho…. a perda da mãe, porque ele sabe que a partir dali, seu refúgio espiritual de vida se foi, não mais existe.
Quantas vezes minha mãe se negou a si, para bem de mim?!!!....
Não tem conta, e eu mal agradecido nem obrigado disse.
A mãe deve, a mãe chora, a mãe tem, a mãe colhe, a mãe aconselha, a mãe defende, a mãe….. ama!
Essa mãe que todos temos, e que por vezes egoisticamente esquecemos, é de carne e osso tal como nós, e sofre da mesma forma….mas sempre cala, sempre nos segura a mão, nos dá colo e faz-nos sonhar.
Podem acontecer a guerras todas no mundo, pode a terra tremer, podem cair as estrelas, porque desde que estejamos no seu colo, nada de errado, maléfico nos pode acontecer.
A mãe, essas três letras, são a fundação da vida, diria do amor verdadeiro, real, desinteressado, o único amor que sabemos ser pelo que somos e não pelo que temos….o amor puro, real.
Á minha mãe, gravemente doente, que caminha para Deus, que hoje mais que ontem e que anteontem, precisa ela agora de mim, lhe digo…..
Te amo mãe, te amo, não te vás, te aguenta mesmo que para isso tenhas a dor como companhia, porque no dia em que não estiveres… eu serei o homem mais pobre deste mundo, largado à sua sorte, e sem a tua cumplicidade amiga, no amor que sei ser verdadeiro que quero eterno e a morte nunca mo há-de roubar.
Fica mais um tempo entre nós, continua a ralhar comigo, me dá teu sermão, me obriga a comer a sopa, força a que eu descanse, a que eu me cuide, porque no dia em que tu não me fizeres isso….eu serei vagabundo por amor.
Mãe minha, meu colo, amparo e refugio, que nunca tiveste uma palavra de critica, mesmo nos momentos em que eu mais merecia… não me deixes, e permite que eu te possa devolver agora que mais carente estás, o pouco, só um pouco do amor que por uma vida me deste e fizeste crescer em mim.
Tu serás eterna na minha memória, tu serás o meu conforto sempre….
Te amo minha mãe querida!!!

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Uma prosa para a minha (nossas) mãe.....
.
Na manhã do meu amanhecer
Depois de uma noite sofrida
Que mesmo antes de eu nascer
Mesmo só pela batida
Eu ja sabia que me amavas
Pelo pé travesso na tua barriga
inchada de amor numa noite de briga.
.
E quando eu saltei de tua entranha fora
Num grito livre, enorme gritaria
Sujo de sangue placento
Cordão umbilical presente de vida
Mesmo esventrada, mal cosida...
Por nascimento dorido, mas querido
Me acolheste em teu colo ofegante
num, beijo quente, aconchego merecido.
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Das papas, e fraldas trataste
Em noites frias de inverno
Nao sei como inventaste
Tanto calor, amor materno.
.
Da surra merecida,
À sopa mal comida,
Mil coisas criaste, numa ilusão
Duma gluseima oferecida
Na ansia de me bem tratar
Ver-me crescer forte
Num orgulho carnal,
De filho teu que queres imortal.
.
Nas minhas dores estiveste presente
Eu nas tuas talvez não,
Como sou pobre de coração
Se me olho, quando me dás a mão
Me defendes, lisonjeias
Por vezes imerecidamente
Fazes de mim,
Anjo da guarda emergente.
.
Da critica não ouço,
Do teu conselho escuto,
Por vezes orelhas moucas faço
Tantas as vezes que num cansaço
Não desistes de me fazer bem
Construir, edificar
O homem que há em mim.
Obrigado.... mãe!!!
(prosa Orig de Ant Ferreira)
.

Estes Meus Leitores... Me Enchem de Carinho!!!


Não podia deixar de registar aqui, em destaque, um comentário que acabei de receber no meu texto-prosa " AMOR DISTANTE.... ".
Pela intensidade, profundidade e realmente pela raridade de um comentário tão generoso, não posso deixar de o editar e mostrar, porque é digno, sensivel e demonstrador de uma grande capacidade de análise, hoje tão arredia dos comuns mortais.
A esta leitora, lhe agradeço essas palavras, porque sei serem um acto nobre, generoso, e que eu na minha humildade aceitarei, mas com a consciência de que de tal não sou merecedor....
Obrigado Brisa, um beijo para ti, onde quer que estejas.....


