Acerca de mim.....

A minha foto
Cristão, oriundo de uma família conservadora, praticante e de valores religiosos. Sou crente, temente a Deus, pecador, observador do fenómeno divino!. Respeito as opções de cada um, não faço diferença de crenças, e partilho a fé na diversidade de valores cristãos. Pratico a humildade, a solidariedade,e a fraternidade, dou a face se tiver que ser, dou a camisa do corpo ao irmão carente. Sou solidario, e com uma visão da vida muito pessoal, procurando ser sempre respeitador, e não violador de consciências, ou das dignidades. Nao quero ferir ninguém, tão sómente ser justo, correcto, e sensível no que penso, como escrevo, e como me dirijo as pessoas, como inter-actuo com elas. Não faço da vida um problema, e não faço do meu amor-proprio o centro do universo. Tenho a consciencia que não estou só neste mundo, e que todos são meus irmãos em Deus. Faço deste espaço, o meu ponto de encontro, de ideias, pensamentos, dúvidas, procurando sempre têr a minha alma gemea falando comigo. Não temo a critica, não tenho a pretensão de sêr dono da verdade, pelo contrário, expresso sentimentos, opiniões, e trabalho essencialmente os afectos, que me são tão caros. (mikeaf.antonio@hotmail.com)

PENSAMENTOS, REFLEXÕES,VERDADES....

"CULTURA É TUDO AQUILO QUE FICA DEPOIS DE TERMOS ESQUECIDO TUDO AQUILO QUE APRENDEMOS"

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Tenhamos a certeza que o amor não se entende, nem se percebe, nem se explica, nem se critica........
vive-se, porque das suas razões (do amor...), só Deus e nós dois sabemos, e, podemos avaliar dos seus
fundamentos!!!

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(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*) " VIVER, E NÃO TÊR A VERGONHA DE SÊR FELIZ!!!! " (*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)
/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/ "UMA MULHER DEVE CORAR ATÉ AO FIM DE SEUS DIAS" /*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/

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" LEMBRAR É FÁCIL PARA QUEM TEM MEMÓRIA, ESQUECER É DIFICIL PARA QUEM TEM CORAÇÃO!!!

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QUANDO VOCE É FELIZ O TRABALHO TE DÁ PRAZER. MAS QUANDO O TRABALHO TE DEIXA FELIZ É UMA FUGA DA INFELICIDADE . . . . . . . . (Jorge J. Matinz)

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“ ... somos feitos de nossos sentimentos mais profundos; almas como as nossas necessitam de exageros para viver!!!! ”

Obrigado Kássya.

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**************************** NOTA AOS LEITORES ****************************
A TODOS OS MEUS LEITORES MUITO OBRIGADO PELO VOSSO ACESSO.
É GRATIFICANTE SENTIR ESSA RECOMPENSA.TUDO O QUE ESCREVO É DO CORAÇÃO, PURO, GENUINO, SEM HIPOCRISIA OU CINISMO, SÓ O AMOR, A PAIXÃO DE VIVER ME ANIMA, ME DÁ ESTE GOSTO DE PASSAR AOS OUTROS OS MEUS SENTIMENTOS, AFECTOS, AMARGOS DE VIDA, NUMA PARTILHA QUE QUERIA SAUDAVEL, E JUSTA.SEI QUE VOU AO ENCONTRO DE MUITOS CORAÇÕES MAGOADOS, TRISTES, DESILUDIDOS, E EU COMO SER HUMANO COMUM, NAO FUJO À REGRA.PODEM SE ASSIM O ENTENDEREM ADICIONAR SEU ENDEREÇO NO MEU MSN.QUERIA TAMBEM CHAMAR A VOSSA ATENÇÃO PARA O FACTO DE EU ESCREVER OUTRO BLOG, TAMBEM ELE DE AMOR, E AFECTOS DO CORAÇÃO, QUE SE CHAMA

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TE AMAREEEE.....

...........................................O Amor é eterno, divino e sem pecado, porque amar é o destino e desafio de todos nós, e só o preconceito tende a anular a essência com que fomos criados.... AMOR!!! Quem ama não peca!!!!

domingo, 30 de dezembro de 2007

ANALFABETISMO ONTEM, HOJE; IGNORANCIA; ILITERACIA; CULTURA OU A DESCULPA DO "FAST-FOOD" ?

Analfabeto, será aquele que não sabe ler nem contar, mas ser culto apesar disso.
Ignorância, será aquele que ignora, ou nunca procurou saber de nada, ou seja vive num estado vegetativo.
Iliteracia, o inculto, aquele que lê mas não tem vontade de assimilar, e assume posturas agressivas no debate de ideias.
Há sempre uma tendência muito acentuada, para associar num único conceito estas três palavras, como que se fizessem parte umas das outras. Assim não deve ser.
Em tempos idos, não muito distantes, dizia-se que Portugal tinha 45% de analfabetos, ou seja pessoas que não sabiam ler ou contar.
A explicação desses números, sabemos bem das suas origens, razões económicas, e estruturais, culturais, mas para além do não saber ler, (que concordo ser um problema grave!), não podíamos deixar de apreciar uma cultura, um forma especial de comunicação, onde os valores morais predominavam, e respeito pelo outro era regra.
A palavra, era de ouro, tinha mais valor que qualquer outro trato escrito.
Diria, que Dignidade, Honestidade, eram palavras que encimavam todas as relações com os outros numa sociedade penalizada pelo alta percentagem de analfabetos.
Quase apetece dizer, que se encontravam outras posturas perante os mesmos problemas, se encontravam formas de superar essa dificuldade. Cedia-se o lugar no Bus aos mais velhos, tinha-se pudor pelos palavrões, honra no trabalho, e se escutava os outros porque mais humildes!.
Direi, que pela condição de não se saber ler, não implicava sermos incultos, pois havia o cuidado de sermos mais sociais, mais sensíveis, atentos a não sermos incorrectos, talvez mais interactivos numa conversa que, sempre assumia contornos de ideal politico, social.
Tenho a impressão forte, que os índices de cultura eram um pouco maiores, até pelo facto de que os meios áudio-visuais não eram tão democraticamente distribuídos, até porque não existiam, e os hábitos de leitura (para os que liam!) eram bem maiores que hoje.
Esta mistura, dava à sociedade uma condição única de humildade, que permitia sermos mais equilibrados, gratos, e sinceros, em minha opinião, porque não?.
Hoje, apesar de todos os meios de comunicação, de todas as formas de noticia, de debate, não notamos grande avanço da nossa cultura geral.
O analfabetismo caiu, á força de pseudo-reformas que de uma forma ou de outra, se limitaram a dar estatuto de não analfabeto a verdadeiros analfabetos letrados.
Hoje, a arrogância do conhecimento, leva a uma postura agressiva, tendente a esconder o desconhecimento, a ignorância, sendo o mais grave, a completa inversão de valores e prioridades nas relações entre seres humanos.
Nesta aldeia global em que se converteu o mundo, a avalanche de noticias, tudo confunde, saber, conhecimento superficial com conhecimento básico.
É comum, hoje, não se saber a tabuada, não se saber as bases elementares de uma raciocínio que queremos saudável, porque exercitado. Somos letrados, mas não temos hábitos de leitura, já que tudo chega "à mesa" já cozinhado, já com raciocino do tipo "Fast-Food".
Hoje os ideais, não se criam, não se debatem, "compram-se" ou são-nos dados em "embalagens" de bom aspecto, devidamente "higienizadas", não vá alguma "bactéria" dar conta do produto embalado, e com destinatário certo.... O ILETRADO, O IGNORANTE!.
O "Fast-Food" das ideias, da cultura, impõe-se inexoravelmente.
Sou capaz de afirmar que em tempos a cultura era mais comum, apesar dos meios disponíveis, do que nos tempos actuais. Cultura é um direito de cidadania, um acto de dignidade, e não significa saber tudo, mas saber estar em comunidade, com as naturais diferenças sócio-culturais, respeitando, ouvindo, e comentando sem arrogância. Isto é cultura!.
Hoje, com o áudio-visual dominando tudo e todos, quando a informação viaja a velocidades quase instantâneas, num mundo quase convertido a uma aldeia, seria de esperar uma maior civilidade, um maior conhecimento de base, uma postura culta perante a sociedade, e enfim, uma consciência plena, assumida de quem somos e onde estamos.
Manusear um "telélé"(telemóvel) com destreza, "entrar" facilmente no mundo da informática, saber nomes de cantores estranhos, seus últimos êxitos e vendas, não significa conhecimento, cultura, mas sim a banalização pura e simples de tudo o que objectivamente é, ou melhor, deveria sêr um "homos Sapien".
De outra forma estaremos a assistir a massificação estupidificante das bases maioritárias da humanidade, tornando-as "neutras", "cinzentas", "acarneiradas" que tudo consomem a troco de nada, em detrimento de uma classe elitista, essa sim letrada, culta, e que tudo controlam pelo seu conhecimento, e status social que o saber, o conhecer lhes conferem.!

