(Guarnica / Picasso) ->>>>>>>>>>>Guerra, o extremo de violência, que todos nós sabemos como começa, mas nunca como acaba!!.
Guerra, o tratamento de choque para as nossas maleitas de relação fraterna entre povos.
Elas são violentas, cruéis, e são a face visível da força do mal. São por assim dizer o momento mais alto da irracionalidade humana.
O tempo da bestialidade, da brutalidade, do egoísmo, do despotismo, do martírio. Os tempos do demónio, a vitória do mal!!!.
A guerra pode assumir várias formas mais ou menos violentas, e não precisa haver sangue, morte, tortura, não precisa não.
Vivemos tempos em que a guerra é travada de fato e gravata, de batalhas surdas de influências de quem está no poder ou não. A guerra está a ser travada, mas não há sangue, digamos que travamos uma guerra "limpa", onde vale tudo, menos fazer sangue...... para já!!!.
A guerra dos opressores, abusadores, despostas, tiranos, e mal formados, quais vampiros inquietos, que se movimenta, pela sombra, pelo escuro. A prol está activa, os favores são mais que muitos, os lobies nunca estiveram tão activos, as mesadas começam a escassear, tal a depravação de valores a que assistimos. A guerra já começou, e foi pela pior forma....... o roubo dos mais desfavorecidos, os desvios dos afortunados, a chantagem dos endinheirados, a fome dos humildes, ou daqueles que para enfrentarem uma guerra, nem sequer armados estão, a não sêr com a sua consciência de deveres e direitos.
O politico é corrompido, os empresários enveredam pela fraude, pelo esbanjamento, as policias se encarregam de meter os mais contestatários na ordem, os banqueiros passeiam o seu egoísmo e incompetência pelos corredores da nossa vida, a justiça faz fretes, o estado de direito está a vir abaixo....... não será isto uma guerra?
Guerra, mais que sofrimento físico, é dôr da alma, é angustia dos indefesos, é tortura dos idosos, e isso nós vemos todos os dias, basta ler de cruz um jornal.
A bomba atómica não rebentou, mas quase aconteceu, só falta avaliar quantos se suicidaram anonimamente pela desgraça em suas vidas, pela fome em seus lares, quanta miséria está infligida pela ganância de um punhado de banqueiros sem escruplos.... uns vampiros!.
Crise, crise, depressão, fecho de empresas, milhões de desempregados, horrores de uma vida inteira de trabalho, derrotados por alguém que nunca chegará a sentir essa miséria, já que se auto-abasteceu o quanto baste para passar por cima, que nem gato sobre brasas....ao contrário dos humildes, dos desarmados trabalhadores que cumprindo seus deveres, vêem suas vidas arruinadas, sem que para isso tenho contribuído.
Ironia das ironias....... os "bombistas" dos nossos corações, pagos a peso de ouro, tal a sua (in)competência, detonaram a "bomba", ao contrário dos humildes que nem sequer armados estão, porque são dados como (in)competentes.
Não será isto uma guerra? Não será isto o "caldo" gerador da guerra a modos como que um exerci cio de aquecimento?
As tensões, as desilusões sociais crescem, espremem os indefesos, e a guerra é o clímax, é o elemento que ajusta as tensões, equilibra a justiça. Será preciso?
As guerras não tendo em conta o sofrimento (que não é pouco!!!) que infligem, são factor de desenvolvimento, de transpor barreiras mentais, purificadora de hábitos, repositora de justiça, mesmo que seja a dos vencedores,é benéfica.
Os orgulhos, os egoísmos, os déspotas, os vampiros, os tabus, pelo menos são varridos por largos tempos.
Na ausência de guerras, e de sofrimento colectivo portanto, cada um de nós torna-se arrogante, auto-suficiente, como por dizer uma "ilha" perante os demais, assumindo quase a condição de não precisar de ninguém... mas sabemos estarmos errados!.
Demográficamente, crescemos exponencialmente, e não temos predadores naturais, a não sêr as doenças, viroses, e outras maleitas que a ciência tem vindo a vencer, e ainda bem.
Somos o único animal, capaz de alterar, e vencer a natureza, subvertendo-a a nosso favor (estupidamente, diga-se!!!), e assim, só a guerra pode "estabilizar" a questão demográfica (sobre esta questão, aconselho a ler o texto neste blog... "Raça Humana, Uma Praga???!!! ..." ).
A cada grande conflito, assistimos à revolução das consciências, a novas formas de organização da sociedade, à queda de preconceitos inúteis, balofos, e sem sentido.
A primeira grande guerra, determinou a queda do feudalismo, e o acesso por direito de todos a tudo.
A segunda grande guerra, determinou a queda das ditaduras, e o surgimento da democracia.
A guerra, é por assim dizer, o aferidor, o nivelador das más consciências, do egoísmo, e dos que roubam, e enganam os humildes.
Na guerra, encontramos evolução tecnológica, ou não fosse preciso inventar métodos mais eficazes de fazer uma guerra. A titulo de curiosidade, posso dizer-vos que a INTERNET é um produto inicialmente militar, convertido posteriormente para um produto comercial.
Inúmeras aplicações informáticas, como por exemplo o sistema GPS, algumas soluções domesticas, mesmo que industriais, teem sua origem nas necessidades bélicas.
Estes desenvolvimentos custam muito dinheiro em investigação e ensaios, pelo que depois se impõe a sua rentabilidade comercialmente.
Na guerra se sofre cruelmente, e por definição, o sofrimento redime, conduz à humildade, e à tomada de consciência das nossas fragilidades como humanos, é por assim dizer, recomeçar, é o fazer de novo, é a nosso regresso às origens, é a consciência de que precisamos uns dos outros, é na fragilidade que nos tornamos mais afectivos, mais racionais, menos egoístas e maldosos.
As guerras são marcos, são etapas que conduzem à evolução, porque sem consciência não há evolução, e nestes tempos de imoralidade, o egoísmo atroz sobrepõe-se a tudo que seja consciência.
Na guerra somos um numero, somos um elemento, um peão, mas no fim fica a sensação de que o sofrimento da guerra, nos cura as feridas da alma, nos ajuda a compreender que a fanfarronice, o mal-fazer, o tudo querer é algo que devemos combater para que nossos corações não fiquem avarentos.
A evolução faz-se pelos humanos, e não contra os humanos, e a guerra podendo e devendo ser evitada, se fôr contudo desencadeada, não será o mal de todos os males, já que conforme antes referi, contem em si os elementos purificadores para uma nova ordem mundial, de justiça, que estejam assentes numa boa consciência humana, nunca esquecendo a humildade, que nunca devíamos abandonar (geralmente, vivemos com o "rei na barriga") e que a guerra tem a virtude de nos incutir.
Não sou pela guerra, mas tenho o dever de reflectir sobre o que a guerra pode fazer por nós humanos, já que a estupidez dos homens os cegam ao ponto de não perceberem que tudo neste mundo é ilusão, é passageiro, e "infelizmente" nada podemos levar com nós para o outro lado da vida.
Sejam felizes, justos, compreensivos......e acima de tudo, amem com tenacidade, porque o amor, é e será sempre a mola de tudo para nós mesmos.
Ate já!!
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