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Anónimo disse...
" O amor perfeito é realmente raro,pois,para ser um amante é necessário que você tenha a sutileza de um sábio,a flexibilidade de uma crança,a sensibilidade de um artista,a comprensão de um filósofo,a aceitação de um santo,a tolerância de um estudioso e a força de um bravo." BRISA.
15 de Maio de 2009 3:39


quinta-feira, 14 de maio de 2009

Amor distante.....



----------(*)(*)(*)(*)-----------
Esse amor distante, longínquo,
D’um desejo ambíguo,
De querer ter não ter
O que não quero proibido,
Uma saudade imensa me invade
Porque amado muito sofrido
Na dor que lágrimas afogam.

Minhas lágrimas derramo,
Por este amor distante querido
Que mesmo sabendo da dor,
Eu não saiba nem perder queira
Como vou perdendo ganhando,
Num sabor amargo, não vencido
Nesta luta desigual, desumana besteira
Que pela distancia matreira
Continuo a amar intensa maneira
Mantendo a constância, d’um amor
Fundado nos nossos corações
Se não se deseje perene ou eterno queira.

Pensamentos longos, molhados
Em pessoa ausente, distante, pensante
Desejos tolos bem presentes, coitados,
Corpo amante, vibrante…não sabes
Dos enganos a que sujeito foste
Dos golpes de coração vergado
Castigo doce sentido e desejado
Mas que tu, corpo, não negaste
Pelo favor de amor encontrado.

Que da tua face
Lembro a suavidade d’um olhar calmo
De brilho cristal, na lágrima traiçoeira
De um arfar desejado, mantido
Até que o amor queira.

Ternura e amor, no teu beijar
Passar as mãos no teu cabelo molhado,
Sentir fogo nos devorar e nos deixar queimar...
Nesta fornalha por nós incendiada
Que a loucura nos tome, enlouqueça
Para logo sermos vencidos
Que consumindo-nos neste fogo ardente,
Te abraçar longo pela cintura formosa
No calor suave, duma força minha
Em tua fornalha de amor carente
Numa exausta duma paz ganha
Pelo suor vertido,
Que um amor incontido, sente!!!

Febre delirante, não calmante
De um beijo mais, que roubado seja…
Na loucura tola de ser amante
D’um grito quero ouvir…o gemido,
Tido seja, o amor distante sentido
Do sonho que sei não ser errante
Tenho saudade, deste amor distante.

Fecho meus olhos, te sinto,
Abro meu coração te amo
Te abraço e quero num beijo perdido
D’uma vertigem vivo sem sentido,
No meu querer tolo do amor despedido
Num grito estridente, na rouquidão
De uma garganta quente
Chamamento intenso, de loucura ardente,
Ah! Este amor distante, que saudade….
Está sempre presente!!!.

(Prosa orig Ant Ferreira)
.

Se Tu Soubesses.... Beatriz!!!


Se tu soubesses, de amar falar
Imaginasses o amor entrar
No santuário de teu coração fechado
Nesse sofrimento que não deixas acabar
Numa dor que fazes eterna,
Na angustia de ti saber amar
Te escondes na colina de nevoeiro brando
Te pressinto o vulto ágil esquivando
Disfarçado pelo teu amor verdade
Que tu queres apagar da mente eterna
Dos nossos seres, amantes tolos
Dos sonhos molhados num abraço
Tantas vezes jurados, depois de amados.

Se tu soubesses, de amar falar
O nosso sorriso seria eterno
Os nossos abraços sentidos
Os beijos desejados, lábios colados…
E depois de uma loucura abraçada,
Sentir o fogo nos devorar,
As entranhas que nem carqueja,
Nos deixaríamos soçobrar,
Desejando que nunca amanheça.

Se tu soubesses, de amar falar,
Imaginar só de ouvir o coração
Tanto palpite, tanta emoção
Tanto transbordar, que eu sei
Nunca mais ires encontrar.