Pela cultura, pela literacia, pelo conhecimento, lutar contra a burrice, comodismo, e a estupidez!!!.

domingo, 16 de dezembro de 2007

"DA POLITICA, DO ALTRUISMO, DO BEM QUERER...."

Política. A nossa vida é política. Diria que a política está no nosso gene.
Tudo na vida é político, e sem ela(política), a vida não existiria. Até mesmo os ditos apolíticos, estão equivocados.
Não há apolíticos, porque a nossa vida, a nossa forma de estar, pensar, e de comentar o que quer que seja é..... política.
Não há apolíticos, e o que há são pessoas que encaram a política como "deixa andar", "não me compliquem a vida", "não percebo nada de política", "a política aos políticos", e talvez ainda os comodistas, aqueles que sempre esperam que os outros façam, para que eles se sirvam ou então critiquem.
Pela política se mata, pela política se morre!.
A política, arte de bem representar, de bem enganar ou não, está sempre ligada aos humanos, às suas actividades sociais. A política tem como objectivo último o bem estar da sociedade, o bem gerir dos recursos, o bem distribuir das benesses, isto se não fosse tomada por oportunistas, golpistas, mentirosos, e bem falantes caciqueiros.
O altruísmo, essência básica da prática política, o bem público, que deve ser a regra base para se ser político, anda arredio desta actividade.
Em tempos passados não muito distantes, o temor da revolta das bases, ainda levava a que os políticos de então tivessem algum decoro, algum cuidado, e também vergonha.
Hoje, com a apregoada democracia, com a "legitimidade" dos votos, parece que altruísmo, vergonha, decoro, não mais existem, parecem ate palavras malditas.
A troco de podermos chamar de F.......p....." ao primeiro ministro, pagamos por isso bem caro, com a desonra da palavra dada, da mentira assumida, da falta de vergonha, porque a impunidade política, a responsabilidade publica, não é exigida.
Vergonhosamente, despuradamente, para se ganhar uma eleição, fazem-se promessas que rigorosamente sabem não poder cumprir, porque demagógicas.
Esta razão prende-se, ou melhor explica-se pelo facto de a politica estar tomada pelos partidos, onde se juntam uns quantos "amigos", que se prometem revezar no poder, para assim manterem o seu status social, ou a defesa de seus inconfessáveis interesses.
Vivemos uma partidocracia, ou melhor uma ditadura de minorias, que governam a mal ou bem uma maioria. Democracia? Talvez, mas só para eles.
O que mais espanta, é a facilidade com que nós, votantes, aceitamos uma mentira, sabemos que é uma mentira, e acedemos votar na mentira. Adoramos, quais crianças carentes uma estorinha da carochinha.

Será um caso de psiquiatria colectiva este comportamento?.
Porque adoramos que nos digam mentiras? A verdade nos assusta!.
Se alguém nos fala da realidade, dos sacrifícios, nós os recusamos, porque estamos tão "queimados" de tão mal tratados, que o simples facto de nos prometerem alivio, mesmo que de uma mentira se trate aceitamos rapidamente, como paliativo, como terapia para um sofrimento real, continuado, e sem fim à vista.
Aceitamos o populismo, porque estamos fartos de tantos sacrifícios.
Estamos atolados num sistema politico, que está viciado, onde se encontram sempre os mesmos personagens, numa pseuda-rotação de individualidades.
Quem entra para a política, deveria estar imbuído de altruísmo, de um bem querer à comunidade, colocando sempre o bem estar de uma comunidade acima dos interesses de um grupo especifico de pessoas. Nem sempre assim é!.
Ao homem público, pede-se palavra, honra, altruísmo, se assim for estamos a falar de um político, caso contrário, de um mentiroso oportunista.
A politica absolutamente necessária á nossa sociedade, está por isso presente em todos os níveis da nossa estrutura, porque por definição a nossa vida é política. Temos que ter política para isto, política para aquilo sei lá...a política é como o ar que nos envolve, está em tudo.
O homem, sempre como ser não puro, com erros, ambições, sempre tenta mover tudo para servir seus desígnios pessoais, e quando assim é deveríamos corre-los inexoravelmente, varre-los para que dêem lugar aos que ainda resistem à tentação da corrupção.
Deveríamos ter a cultura de cobrar até ao último cêntimo de responsabilidade política, pública de um homem a quem confiamos uma governação e não cumpriu. Deveríamos lutar por valores onde a palavra voltasse a ter a força de outrora, onde a honra, e o prazer de bem querer á comunidade, porque desta forma se faz a história de pessoas sérias, implutas.
Não aceitemos a mentira, repudiemos a falácia, o bem falar mentiroso.
Lutar por ideais, discutir políticas é cultivar a cidadania, é cultivar a dignidade, é querer dizer que estamos presentes, e que jamais alguém possa decidir por nós maléficamente.
Na política crescem homens bons, que se elevam pelos seus actos, pela sua entrega, mas também os há péssimos.
Vamos discutir política, vamos debater organização da sociedade que queremos, vamos impedir que mentirosos, gananciosos, façam juras sobre a Bibilia, para logo a seguir nos trapacearem.

