Acerca de mim.....
- António Ferreira
- Cristão, oriundo de uma família conservadora, praticante e de valores religiosos. Sou crente, temente a Deus, pecador, observador do fenómeno divino!. Respeito as opções de cada um, não faço diferença de crenças, e partilho a fé na diversidade de valores cristãos. Pratico a humildade, a solidariedade,e a fraternidade, dou a face se tiver que ser, dou a camisa do corpo ao irmão carente. Sou solidario, e com uma visão da vida muito pessoal, procurando ser sempre respeitador, e não violador de consciências, ou das dignidades. Nao quero ferir ninguém, tão sómente ser justo, correcto, e sensível no que penso, como escrevo, e como me dirijo as pessoas, como inter-actuo com elas. Não faço da vida um problema, e não faço do meu amor-proprio o centro do universo. Tenho a consciencia que não estou só neste mundo, e que todos são meus irmãos em Deus. Faço deste espaço, o meu ponto de encontro, de ideias, pensamentos, dúvidas, procurando sempre têr a minha alma gemea falando comigo. Não temo a critica, não tenho a pretensão de sêr dono da verdade, pelo contrário, expresso sentimentos, opiniões, e trabalho essencialmente os afectos, que me são tão caros. (mikeaf.antonio@hotmail.com)
PENSAMENTOS, REFLEXÕES,VERDADES....
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Tenhamos a certeza que o amor não se entende, nem se percebe, nem se explica, nem se critica........
vive-se, porque das suas razões (do amor...), só Deus e nós dois sabemos, e, podemos avaliar dos seus
fundamentos!!!
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(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*) " VIVER, E NÃO TÊR A VERGONHA DE SÊR FELIZ!!!! " (*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)
/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/ "UMA MULHER DEVE CORAR ATÉ AO FIM DE SEUS DIAS" /*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/
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" LEMBRAR É FÁCIL PARA QUEM TEM MEMÓRIA, ESQUECER É DIFICIL PARA QUEM TEM CORAÇÃO!!!
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QUANDO VOCE É FELIZ O TRABALHO TE DÁ PRAZER. MAS QUANDO O TRABALHO TE DEIXA FELIZ É UMA FUGA DA INFELICIDADE . . . . . . . . (Jorge J. Matinz)
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“ ... somos feitos de nossos sentimentos mais profundos; almas como as nossas necessitam de exageros para viver!!!! ”
Obrigado Kássya.
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**************************** NOTA AOS LEITORES ****************************
A TODOS OS MEUS LEITORES MUITO OBRIGADO PELO VOSSO ACESSO.
É GRATIFICANTE SENTIR ESSA RECOMPENSA.TUDO O QUE ESCREVO É DO CORAÇÃO, PURO, GENUINO, SEM HIPOCRISIA OU CINISMO, SÓ O AMOR, A PAIXÃO DE VIVER ME ANIMA, ME DÁ ESTE GOSTO DE PASSAR AOS OUTROS OS MEUS SENTIMENTOS, AFECTOS, AMARGOS DE VIDA, NUMA PARTILHA QUE QUERIA SAUDAVEL, E JUSTA.SEI QUE VOU AO ENCONTRO DE MUITOS CORAÇÕES MAGOADOS, TRISTES, DESILUDIDOS, E EU COMO SER HUMANO COMUM, NAO FUJO À REGRA.PODEM SE ASSIM O ENTENDEREM ADICIONAR SEU ENDEREÇO NO MEU MSN.QUERIA TAMBEM CHAMAR A VOSSA ATENÇÃO PARA O FACTO DE EU ESCREVER OUTRO BLOG, TAMBEM ELE DE AMOR, E AFECTOS DO CORAÇÃO, QUE SE CHAMA
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Meu Nick's Preferidos que uso: farolluminoso / estreladamanhã
A Musica Que Eu Gostaria Fosse Escutada...Dedico-a A Todos Quantos Pensam Que O Amor Já Era...
TE AMAREEEE.....
domingo, 30 de dezembro de 2007
ANALFABETISMO ONTEM, HOJE; IGNORANCIA; ILITERACIA; CULTURA OU A DESCULPA DO "FAST-FOOD" ?
domingo, 16 de dezembro de 2007
"DA POLITICA, DO ALTRUISMO, DO BEM QUERER...."
Tudo na vida é político, e sem ela(política), a vida não existiria. Até mesmo os ditos apolíticos, estão equivocados.
Não há apolíticos, porque a nossa vida, a nossa forma de estar, pensar, e de comentar o que quer que seja é..... política.
Não há apolíticos, e o que há são pessoas que encaram a política como "deixa andar", "não me compliquem a vida", "não percebo nada de política", "a política aos políticos", e talvez ainda os comodistas, aqueles que sempre esperam que os outros façam, para que eles se sirvam ou então critiquem.
Pela política se mata, pela política se morre!.
A política, arte de bem representar, de bem enganar ou não, está sempre ligada aos humanos, às suas actividades sociais. A política tem como objectivo último o bem estar da sociedade, o bem gerir dos recursos, o bem distribuir das benesses, isto se não fosse tomada por oportunistas, golpistas, mentirosos, e bem falantes caciqueiros.
