Quando por ti "passo",
Vivendo a lembrança,
de um abraço,
de um beijo roubado,
de um riso expontâneo
te digo,
não sei bem o que faço.
Quando por ti "passo",
fico, não passo,
porque tu és abraço,
és saudade,
és o beijo
num laço.
De teus olhos brilhantes,
de saudades morro,
porque vivos são errantes
sem amor,
são passantes.
Quando por ti "passo",
relembro o doce e mel,
de um olhar meigo
de um toque suave,
e riso cristalino,
Ah! quando por ti "passo",
me perco num abraço.
Das questões não lembro,
das ilusões, sim,
da utopia, também,
não queria ser
o "morto vivo",
sem o teu amor
meu bem!.
Ah! quando por ti "passo",
se pudesse parar o tempo,
viver o momento ternamente,
para que não viva "morto-vivo"
nem o lamente!.
Há! quando por ti "passo"....
a dor esquece,
o sol brilha,
aquece meu regaço,
sim, Quando por ti "passo"!.
Não quero partir,
não quero viver-morto,
sem o afago,
o calor
o amor de ....
Quando por ti "passo"!!!.
Masoquismo insensato,
torturador de amor,
não quero morrer já,
por amor, ardor,
do sonho de vivo sabor,
nos paladares de ...
quando por ti "passo"!!!.
Vai abutre azarento,
que esvoaças sobre mim,
esperando meu desfalecimento,
não quero morrer
nem viver-morto,
no lamento,
qual masoquismo
do tormento,
de tentar parar o tempo...
para que
quando por ti "passo"
eu fique amando-te
num abraço.
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