Pela acto de sermos políticos, mostramos o nosso altruísmo, e o bem querer à sociedade.
Não nos deixemos enganar, decidamos do nosso futuro.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Fé, Crença, Clausura, Evangelização!!!.


Fé. Têr fé em tudo, ter fé em nada, mas ter fé, é acreditar em algo, que normalmente é o mesmo que pensar abstracto. A fé, vem do mais profundo do nosso sêr, da nossa ânsia de acreditar em algo de salvador, justiceiro, em algo que em última análise fará a justiça sêr aplicada, justiça divina, diga-se.Têr fé é o mesmo que querer sêr espiritual, acreditar em Deus, acreditar na dupla que habita em nós: o corpo, e a alma.
Crença. Parecido com têr fé, mas diferente, porque mais pagão.
Têr crença, será o mesmo que acreditar que amanhã vai chover, ou fazer sol, tudo dependendo do comportamento dos elementos. Crença, é terráqueo, é acreditar em algo, cujas premissas são conhecidas.
Assim, têr fé, é algo de bom, porque nos faz sêr diferentes dos "outros", porque nos faz sentir que nada será inútil, nada será perdido com a nossa morte, toda esta riqueza, toda esta energia pensante que habita em nós. Têr fé, faz com que nos sintamos numa caminhada para Deus, que toda a nossa vida tem sentido, e que essa fé a alimenta.
Gosto mais de ter fé, do que ter crença, por razoes óbvias, tal a disparidade de valores que comportam estas palavras.
A fé cultiva-se, a fé não se comprova, tem-se.
Fé em Deus, fé nos desígnios divinos, no julgamento final. Tenho fé!.
A fé se alimenta, se enriquece, com actos, com gestos, posturas, formas de estar na vida.
Com fé suportamos as agruras da vida, os desgostos, os momentos maus.
A fé, é o motor da nossa energia, é o "pormenor" que nos faz distinguir dos demais seres que por aí pululam.
Uma vida sem fé, será como viver num deserto de sentimentos, de objectivos.
Pela fé caminhamos sobre brasas, sobre vidros, sobre espinhos. Pela fé nos fechamos ao mundo, para cultivar em local próprio o fortalecimento da nossa espiritualidade.
Para difundir a fé, teremos que sêr conscientes, cordatos, exemplares, sêr uma imagem de bem estar.
Ao contrário da fé, a crença é quase como uma equação matemática, ou melhor, se isto, ou aquilo estiver aqui ou ali, pode acontecer algo ou não, é crença.
No mundo, a fé anda arredia dos homens. Será pregando a fé pelas ruas que ela se expande, quer pelo nosso exemplo, quer pela palavra, que pelo facto de que evangelizar se difunde a fé.
Podemos caminhar dias em direcção ao sagrado, caminhando alegremente, porque fé nos move; podemos fazer jejum para purificar nossa alma, porque a fé nos ajuda.
A fé é o segredo, é a chave da nossa espiritualidade.
Não adianta fechamo-nos ao mundo, rezando intensivamente, como se tudo se resolvesse como por milagre. A oração é forma de "falar" com Deus, mas só isso.
Se Cristo, se tivesse fechado em algum sitio, rezando, talvez hoje não o conhecêssemos. Cristo, disse: "Ide, crescei e multiplicai-vos....", e assim se difundiu a sua mensagem.
Na clausura, qual forma fundamentalista de estar na fé, se reza, qual fabrica de de oração em serie.
Respeitando a clausura, não posso deixar de a criticar, porquanto, se convertem essas pessoas em seres inatingiveis, distantes, eloquentes quais iluminados no caminho de Deus!.
A clausura, para mim, será mais uma forma de auto-martírio, inútil, porque não demonstrativo da força de Deus.
A fé e a religiosidade se propagam, pelo exemplo, pela renuncia ao facilitismo, pelo exemplo de nossa vida, pela nossa misericórdia para com os que sofrem, mas nunca se fechando entre quatro paredes, onde nada se observa, nada se ouve, a não ser um silêncio sepulcral.
Na vida entre os comuns, fazendo da nossa forma de estar um exemplo, socorrendo os enfermos, confortando os infelizes, damos exemplo de cristandade, de fé, de evangelização.
Cristo evangelizou curando, pregando, nas ruas. Cristo evangelizou, denunciando os impuros, os egoístas, os idolatras, mas nunca o fez fechado, mas sim meio de seus concidadãos, de seus conterrâneos.
Prestar serviço a Deus, será fortalecer a nossa fé, dar exemplo de caridade, falar de Deus, caminhando no meio dos demais, nunca fechados em qualquer sitio. Isto tudo junto é evangelizar.
A sensibilidade, determina a nossa fé, e esta demonstra a nossa grandeza.
Não quero fazer aqui a critica fácil, mas dar a mensagem daquilo que para mim é inútil, para não dizer egoísta... fechar-se, rezar em serie, esquecendo os que precisam de ajuda. Fechados num qualquer convento, não se dá de beber a quem tem sede... conforme preceito bíblico. Tornam-se essas pessoas eclécticas da fé, "guardiões" do bom rezar, enquanto em seu redor a sede de Deus campeia.
A palavra se difunde caminhando por entre a multidão, a evangelização acontece pela nossa capacidade de semear a esperança em Deus, através da mensagem de Cristo na terra.
Fé para sentir Deus.
Evangelizar para Deus estar presente em nossas vidas.
Clausura, será como a cegonha.... de cabeça na areia, nem repara na sede de Deus em seu redor!!!.
Com fé, encontramos razão para nossas vidas, e nada será inútil.
Com fé, a morte não nos assusta, porque se converte na "porta" que todos temos que passar em direcção à paz, à tranquilidade, à felicidade em Deus, onde a dor não existe, e o leite e o mel correm.
A fé me alimenta, me conduz, e tudo farei para que cresça, porque nunca será demais!.
Obrigado meu Deus!
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A fé sem obras está morta.
(S. Tiago)

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sábado, 1 de dezembro de 2007

Curiosidades.