E depois da loucura, amar
Nossos corpos colados
No suor do estertor amor
Nos gritos dos ais descontrolados
Nas dores dos gemidos tolos,
Cantados, chorados, desejados
E depois calar e, deixar os olhos
E os lábios … falarem!!!
Se tu soubesses, de amor falar…
Saberias que nunca me deixei de dar!!!.


(Prosa Orig Ant Ferreira)

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terça-feira, 12 de maio de 2009

O Meu Querer.... o Meu Deserto!!!!.


Uma sensação de quente e frio invade um peito, numa emoção que não sei descrever.
Tenho o apelo do des-norte, sinto a ofensa dos humildes, vibro com a emoção do desejo que não é morte.
Numa busca, insana, como se de uma criança se tratasse, eu busco o “brinquedo” num impasse, que o choro impede eu alcance.
Na minha cabeça errante, bate fundo a ofensa fácil, o roubo do tesouro que um dia julguei ser meu, pensando eu ser fácil fazer valer somente com amor o que queria meu.
Pobre engano, me esqueço que hoje os tempos são mais que mais do que amor, são também amargura, dor, sofrer duro a ausência de alguém que pensando ser amor, é também ausência, distancia, não clemência.
Meus tempos, vão ruins, de choro fácil, abundante liquido que pela face escorre, para refrescar o esquentado, o ardor de meus olhos sofredores.
Estou cansado, exausto, e o descanso é pouco, contudo não desisto de falar do que gosto, e sinto…. Talvez esteja louco!!!.
Na intimidação fácil, por vezes me tentam assustar, sem contudo o conseguir, e só o respeitar, amar e bem-querer fazem de mim o homem sensato que sempre fui.
Não sou de ofensa, nem mal-querer, porque de boa cultura sou, contudo não posso desejar bem a quem me magoa, desconsidera e procura afastar do bem que é AMOR!.
Os perigos da vida são o nosso desafio, e eles são a melhor maneira de nos darmos, e vencermos para assim ganharmos o respeito de quem gostamos.
Estou triste, tudo me vai correndo mal, e neste deserto da minha vida, vou convivendo com lacraus, escorpiões mais ou menos venenosos, ratos do deserto velozes percorrem a minha mente como querendo roer o pouco que resta da minha memória, mas eu teimoso, caminho por entre esses perigos, subindo e descendo as colinas de areia que nos vão se deparando sempre na esperança de o oásis de amor encontrar, e lá saciar minha sede, beber de amor, e dormir no regaço, no aconchego de um colo que quero quente, meigo e fogoso.
Eu sou amor, o caminho é de dor, meus pés sangram das picadas venenosas, mas confesso, que o desejo de chegar é mais forte que a tentação de parar, e me deixar devorar por esses escorpiões, lacraus ou ratos que no meio de meu sono-cansaço espreitam o momento de me atacar.
O deserto é meu, o trilho escolhi eu, o destino é oásis-amor, que fica no lugar de Beatriz, esse lugarejo algures no deserto que quero seja só meu e estarei lá antes que o sol se ponha, porque à noite os perigos são mais que muitos e eu posso adormecer….


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Cantico Ao Amor-Exilado....!!!


Como se estivesse louco,
Num frenesim escusado
Contra vontade, vencido.
Meu corpo estremece,
Músculo retesado
De tanto sofrimento.
Caminhar penado…
Na saudade d'um exilado!

Angustia provocada, sem fim,
Em sentimentos bruscos
Pela luta sofrida em mim,
Violenta quebra, quase mata
Paixão vivida sem regra,
Cega talvez, mas afim…!!!

Pelo meu grito em silêncio,
Berro, num deserto-amor
Que no meu peito ferve,
Com Violência ardor.

Ser alquimista, queria
Em causa própria, admito,
Num sonho luxuriante
Projectar amor querido,
Realidade vivida não errante
Este amor, esta vivo….

Ausente em parte incerta,
Eu grito, berro…. como exilado...
Amor é coisa certa!

Toco teus lábios,
No teu peito deslizo
Num abraço companheiro
Transformo, materializo
Este amor, em coisa sólida
Desgosto profundo escondo,
Uma amargura infinita
Que queima as entranhas,
Derrete o coração por inteiro
Nesta tortura e desdita.