A originalidade, a simplicidade.


Uma escultura, feita a partir de resíduos industriais, e que nos sugerem personagens a vomitar, urinar, suar, chorar, ou cuspir.


(clicar na imagem e abrir, para melhor observar)





(Jornal Expresso de 27/Out/2007)

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Arte ou Crueldade... Tempos Caninos Que Vivemos!!!

Ao lado podemos lêr algo que me deixou impressionado, algo que me abalou, e ainda não consigo têr opinião sobre isto.


Barbárie?, oportunismo?, ganancia?, mediatismo selvagem? ou grito de condenação à apatia, cinismo da sociedade?.


Um "artista" qualquer, entendeu sacrificar um animal, para aparentemente demonstrar a pretensa, a cínica moral da sociedade em que nós vivemos.


Não direi mais nada, apenas convido-vos a clicar sobre a imagem, abrir a imagem e leiam o texto. Não tenho mais nada a comentar, simplesmente bárbaro, qualquer que seja o seu ponto de vista, leitor.

( Jornal Expresso de 27/Out/2007)



quinta-feira, 29 de novembro de 2007

HOMOSSEXUALIDADE, SUBTIL, INCONSCIENTE....."

Homossexualidade, gostar do mesmo, tendência para ser uno nos gostos, o mesmo que ser ostracizado.
É um comportamento ancestral, dos primórdios da antiguidade.
Sociedades houve em que era fomentada como "cimento" unificador de hostes guerreiras.
Hoje será moda, ou será mais vista, fruto da maior exposição mediática, do debate público, ou o "orgulho gay" está levando a "melhor" na aceitação pela sociedade, deste comportamento?.
Uns defendem, que é uma doença de foro genético, outros dizem que será um vicio, ou moda, forma subtil de aceder ao circulo fechado de alguns poderes, ou fruto de uma sociedade stressada, egoísta, que tudo trucida, mesmo a nossa própria natureza, ao ponto de o que é natural deixa de o ser?.
Será uma forma de acesso rápido ao núcleo do grupo, para assim ser-se mais "normal" que os outros não "normais"?.
Estar "IN", estar ao corrente das tendências, e de tal forma, que mais parece que os chamados hetero, parecem aberrações genéticas, tal é a "onda de adesões" à causa do "orgulho gay".
Não quero aqui discutir os fundamentos médicos, psicológicos, afectivos que esta questão possa trazer, pois seguramente não chegaremos facilmente a uma explicação capaz, nem é isso muito importante, já que qualquer que seja essa explicação, esse fenómeno existe.
Mas nesta questão, temos em minha opinião que considerar o visível, o evidente, desta forma de estar na vida, na forma como se aceita a sexualidade, e a outra questão, que é o subtil, o inconsciente, o não ser evidente, mas que de alguma forma, segundo minha perspectiva, não deixa de ser curioso, talvez objecto de reflexão.
Pelo visível, diremos que há homossexualidade, quando dois seres do mesmo sexo, vivem numa sexualidade una, no mesmo sentido. Aí diremos abertamente: Há homossexualidade!.
Agora, vejamos, quando duas pessoas do mesmo sexo, masculino ou feminino, sentem o prazer da companhia mútua, ou seja, partilham gostos comuns, no vestir, no comer, no passear, na diversão, na sua visão do mundo e suas questões, que dizer?
Falo de uma situação que todos nós na nossa vida já experimentamos, ou seja, gostar de estar na companhia de um parceiro do mesmo sexo, agendar saídas comuns, partilhar gostos comuns.
Se somos diferentes uns dos outros, porque será que permitimos ser acompanhados por largo tempo da mesma pessoa?
Numa amizade desta natureza, muito comum mesmo, e diria seguramente saudável, não deixa de ser curioso o prazer de partilhar gostos, opiniões, e formas de olhar muito únicos aos dois.
Geralmente, não há contradições, nem opinião oposta nestas amizades, e normalmente se afirmam por uma unidade comportamental notável, sem divergência, sem clivagens, sempre no mesmo sentido: a comunhão de um sentimento..... a amizade!!!.
Pela companhia, pelo prazer da companhia, cedemos num ou noutro ponto das nossas duvidas, das nossas opiniões, e diria, que por vezes nos damos conta de termos vontade de....., mas se o outro não estiver afim, logo desistimos, porque a amizade sempre se sobrepõe a bem da estabilidade emocional de uma "relação" que aos olhos dos comuns mortais é (e eu também penso assim), um acto de amizade pura. Mas será só isso?
Quando um parceiro do mesmo sexo, numa relação de amizade, unidos por pontos de vista comuns, quereres iguais, vontades não divergentes, sempre em sintonia, poderemos dizer que isso é "Dois bons amigos, inseparáveis", ou "boas amigas inseparáveis", ou que "andam sempre juntos por toda a parte".
Diríamos que uma boa amizade une aquelas duas almas, que amigos que eles são!.
Reparemos, que não estou a referir-me a actos físicos, mas sim a afectos, a gostos, ao prazer da companhia, a gostar de estar com...., partilhar com...., e normalmente chamamos a isso AMIZADE, o que direi que é também o meu ponto de vista.
Mas ao reflectir este tema tão controverso, nos termos que o faço, só quero chamar à atenção para o facto da subtileza do gesto, do seu significado, e do que ele representa numa relação de dois ou mais indivíduos do mesmo sexo.
Não estará aqui, inconscientemente, subtilmente um acto de homossexualidade, vinda do fundo dos fundos dos nossos afectos, das nossas carências, e que tal é a normalidade destas relações entre nós, são tão comuns, que as banalizamos, e não reflectimos no seu significado?.
A nós, nos ensinaram, que homossexualidade é a prática de actos sexuais entre duas pessoas do mesmo sexo em termos físicos, mas recordemos que talvez na génese deste comportamento físico tão "corrente" hoje em dia, estará todos os afectos, gostos, unidade mental, numa relação à partida tida como de amizade.

Ps.: Queria notar, que não pretendo taxar comportamentos, critica-los, fazer juízos de valor, até porque como já disse, partilho da opinião de que nada melhor que uma boa amizade, um bom amigo, que sempre está com nós nos bons e maus momentos, que também tive, e felizmente continuo a ter!.

Só quero deixar à reflexão, que formas de estar nas nossas relações que achamos naturais, normais pela natureza humana, podem "esconder" em si muitas explicações para muitos comportamentos que noutros patamares são vistos como algo aberrante.

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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Raça Humana.... Uma Praga???!!!!


Raça, grupo étnico, da mesma classe, estilo, cultura, iguais aos iguais, fechados, com interesses mútuos, defensores das regras que protegem essa raça.
O homem, animal racional, único com capacidade de se adaptar, alterar o meio ambiente que o rodeia, subverter tudo que lhe seja hostil em proveito próprio. Desde que deixou de ser nómada, ter-se-á convertido numa praga?!.
Somos muitos, amanhã seremos mais, mas o espaço físico é o mesmo.... A Terra!.
A Terra não cresce ao mesmo ritmo.
A Terra se degrada ao dobro do ritmo do nosso crescimento.
Conseguimos alterar em 100 anos aquilo que a natureza levaria a fazer em 10000 anos.
Aos "olhos" do universo, somos na nossa pequenez que não só física, como um vírus que se apropria de um corpo são, sugando-o até à exaustão, até à morte.
Carências energéticas, carências alimentares, fazem de nós humanos, uma autentica praga, qual manada de elefantes pisando um jardim por onde passem.
O aumento do tempo médio de vida, o sucesso no combate á doença, às epidemias, às catástrofes naturais, fazem de nós humanos, a raça com mais sucesso em matéria de sobrevivência, e adaptabilidade ao meio ambiente. Uma virtude?
Talvez aos olhos da ciência seja assim, porque se afirma como o fim dos fins do homem neste mundo, uma maior elevação para Deus nesse combate pela longevidade.
Mas talvez não se possa falar assim do ponto de vista da natureza, porquê?
Vejamos... o espaço é inversamente proporcional ao crescimento demográfico do homem, que para se manter tem que fazer um esforço na busca de todas as formas energéticas, que sabemos serem finitas, e profundamente poluentes (pelo menos conhecidas até agora), e simultaneamente em termos alimentares, a área arável é cada vez mais exígua, o que torna problemático a alimentação humana.
Associado à má consciência ambiental humana, ao seu egoísmo, sempre pensando que a culpa é dos outros, não temos o menor problema em arrasar áreas florestais, para em seu lugar construirmos urbanizações, vender a madeira, poluir rios com dejectos industriais derramados para assim se poupar em sistemas de descontaminação desses resíduos, permitir que viaturas em estado de conservação duvidosa lancem para a atmosfera quantidades enormes de dióxido de carbono, e de especulação em especulação vamos até ao desígnio final, que será a catástrofe ambiental.
A facilidade com que usamos os nossos rios como esgotos, a utilização de plásticos dificilmente absorvíveis pela natureza, o uso de detergentes de todos os tipos, agressivos, não biodegradáveis, os incêndios florestais criminosos, elementos preocupantes do comportamento humano, indiciam um fim a que provavelmente não vamos escapar.
Nós humanos, comportamo-nos como uma peste em corpo são, uma praga sem predadores, já que aprendemos a superar tudo aquilo que poderia regular o equilíbrio na natureza.
Hoje somos biliões, amanhã seremos triliões, quatriliões, etc., etc., mas o planeta não cresce nessa medida, é cada vez mais exíguo para nos suportar, para nos alimentar, e não vai poder dar-nos todos os bens, todos eles perecíveis, já que são finitos nas suas reservas naturais.
Esta característica, obriga os humanos a serem mais agressivos, qual lagarta que acaba de tragar a sua folha por inteiro.
Resistimos ao hábito necessário de poupar energia, de não poluir, de respeitar o ambiente, porque somos intrinsecamente egoístas. Se alguém tem que ceder, esse alguém não seremos nós humanos, porque temos a inteligência maléfica do poder sobre tudo, tornando-nos prepotentes e gananciosos.
A migração para as cidades, com consequências da desertificação do interior, faz com que a pressão aumente em áreas muito concentradas, obrigando à construção massiva, à impermebialização dos solos, cada vez mais extensa. Se notarmos bem, se reflectirmos bem, há um efeito a que lhe chamo "efeito frigideira", que é o facto de que visto do espaço, o solo de uma grande cidade, se compara ao fundo de uma frigideira em seco, em cima de um fogão.
A poluição desses solos com detergentes, lixos, escorrimentos, bem como do seu ambiente com todo o tipo de gases poluentes, faz de nós a única raça capaz de destruir inexoravelmente tudo o que lhe é grato, que lhe proporciona bem estar, lhe dá qualidade de vida, em troco de sonhos efémeros, de tudo ter em troco de nada ter que dar.
Diria, que é o mesmo que meter 1000 aves, num capoeiro construído para 100 aves.
Se o espaço não cresce, se o ar não se renova à velocidade necessária devido à nossa pressão, se a energia é poluente e não vislumbramos alternativas, das duas uma, ou controlamos demograficamente a população, ou acabamos dentro de um "capoeiro" demasiado pequeno para tantos galos.
Bem, o novo combustível, anunciado como alternativa, o Etanol, menos poluente, é uma miragem, porque vai fatalmente converter terrenos que até aqui produziam alimentos a um preço conhecido, em terrenos a produzir esse combustível, com lucros mais apetecíveis e rápidos, levando à escassez de alimentos e ao agravamento do seu preço, resultando epedmias de fome.
Para concluir, diria que somos cada vez mais, necessitamos de ainda muitos mais para suprir as carências de uma população cada vez mais idosa, com uma longevidade notável, quer seja por razões económicas ou alimentares, e esse efeito num espaço físico finito é terrível, porque nos impele à busca de tudo, qual praga de lagartas que devora tudo até ao exaustão numa horta exígua.
É um efeito avalanche, em que é preciso mais e mais até à desgraça final.
O equilíbrio se é que o vamos encontrar, pode chegar tarde, e lamento que só perante a tragédia arrepiemos caminho.
Uma politica de transportes públicos, bem distribuídos, acessíveis; uma politica energética renovável; o abandono de actividades perniciosas ao ambiente; uma boa conservação da água potável; a proibição de circulação automóvel nas cidades; o uso de detergentes biodegradáveis sempre; a construção de habitações inteligentes, poupando energia, reciclando águas das chuvas, dos banheiros; incentivar à instalação de pequenas unidades geradoras de energia eléctrica; a punição severa de incendiários, tratando-os como terroristas que de verdade são; impedir a urbanização selvagem; tudo devemos fazer para que possamos legar às gerações futuras um mundo melhor, e devemos fazê-lo já, mesmo antes de sermos obrigados, coagidos pela violência da natureza a fazê-lo.

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Afinal DEUS existe......!!!!!!!!