Me provoca dores, angústias
Este fogo ardente, temente, grita…
Ausente em parte incerta,
Eu grito, berro…. como exilado...
Amor é coisa certa!

Eu não quis, não escolhi primeiro,
O caminho torto ou direito
Escolha tua, não optei.
Das voltas da vida não falo,
Te respeitar o passo saberei
Já que não sou escutado, sei.

Das vizinhanças que se acercam,
Perigos maus vigiam, teu sono alerta
Procurando entrar pela frincha
Da tua pequena porta aberta.
E não vale tudo nesta vida,
Para que tudo ou nada se tenha.
Quando nada do tudo querido
Nos enche a alma vendida.
Nos faz a vida deserta
De amores fugazes preenchido.
Há! Meu amor, onde estás?

Ausente em parte incerta,
Eu grito, berro…. como exilado...
Amor é coisa certa!

(prosa orig. de Ant.Ferreira)

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quinta-feira, 7 de maio de 2009

EU SOU A PALAVRA...... AMOR FORTE, ARMA MINHA, FAÇO!


Eu sou a palavra, amor forte
arma minha, amor faço,
nunca aceito a dor-morte
Porque das duvidas,
tais companheiras matam
o amor dorido bom,
que não quero morto.
.
Eu sou a palavra, amor forte,
arma minha, amor faço,
não mato, o que quero queria
Eu amo, desejo, mesmo que alguém
não queira...
o coração ferido eu trato.
.
Eu sou a palavra....
arma forte, minha faço
posso morrer hoje, seja de cansaço,
porque eu sou a palavra amor,
que não morre,
mesmo que me ofendam,
ameacem, matem,
No amor pela palavra.... eu faço!!!.
.
Eu sou a palavra, amor forte
arma minha faço.
.
(Original de Ant.Ferreira)
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Peregrinação…. “Por caminhos….”


Na noite fria, húmida, diria…encharcada,
suportando o vento-nortada,
Exaustos da caminhada
Somente aquecidos pelos corpos amados, endeusados.
Aconchegados, abraçados amor sentido, dorido do caminhar.
Num tremer de dentes pelo frio,
Cortante, penetrante
Em roupas frescas, veranis, descuido nosso…
Sentimos fé, terreno santo, catedral imensa.
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Nesses caminhos de peregrinação, como querendo “pagar”
Promessa não prometida, mas sentida…
Alimentada pela fé no santo do norte
O cansaço basto se apoderou de nossos corpos
Castigados pelo húmido-frio daquela noite.
Ventosa, penante, tiritante sorte.
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No dia que se faz noite, memórias longas guardadas
Vivemos amando, enquanto rezamos,
No sonho acordado, quase exilado.....
Será pecado?
Corações ao alto, fé exuberante, caminhante
Na historia feita, faz séculos, militante.
.
Nos meus ouvidos, o vento zurze,
Como querendo nos derrubar,
Bebemos, comemos rezando a pé
Pois de esperança somos feitos.
E a chuva castiga, martiriza, faz penar
O tornando pesado nosso caminhar.
.
Senti paz, alegria de viver, ali estar...
E a Deus agradecer aquele momento,
De recolhida sorte, felicidade estrelar,
Saber se penando, sofrendo, caminhando
Meu amor comigo vou prepetuar.
.
Carreguei meu peito de apreço,
Olhei o céu com gratidão sentida
E num abraço único, quente, forte
Num olhar temente, meus olhos rasos
Agua vertiam…, pelo amor sentido norte
Vivido naquela caminhada pela noite-dia
Como que operando um milagre, se fez sorte
Amor vivido, não é morte.
.
E quando se fez dia, o sol brilhou, esquentou
Nosso coração batia, numa alegria incontida
Pela bênção recebida, numa manhã que vai ser dia
Eu sou de fé, batida, construida, vivida fé...
Não desisto, mesmo que o caminho
Seja bravo, torturante….
Eu irei sempre no meu destino que é ….
amor penante! Não errante!!!.

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Hoje não sei que sinto…


Hoje não sei que sinto, algo está mal em mim…
Tenho falta de ti, tenho falta do além.
Sinto a falta de um abraço, longo, demorado
A tristeza mora em mim, pobre coitado!
Sinto vontade de chorar, talvez amar, não sei…
As lágrimas não correm, o choro não vem
Tremo, de pensar te tocar se meus olhos fecharem
Vejo teu sorriso brando, teu olhar caído no meu ombro amor
Oh! Candura…deixa meus lábios tocarem os teus,
E no teu ouvido sussurrar, coisa doces de ternura....
Te levar pelos céus amor, num voo sonhado alado.
És minha… princesa ardor.
Pela tua cintura, num laço, num abraço
Num movimento leve, tenaz que aperto e faço
Sentir o amor... demorado, que não quero rápido.
Puxando para mim, sem dor o sabor de corpo teu.
Me perco, me encontro……sou teu!
Há foi por um triz….. Beatriz!!! Não fui que quis!.
Luto, apesar do escuro, da luz que de mim foge
Nesta escuridão procuro, o teu respirar o teu vibrar Calor, amar…. Princesa ardor.
Não te vás, e para traz caia em farrapos a dor
Eu tonto… querendo acreditar no dia do teu voltar.
Dos teus “oi” sinto falta, do teu sorriso também
Do ralhete fácil, do teu despertar-acordar
Hoje não sei que sinto… não!
Vontade de ir e não voltar, lá ficar
Olhando teu rosto cansado de um dia duro
Martírio puro na luta diária da tua dignidade
Mas eu olho, toco….e te beijo, no pensar
E te olhar longamente na foto, passar a mão e encontrar
As saliencias tocadas, sentidas.... beijar!
Porque….
Hoje não sei que sinto…..!!!!


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terça-feira, 5 de maio de 2009

A Dúvida......!!!!!