DEUS..., para uns, o criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, omnipresente, omnipotente, omnisciente, misericordioso, a quem os homens devem temor, sendo que para outros é algo que não existe, e utópico!.Seremos capazes de O encontrarmos ou talvez nunca tenhamos feito por isso?. Vamos tentar. Vamos imaginar um "momento zero" em que "nada existe", a não ser um considerável "montinho" de poeira, por aí "perdido", esperando que "alguém" acidentalmente lhe chegue um fósforo, como que para acender uma lareira, vai dai acontece uma coisinha "minúscula".... o BIG BANG!!!!!!!, como que por "acidente". Bom, explicar a razão do BIG BANG, no seu momento inicial, ou seja na fracção de tempo imediatamente antes ao "grande estoiro", parece-me impossível, podendo nós, refugiar-mo-nos para já, nem que seja em termos "provisórios" na explicação Divina. Mas com humildade vamos "viajar" ao interior do BIG BANG, vamos imaginar que estamos por "ali", como quem não quer a coisa. O que poderemos Observar? Uma massa gigantesca de gases, de sólidos, e outros que freneticamente, que avidamente, sob pressões inimagináveis, se vão "acasalando", por acção da força gravítica da matéria (a gravidade,será já em si uma manifestação Divina), vão formando os Sóis, os Planetas, os Sistemas, os Cometas e toda a panóplia de corpos celestes que por aí se vêem. Bom, está bem, e depois?!. A física, nas suas leis inalteráveis explicam isso, e tudo se compreende, mas...., e aqui coloco outra vez "provisoriamente" a explicação Divina..., essas leis da física, essas normas do comportamento físicas são auto-adquiridas pela matéria, ou já existiam antes da matéria ter "aparecido" por aí? Notemos, que à matéria na sua porção mais infíma, não é reconhecida a inteligência, a capacidade de raciocínio, e de determinar o que vai acontecer a seguir, e assim, para explicar a evolução, seria fácil, muito cómodo atribuir tudo à casualidade, tudo a um ACIDENTE CÓSMICO, de cruzamentos, fusões, misturas químicas para chegarmos ás bactérias unicelulares, fonte inicial da vida. Assim, se no inicio existia o vácuo, o nada, e se sabemos que á matéria não é reconhecida qualquer forma de inteligência, pelo menos na sua fase mais primária, se assim podemos falar, como podemos explicar todo o processo evolutivo até hoje? Deus não tem forma física, pelo menos nos termos que nos são familiares, e a Sua presença manifesta-se de várias formas, segundo a nossa fé, segundo o nosso estado de espírito, e não me incomoda nada, admitir que Deus será algo que nos envolve, uma energia, uma força, um comando que tudo direcciona, um “fazer” das leis a que chamamos de “leis Naturais”, que são o pilar de nosso raciocínio. A questão do acaso, como se de um ACIDENTE CÓSMICO que estivessemos a falar, é um ponto de vista respeitável, mas talvez muito cómodo, e de tal forma que posso dizer que ao homem no seu intimo “assusta” a ideia de algo de poderoso a quem teremos um dia de prestar contas pelos nossos desvarios. A matéria se agrupou, “produziu” uma máquina inigualável em perfeição, com todos os requisitos ao seu bom funcionamento, onde podemos “ver” que nada foi deixado ao acaso, já que em nosso corpo encontramos todos os dias mecanismos surpreendentes no seu funcionamento, e que permitem que nosso corpo seja o topo, o limite da criação. Tudo isto, porque as proteínas “entenderam” trabalhar para isso…???!!!!. Conclusão redutora, simplista, porque assim nossas consciências não têm que se preocupar em venerar, em olhar para o Deus, criador com temor. Bom, poderíamos ir de passo em passo, e sempre questionando toda a evolução das coisas. Mas o que importa aqui, é tentar perceber de onde vem esta capacidade inata no homem de pensar, chorar, ter avidez de conhecimento, e de pensar… Deus Existe!!??. Se passarmos ao nosso habitat chamado Terra, teremos no seu inicio uma calda química, a modos que uma sopa enorme, que ao que parece, por acções externas, foi alterando a sua química inicial, o seu ar envolvente, e evoluiu no sentido que hoje conhecemos. A física, volta a explicar de novo todos estes fenómenos comportamentais da matéria, e nós ficamos de novo satisfeitos, com essas explicações.... mas, eu volto a questionar nem que seja outra vez provisoriamente: Todos esses factos, toda essa modificação química, física da matéria, todo esse evoluir foi um acaso, uma "sorte" para nós que assim explicamos nossa forma actual, e a de outros?!. Será assim?!. Talvez não, porque os acasos são muitos na natureza, e incrivelmente todos na mesma direcção: A Criação!!!. Será Obra Divina, todos estes acontecimentos, todos estes "arranjos" para acabar naquilo que somos hoje? Mais uma vez, relembro que à matéria na sua fase inicial, não é reconhecida qualquer forma de inteligência, nem atitude intuitiva, porque se assim fosse, como explicar a única coisa que nos distingue dos demais animais, quadrúpedes; bidupedes; marinhos… A INTELIGÊNCIA!?. Os defensores do acaso, da casualidade, os evolucionistas, reduzem tudo a um acidente, e pronto, uns têm quatro patas, outros duas, outros falam, outros não, uns pensam, outros não, e tudo muito relacionado com o meio ambiente em que vivem. O homem, único sêr vivo com capacidade para poder... "esquecer", "sorrir", e "saber de si próprio", contar, escrever, falar, "coisas simples" elementares, pontos de partida para a nossa identidade, nossa cultura, ... tudo por acaso, mera casualidade, obra da evolução, mas são factos que não acontecem com mais nenhum outro ser. As proteínas iniciais, vindas da "Sopa química", as bactérias unicelulares, que "saberiam" mesmo antes de existirem que se juntassem criariam organismos multi celulares com estruturas organizacionais cada vez mais complexas?. Pois... duvido!. Estas "coisas",estes fenómenos do inicio dos tempos, sem qualquer forma de inteligência inicial, foram-se agrupando, complicando, e tudo por acção de leis físicas que já existiriam, mesmo antes da matéria a que se destinam existir?. A inteligência no seu abstracto vem depois!. Como Pode? A criação, obra complexa, em ambiente interactivo, é já em si um acto de inteligência Divina, obra gigantesca, diversa, relacionada, e que tem na sua elaboração regras, critérios que antes da matéria já o eram, quero dizer já existiam. Poderíamos afirmar, que a natureza, é o "ninho", que Deus idealizou para lá colocar um bípede, "homo sapiens sapiens", ao qual deu a condição de dignidade sem igual na terra. Estamos perante um projecto divino, de sequências e acontecimentos previsíveis com regras criadas antes da própria matéria existir, e esse timing, é DEUS!!. Se quisermos seguir o raciocínio dos defensores da evolução, então perguntemos: Porque não se desenvolveram de igual forma na área intelectual , (não digo na vertente física, porque aí podemos aceitar o meio ambiente como explicação), os outros a quem chamamos irracionais, tal como nós os racionais? Porquê? . Se nós homens,como casualidade cósmica, fomos capazes de adquirir hábitos de leitura, de civilidade, únicos, porque não o fizeram outros, que sabemos estarem com nós desde o primeiro momento? Há as proteínas da "sopa química" foram injustas... determinaram quem seriam os pensantes e os não pensantes, elas (proteínas) que até nem tinham "consciência" de que existiam.... pois, fácil, cómodo!. No inicio tudo eram bactérias, proteínas, e tudo o mais necessário a uma caldeirada química e criativa, não havia inteligência ou vontade para..., mas por acaso, foram-se juntando umas com as outras, assim como quem não quer a coisa, e pronto, foram criados seres vivos intuitivos, mas não inteligentes, nem pensadores, porque essa condição vem a seguir, como que se a matéria adquirisse por si própria a necessidade de acumular informação para assim poder evoluir. O homem, único sêr vivo, capaz de viajar num espaço, sem tabuletas, semáforos, policias de transito, auto-estradas, pontes, somente se conduzindo pelo seu conhecimento, pela sua inteligência, é o sêr que pela sua pose vertical, dignificante, se aproxima do projecto de Deus. Nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, como se ensina nos catecismos, mas eu diria que essa semelhança será só na Dignidade que devemos têr, na nossa inteligência que devemos têr, e na nossa capacidade para caminharmos para Deus, quer seja através do nosso próprio desenvolvimento para o bem estar físico, como no descobrir de caminhos, formas, que por vezes parecem querer dizer que Deus não existe. Quando, viajamos até Marte, quando descobrimos uma nova vacina, ou até nos comportamos como seres iluminados, não esqueçamos, que tudo isso é projecto de Deus, para que com as "ferramentas" deixadas em nossas mãos, possamos crescer como seres bons, e aprender a ver a natureza, respeitando-a, mas sempre caminhando para a perfeição, e essa perfeição chamo-lhe: DEUS. Para mim, tenho, que à matéria não lhe reconheço qualquer acto de inteligência, raciocínio, de modo a explicar o “hoje” de nossas vidas, e diria que toda esta “máquina” complexa que somos, toda a natureza, com seus desenvolvimentos espectaculares, toda esta envolvência de vida, surgem porque provêem de uma Força extra, Criadora, que criou no vácuo, no nada a matéria, a ordenou, e organizou a forma como se relacionaria para obter o que hoje vemos e sentimos. A nossa racionalidade, um bem dignificante, que nos faz parecer com Deus, que nos distingue dos demais seres vivos irracionais, é algo adquirido à “posteriori” após o ponto inicial do universo, é algo que após a organização da matéria no seu ponto inicial, se “ganhou”, não por acção da matéria, (em si amorfa) mas por acção inteligente de um força que teremos que reconhecer que é DEUS, seja na sua forma vista como energia, uma energia criadora, reguladora,de tudo quanto vemos e alcançamos. O próprio ADN, "memória" física do homem, é o exemplo acabado de algo que nunca foi um acidente, porquanto elementos químicos se uniram de forma a memorizar o "individuo" que há em nós, e de tal forma que parece ser mais um "ser" vivo que uma estrutura química acidental... nesta estrutura química há o desígnio de Deus, pois "organizou" a matéria, a ordenou de forma a que os elementos fossem capazes de concretizar o projecto espiritual Divino num pedaço de matéria a que chamamos.... HOMEM!. Se nos deitarmos sobre uma cama, de costas, abrirmos os braços, afastando as pernas, fechando os olhos, respirando fundo num processo de descontracção total que vá desde os pés à cabeça, não permitindo que na nossa cabeça haja nada mais que só nós, só a nossa individualidade, sentiremos a existência de algo para além de nosso corpo, algo que nos faz sentir que o nosso corpo, não é mais que um “sobretudo” que vestimos uma vida inteira, uma ferramenta, com a qual o nosso espírito, a nossa alma, se materializa, para dar corpo, dar sentido à vida, ao caminho de aprendizagem que no fim de contas se torna a nossa vida. Sentiremos nesse simples exercício, que nós somos dois, um que tem volume, peso, e forma, e outro que está nele, num processo de vida, de inteligência que empresta à matéria o sinal vital de vida, de evolução, de pensamento, numa mistura complexa, que pode induzir-nos ao erro de pensar que a matéria é o mais que tudo, o cerne da nossa razão, esquecendo os humanos que a matéria é pó organizado de forma mais ou menos complexa, em níveis de execução diferentes, tendo em conta o bem estar, o desenvolvimento do ser humano na sua vertente espiritual que é eterna, multidimensional, e que só por algum tempo está “amarrado” ao corpo que um dia voltará a ser pó. A matéria, está ao serviço de Deus, que a moldou, organizou de forma a poder dar corpo ao projecto espiritual que os seres humanos representam na sua curta passagem por estas bandas, pois Deus injectou na matéria o q.b. de inteligência, para que dela o Homem-espiritual se pudesse servir. Essa espiritualidade, leva-nos até aos confins do universo, leva-nos atá Deus, e so essa energia que reside em nós, essa capacidade que temos de pensar abstracto, de imaginar trilhos invisíveis, auto-estradas cósmicas, definir raciocínios complexos sobre tudo, desde o minúsculo ao cósmico, nunca seria um resultado do acaso, do Acidente Cósmico, dos arranjos da matéria, mas obra de uma força criadora, disciplinadora, reguladora de leis universais pelas quais a matéria de rege, se organiza e funde, num projecto criativo, porque temos que admitir, que antes de tudo estava o nada, a ausência de tudo, e nesse vácuo foram criadas regras, que “ensinaram” a matéria a portar-se de forma conveniente aos desígnios divinos, e para concluir afirmo….. a matéria é estúpida, irracional, e sem vontade própria, e só a uma força universal, de fundamentos cósmicos, teria capacidade para a “domesticar”, “educar”, para assim sermos o que hoje somos. Toda a inteligência que hoje conhecemos, é de Deus, é divina, e está injectada nestas carcaças bidupedes, para assim estarem criadas as condições de harmonia entre o físico e o espiritual, sendo que o físico é perene, ao contrário do espiritual que é eterno, multidimensional, e cósmico. Deus é grande, existe, e é nosso amigo. Não tenhamos medo de O aceitar, porque Deus não é castigador, castrante, ou algo maléfico, Deus é pai de tudo, incluisivé de nossas individualidades, que um dia serão presentes junto de Deus, para mostrarmos o que fizemos, o que aproveitamos destas “passagem” terrena, que tipo de riqueza adquirimos nós nesta vida, para assim sermos dignos de ter sido escolhidos para habitar este mundo de beleza, e demonstrativo de força Divina. Obrigado meu Deus.!!!
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SOLIDÃO......