A dúvida, o sentimento mais maléfico, maledicente, cruel, injusto, torturante, que mata.
A duvida, é o sentimento mais ingrato, e também mais cínico de um ser humano, já que por ela se mata, se cometem desvarios, se julga, pune, inocentes.
Instala-se facilmente, não precisa de muito “espaço”, bastam umas pequenas “frinchas” no coração, e ela, como um vírus, penetra bem fundo da nossa alma, e num, processo de martirio, nos assola o sentimento da confiança.
Este sentimento horrível, é talvez o mais criminoso, o mais mortífero, pois não tem regras, não é quantificável, e difícil de banir do coração.
Tudo pode ser uma razão para ter dúvida, e podemos ser mais ou menos afectados, tudo dependendo do envolvimento ou não de quem nos provoca a dúvida. Este sentimento, pode parecer-se com o ciúme, mas não é o mesmo, não!.
O ciúme, vem de um facto, de uma angustia, que sendo também ele cruel, é mais “honesto” que o sentimento da dúvida, pois o ciúme assenta em factos reais e dai sentir-se ciúme, mas a duvida está muito antes de tudo, é talvez o primeiro dos sentimentos negativos do homem. A Dúvida!.
Provoca ira, irritabilidade, nos torna agressivos, nos cega, nos maltrata o coração, nos provoca até ao fundo do nosso ser…. a dúvida é o único sentimento, capaz de alterar longamente a nossa personalidade, pois ela pode ser “porta” de entrada de muitas dores, sofrimentos da alma.
É horrível ter dúvida, insuportável, e a angustia que provoca é bem maior que todas as dores do corpo. Este sentimento, mexe com a alma, com o coração, não tem cura, não há medicação para ela.
Tem a capacidade de nos cegar, provocar o bloqueio do nosso intelecto, impedir que vejamos o que realmente devemos ver, quase nos escraviza, pois o sono desaparece, a vontade de fazer tudo por nossas mãos para desfazer a dúvida, este sentimento preenche toda a nossa vida, e nos assola, nos faz “doentes”, mesmo que não o estejamos:
A dúvida nos negócios….
A duvida no desporto..
A duvida nos afectos…
A duvida no amor….
A duvida em nós mesmos….
A duvida….
Está em tudo, onde haja um homem!.
Há “especialistas” em injectar a dúvida, e daí tirar dividendos, por assim dizer, manipulam a mente, a dignidade dos outros, são os fazedores de recalcamentos, e desgostos.
Para mim tenho que a forma mais grave de duvida, esta no amor, na fidelidade, na relação e, se ela entrar no relacionamento, para a retirar, por assim dizer desfazer a duvida, é necessário um esforço triplo, um grito, um gesto, uma coerência, uma autentica via-sacra para a acabar com a duvida.
A duvida, evita-se, não se vive….!!!.
Ter duvida é legitimo, mas insensato aplica-la, pois fazermo-nos detectives por contra própria, julgar em causa nossa, e sempre na nossa perspectiva.
Notemos, que a dúvida é algo que só aplicamos aos outros, porque por nós e em nós não temos duvidas, já que este sentimento é a desconfiança de nós segundo nosso ponto de vista em relação a terceiros, sendo que eles é que estão errados e nós bem.
Este veneno, destruidor de paixões, amores e casais, não tem cura, não tem antídoto, já que é intrínseco ao nosso ADN, e se combate com amor, muito amor, mas reconheço que é difícil. Morrer na duvida, é algo de intolerável, algo que destroça qualquer sentimento que nós tivermos.
Sempre duvidamos de tudo, mas enquanto essa duvida for relacionada com algo de concreto, material, sólido, podemos dizer que é contornável, que é suportável, mas a dúvida mais grave, é a do coração, é a do amor, porque essa fere, magoa, porque exactamente mexe com o que mais de nobre tem um ser humano….. O AMOR!!!.
Combater esta enfermidade cultural, não é fácil, mas se o bom senso, a coragem forem atributos dos duvidosos, então eu diria que se combate com uma conversa, uma coragem, e a vontade de sermos sérios.
Não tenho dúvida, que duvido, mas luto tenazmente para que enquanto eu duvide, meu pensamento não falhe, meu coração não hesite, o amor vença e a serenidade seja elemento presente.
Talvez a pior maneira de lutar contra a dúvida, será deixar que ela cresça, e se torne um monstro devorador de afectos, destruidor de vidas, e pelo contrario, se formos sinceros, empenhados, e compreendermos a nossa condição humana, sermos tolerantes para com quem tem a duvida, devemos ser rápidos, em dar sinais, mais de que palavras, de que a duvida, não tem razão de ser, de existir se duas pessoas que se amam ou não, ou que pelo menos se gostem tanto, ou o suficiente para que falem, prestem atenção aos nossos movimentos, e nos empenharmos em sermos justos, tolerantes, e anti-duvida.
A duvida mata o amor, o coração e pior de que tudo…..pode matar as pessoas!.
A duvida, o “anti-cristo” do amor!.


"Metade dos nossos erros na vida nascem do facto de sentirmos quando devíamos pensar e pensarmos quando devíamos sentir." (autor desconhecido)


PS... Errar "humanum est", e por mim, aceito fácilmente pedir desculpa pelas minhas dúvidas que geralmente são infundadas.


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segunda-feira, 4 de maio de 2009

Amor Roubado....!!!!


Minhas forças faltam
Nesta luta por ti
Quero encontrar-te, neste louco amor
De tudo, muito e pouco
Meu coração fraqueja, vacila
Na sua batida inocente
Pressinto fim trágico
Deste amor ardente, envolvente
Que meu coração talvez, carente
Quis sentir mais que tudo, calor
Num encosto, desejado muito
Sonhado, molhado dormente.

Como o abutre macilento
Que no bater das asas, forte
Quase morte, abutre agoirento
Que sobre mim voas
Tenebroso sentimento este
De sentir….
O abraço no amor que odeias.

Minha cabeça tonta
Olhar desnorte, torpe
Pressinto cada vez mais perto
A carreta…., a morte!.

Me tornei objecto mole
Do amor ferido, exaurida sorte.
Não baixes teu voo, abutre
Não venhas já…, não tenhas pressa
Sinto o odor do teu manjar
Espera um pouco mais
Deixa meu corpo amar…

Apesar de fraquejar, sentir teu beijo
Quente, despedida mortal.
Num esforço sublime amor
Mas não me leves
Mesmo que pene, caio em bocados
Numa podridão assolada
Como peste doentia contagiosa
Numa dor compensada
Que tu minha amada….
Queres rejeitada.

Hoje um amor, de paixão matinal
Na minha vida, que quero, queria
Mas não sabia que não tenho
Já a o dom da magia
A sedução do teu olhar
Num abraço dócil, talvez letal.

Escuso conselhos
Recuso auxilio, pouca sorte minha
Como vencer o martírio
Tortura, arrepiante
Amor até agora sólido
Morto num instante
Num momento mórbido
De dúvida doentia, cobarde
Que nascida antes da noite cair
Me roubou o amor mutante
Calou a paixão partilhada
Na cama quero mote amada
De teu corpo possuir
O sonho da vida desejada.

Agora sim, voa baixo abutre
Podes levar minha carcaça
Esvaziada de amor morte
Roubado, violado por palhaços
Que de sorte não esperam nada
Só morte!!!
(Prosa orig de ant ferreira)
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Palhaços Ricos, Pobres e ...Artefactos Mórbidos!!!


Palhaços, homens-tristes, homens-alegres, risos saudáveis, piadas sinceras, nos trocadilhos de uma peripécia, que queremos nossa….. os palhaços são arte nobre da representação humana, a referencia mais profunda e duradoura das nossas mentes.
Os palhaços, são a nossa vida, e por eles devemos ter respeito, e eu….. tenho!!!.
Bom, mas os palhaços tem várias categorias, sim, até nos palhaços há classes…ou não estejamos a falar de palhaços.
Temos os palhaços-ricos, os palhaços-pobres, e os “outros” palhaços de menor qualidade mas em numero maior, porque sempre procuram roubar o protagonismo aos palhaços, realmente palhaços.
Eu adoro palhaços, me divertem imenso, e me fazem sentir menino, e rir de coisas tão simples, como uma queda, uma bofetada simulada, a farinha, a água que ensopa a roupa… mas há outros palhaços, sempre os houve e vão continuar a haver.
Deus quando criou o mundo, colocou lá tudo, mesmo tudo, o bom e o mau, e deixou para nós…escolher qual o papel principal da nossa vida….!!!.
Os palhaços-ricos, de indumentaria lustrosa, aprumada, sempre muito inteligentes, nunca enganosos, colaboram na pantomina, injectando a moralidade falsa de uma historia que sabemos como começa e acaba. Nunca saem sujos, nem agredidos, afinal eles são a moral da historia.
Os palhaços-pobres, esses, que tanta graça fazem, de aspecto humilde, de pensamento criança, ingenuidade feita gente grande, são a alma da vida, são o reflexo dos nossos medos, angustias, e emoções…eles saem, sempre machucados, sujos, enfarinhados, mas sempre sorridentes.
Agora há os outros palhaços, que nem ricos nem pobres não tem graça nenhuma.
Esta “classe” até por sinal muito em voga, tende a ocupar o lugar principal dos realmente palhaços. São aqueles a quem chamo…. Palhaços da vida!!!.
Riem do que não devem, brincam com o que não sabem, e fedem que nem porcos do mato.
Pensam-se com piada, contam umas anedotas, dão voltas num pé e qual “bailarina” de cabaré….. fazem o pino no varão da vida.
Pobres palhaços da vida, porque riem, e nem sabem porquê. São palhaços!!!.
Alguns são bem conhecidos, outros nem tanto, mas também vos digo, que isso é mais uma questão de vida, um questão de educação, mas também de carácter.
Esta classe de “palhaços”, são por vezes cobardes, porque abusam da indumentária do artista para esconder a sua pessoa, se mascaram para esconder a face, são quase como “morcegos” vampíricos.
Estamos cheios destes palhaços, que povoam, conspurcam a nossa vida, e o mais grave, atrás de sua ironia maldosa, cínica, hipócrita, mais não querem que mordomia, favores de carne porca, que sabem proibida, mas comida numa gula consorte, até fazer azia-morte!!!.
Eles são os palhaços da nossa vida, que atormentam, mentem, ofendem, com sorte da morte estar arredia….. mas…. Sempre até um dia!!!!.
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PALHAÇO...!!!, COBARDIA, IGNOBIL CRIME, FALTA DE CARACTER.