Solidão, sinónimo de silêncio na alma, abandono do ego, e portanto um sentimento de auto-estima muito baixo, vontade de gritar, vontade de caminhar até onde as pernas nos levar, vontade de contemplar, meditar, e sentir a falta do "outro", de um abraço, de uma palavra, de um companheiro de "viagem".
Como é possível estarmos rodeados de pessoas e sentirmo-nos sós, "longe" de tudo e de todos?.
Solidão, estado de espiríto, com fundamentos depressivos, quem não a sente? Talvez só os idiotas não a sintam?
Porque sofremos de solidão num tempo em que tudo parece ajudar a falarmos mais uns com os outros?. Sim, todos os meios estão à distancia de um click, um sms, um mms, sei lá.... e contudo vivemos mais que nunca num estado de solidão.
Tudo em nosso redor volta é fernesim, mal se dá nota de que por vezes alguém a nosso lado está "caído", com alguma sensação de que nada existe à sua volta!.
Os nossos telemóveis tocam, no meio de uma refeição, no interior de uma igreja, até num velório, se calhar ao meio da noite onde o amor nos consome os corpos, sei lá, e nós nem pestanejamos, corremos, qual Vip, acabado de receber uma chamada do outro "lado" do mundo.
Nada nos impede de atender um telemóvel, porque naquele preciso instante nosso Ego sobe, sobe, qual balão de ar quente, pois nos sentimos pelo menos por um minuto olhados pelos demais, nem que seja por reprovação, mas o importante é sermos olhados, e por momentos fomos o "centro".
Será solidão, camuflada por um bom aspecto e um sorriso de "tudo bem"...?.
A solidão tem duas pernas, e passeia-se na nossa frente, ao nosso lado, nas pessoas mais insuspeitas, que tudo fazem para que por uma aparência "IN", pareçam estar em "todas".
A solidão, resultado de uma felicidade adiada, prometida pelas novas tecnologias a baixos preços, que mais parecem "pózinhos de pirilim-pim-pim" em frascos, ou pack de conversa inútil, traduzida em caracteres que rivalizam com a escrita antiga do Egipto, que para serem lidos necessitam de uma leitura calma, pausada, não vá o "x" estar no lugar errado onde deveria estar um "s".
A solidão, está em nós, em menor ou maior quantidade, tendo a vêr com a sensibilidade de cada um. Esta sensação de que estamos num deserto de pessoas, que aparentemente perderam o hábito de comunicar, pelo simples... "bom dia, como vai?", "fique bem, até amanhã", é um estado que se avoluma, à medida em que crescemos na idade, na maturidade, porque aí, já não havendo a fogosidade da juventude para tudo colmatar, fica a modos que uma reserva, uma reserva de nada, a não sêr de um imenso ruido, uma sensação de uma vida vivida através do bip mais ou menos sonoro, elegante, apelativo de um telemóvel, que nos deixa a sensação de tudo conhecer, tudo têr, e realmente sêr rigorosamente o inverso.
A solidão não mata, mas mói.
A solidão dói, e o mais grave é, que não há pastilhas para essa maleita, e a cura, estará sempre num abraço, num aperto de mão, num "olá" sentido, com um sorriso nos lábios, numa atenção que todos nós queremos e achamos que merecemos têr, e que poucos sabem perceber como dar, ou fazêr algo para que o nosso interlocutor sinta o calor, a amizade, a ternura, nem que por um minuto seja.
Talvez um dos grandes males dos nossos tempos, e um paradoxo também, é que no meio a tantas formas de "comunicar", o mundo sofre de solidão, muita solidão, que se nota muito mais a partir do meio da idade, porque até aí, como disse antes, a jovialidade de nossos corpos, a sua sede de vida, encobrem fácilmente este mal, esta "desatenção" dos demais em relação ao seu amigo próximo.
Se ao falarmos com alguém, resistirmos à tentação de falarmos sómente de nós, e deixarmos que o outro fale de si, se o escutarmos com atenção, e partilharmos por uns minutos de forma sentida suas dúvidas, suas mágoas, estaremos a dar algo que não tem forma de se avaliar, tal a dimensão de nossa atitude... escutar, escutar, olhar nos olhos, e deixar que o "outro" por um momento seja o mais importante de uma conversa, então aí estamos "curados".
Se esta regra se cumprir, cada um por si, nós seremos bem mais felizes, mais equilibrados, e sentiremos mais alegria de estar vivos, integrados nesta especie de "homo sapiens sapiens"......