(Peço desculpa ao palhaço, artista desta ilustração, porque sei ser um homem sério, e só está aqui ajudar.... porque este dá a cara.)

ATRAS DO NUMERO ABAIXO SE ESCONDE UM PUTO, UM SER MESQUINHO, OPORTUNISTA, VAMPIRO, COMESINHO, MIOPE, INCAPAZ DE DAR A CARA, NUM ATAQUE COBARDE, QUE NUMA ATITUDE NOBRE DE HOMEM DE CARACTER SE DEVIA MOSTRAR, E SE ESCONDE ATRAS DE UM MISERAVEL NUMERO PARA PODER DEITAR A MÃO AO QUE NAO LHE PERTENCE, DE ALGUEM INOCENTE, ESCONDIDO NA NOITE TORPE DE UMA HONRADEZ MALÉFICA, QUE SE QUER MORTE, ONDE A VIDA ESTA PÉRFIDA......

........................................910791553 .................................

SE ALGUEM CONHECE, QUEIRA DAR A INDICAÇÃO, PARA QUE GAROTOS DESTA SORTE NÃO ANDEM A MONTE, PARECENDO GENTE BEM.


Ps.... Se tiveres vergonha, e te sobrar um pouco de dignidade, da a cara e vem falar como Homens. Te espero sem receio, porque de cobardes esta o mundo cheio.
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sábado, 2 de maio de 2009

Cambalhotas....Trocas Na Vida!!!


De sonhos perdidos
Exaustos cansaços
De dores contidas
Nas lágrimas dum desgosto
Com juras de amor vividas
Nos teus braços
De uma morte anunciada, pensada,
Numa troca feita por nada
No sonho da ilusão masturbada!!!
.
Oh! Dor imensa, corpo retalhado,
Nos amores perdidos, desencontrados,
Sentindo-me tolo, demente olhado
De muito amor dado, tolhido choro
Nas lágrimas que não derramo
De secas noites molhado.
.
Sou passado, futuro,
Talvez presente…
De alguém querendo ser
Ausente.!!!
.
De razões dúbias, motivos estreitos
Se mata o amor bem-feito,
Na ilusão pura da vantagem
A preceito.!!!.
.
Te dava o futuro, no presente construído
Mas tu quiseste o seguro vindouro
Destruído…
A preceito!!!.
.
Se me trocas, por dor do peito
Vivendo amarga desventura
De quereres ter a jeito
O amor e a aventura!!!.
Carrego o fardo da pena tua
Do amor rejeitado amargura
Do temor fizeste marco, vida dura.
.
Não busques colo
Não queiras favor
Num mundo ignóbil
Talvez onde já não haja amor!.
.
Nada se dá em troca da mão vazia,
Nada se tem sem que se chore,
Doce amargo, amor venceria
Se da coragem fizéssemos
Nossa batalha do dia-a-dia!
.
Da dignidade feita luta
Sem pudor vergonha ou abalo,
Não sei se a dita
Na felicidade viria
Se do corpo castigado ralo,
Nos sentiríamos, usados
Vendidos, usurpados
Na alma bemdita.
.
Ah! Ilusão torpe, enganosa
Tolhes meus passos, morte
De erráticos sentimentos
Tidos, sem norte ou sorte.
Eu sou a vida
E me calo na brisa,
Do vento norte que tolo
De má sorte me avisa….
Teu amor não é morte, é vida
Luta querida, de um amor
Que por um triz
Tu serás minha....

BEATRIZ!!!.

(Prosa de Antonio Ferreira)
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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Amor, Não é Obsessão.


Obsessão por um amor
Pode trazer desilusão
Se vem cheio de fulgor
Decerto perdemos a razão

Ela algumas vezes é dor
que muito nos desassossega
Quase sempre é por um amor
a quem o coração se entrega

Leva-nos à paixão desmedida
Que é, a nossa grande loucura
Deixa no coração uma ferida
Que em nossa vida perdura

E se não temos cuidado
Pode-se morrer por ela
Esse será um triste fado
Se não nos livrarmos dela

(Fernando Ramos)