António Ferreira


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O Tempo é um engano....


O tempo... que tamanho tem o tempo?.
Sabemos que nos persegue, e sempre nos queixamos que não temos tempo, mas ele está à nossa volta. Temos o cuidado, até para não perder o tempo, de nos equiparmos com uns aparelhositos, a que chamamos "relógios", e pronto vai daí os colocamos em nosso pulso, não vá a gente perder o tempo.
Mas o tempo existe?.
Não será uma maquinação capitalista, que tende a tomar conta das nossas vidas, escravizando-nos até ao limite de sermos capazes de dizer.... "Meu Deus, já não tenho Tempo"?.
Mentira, porque o tempo não é para se têr, pois não tem peso, não tem volume, não tem forma. Porque dizemos "já não tenho tempo"?, deformações culturais?, absorção de conceitos pré-concebidos?.
O nosso ADN cultural é poderoso, conservador, e tem muita dificuldade em reagir ao racíocinio. O tempo, é um espaço, onde mentalmente nos situamos, e por conseguinte o conceito de tempo varia de acordo com a agilidade mental de cada um... para uns o tempo é uma sucessão de segundos, minutos, horas, semanas, meses.... sei lá, coisa aborrecida, porque se estivermos no trabalho diremos, o tempo não passa, se estamos de férias passa depressa o tempo. Pois.!!
Para outros o tempo, é o momento de cada coisa que temos para viver, daquelas coisas que podem fazer os momentos bons do nosso tempo, não tendo a condição de medida, consumo capitalista de que "tempo é dinheiro".
Pobres mendigos, porque o que mais têm é tempo, e não conseguem deposita-lo, continuando com todo o tipo de carências. Diria, que tudo na vida é feita de momentos, consecutivos, sem tamanho, ou outra forma de medida, e o somatório desses momentos, será sempre o tempo das nossas vidas, enquanto por aqui andamos, mais felizes, menos felizes, sendo que a vida é feita de momentos, e não de tempos, e serão esses momentos que nos farão sentir que aproveitando bem cada momento na nossa vida, nós possamos dizer: " que se lixe o tempo! "
António Ferreira
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