O altruísmo, essência básica da prática política, o bem público, que deve ser a regra base para se ser político, anda arredio desta actividade.
Em tempos passados não muito distantes, o temor da revolta das bases, ainda levava a que os políticos de então tivessem algum decoro, algum cuidado, e também vergonha.
Hoje, com a apregoada democracia, com a "legitimidade" dos votos, parece que altruísmo, vergonha, decoro, não mais existem, parecem ate palavras malditas.
A troco de podermos chamar de F.......p....." ao primeiro ministro, pagamos por isso bem caro, com a desonra da palavra dada, da mentira assumida, da falta de vergonha, porque a impunidade política, a responsabilidade publica, não é exigida.
Vergonhosamente, despuradamente, para se ganhar uma eleição, fazem-se promessas que rigorosamente sabem não poder cumprir, porque demagógicas.
Esta razão prende-se, ou melhor explica-se pelo facto de a politica estar tomada pelos partidos, onde se juntam uns quantos "amigos", que se prometem revezar no poder, para assim manterem o seu status social, ou a defesa de seus inconfessáveis interesses.
Vivemos uma partidocracia, ou melhor uma ditadura de minorias, que governam a mal ou bem uma maioria. Democracia? Talvez, mas só para eles.
O que mais espanta, é a facilidade com que nós, votantes, aceitamos uma mentira, sabemos que é uma mentira, e acedemos votar na mentira. Adoramos, quais crianças carentes uma estorinha da carochinha.
Será um caso de psiquiatria colectiva este comportamento?.
Porque adoramos que nos digam mentiras? A verdade nos assusta!.
Se alguém nos fala da realidade, dos sacrifícios, nós os recusamos, porque estamos tão "queimados" de tão mal tratados, que o simples facto de nos prometerem alivio, mesmo que de uma mentira se trate aceitamos rapidamente, como paliativo, como terapia para um sofrimento real, continuado, e sem fim à vista.
Aceitamos o populismo, porque estamos fartos de tantos sacrifícios.
Estamos atolados num sistema politico, que está viciado, onde se encontram sempre os mesmos personagens, numa pseuda-rotação de individualidades.
Quem entra para a política, deveria estar imbuído de altruísmo, de um bem querer à comunidade, colocando sempre o bem estar de uma comunidade acima dos interesses de um grupo especifico de pessoas. Nem sempre assim é!.
Ao homem público, pede-se palavra, honra, altruísmo, se assim for estamos a falar de um político, caso contrário, de um mentiroso oportunista.
A politica absolutamente necessária á nossa sociedade, está por isso presente em todos os níveis da nossa estrutura, porque por definição a nossa vida é política. Temos que ter política para isto, política para aquilo sei lá...a política é como o ar que nos envolve, está em tudo.
O homem, sempre como ser não puro, com erros, ambições, sempre tenta mover tudo para servir seus desígnios pessoais, e quando assim é deveríamos corre-los inexoravelmente, varre-los para que dêem lugar aos que ainda resistem à tentação da corrupção.
Deveríamos ter a cultura de cobrar até ao último cêntimo de responsabilidade política, pública de um homem a quem confiamos uma governação e não cumpriu. Deveríamos lutar por valores onde a palavra voltasse a ter a força de outrora, onde a honra, e o prazer de bem querer á comunidade, porque desta forma se faz a história de pessoas sérias, implutas.
Não aceitemos a mentira, repudiemos a falácia, o bem falar mentiroso.
Lutar por ideais, discutir políticas é cultivar a cidadania, é cultivar a dignidade, é querer dizer que estamos presentes, e que jamais alguém possa decidir por nós maléficamente.
Na política crescem homens bons, que se elevam pelos seus actos, pela sua entrega, mas também os há péssimos.
Vamos discutir política, vamos debater organização da sociedade que queremos, vamos impedir que mentirosos, gananciosos, façam juras sobre a Bibilia, para logo a seguir nos trapacearem.
Pela acto de sermos políticos, mostramos o nosso altruísmo, e o bem querer à sociedade.
Não nos deixemos enganar, decidamos do nosso futuro.
sábado, 8 de dezembro de 2007
Fé, Crença, Clausura, Evangelização!!!.
Crença. Parecido com têr fé, mas diferente, porque mais pagão.
Têr crença, será o mesmo que acreditar que amanhã vai chover, ou fazer sol, tudo dependendo do comportamento dos elementos. Crença, é terráqueo, é acreditar em algo, cujas premissas são conhecidas.
Assim, têr fé, é algo de bom, porque nos faz sêr diferentes dos "outros", porque nos faz sentir que nada será inútil, nada será perdido com a nossa morte, toda esta riqueza, toda esta energia pensante que habita em nós. Têr fé, faz com que nos sintamos numa caminhada para Deus, que toda a nossa vida tem sentido, e que essa fé a alimenta.
Gosto mais de ter fé, do que ter crença, por razoes óbvias, tal a disparidade de valores que comportam estas palavras.
A fé cultiva-se, a fé não se comprova, tem-se.
Fé em Deus, fé nos desígnios divinos, no julgamento final. Tenho fé!.
A fé se alimenta, se enriquece, com actos, com gestos, posturas, formas de estar na vida.
Com fé suportamos as agruras da vida, os desgostos, os momentos maus.
A fé, é o motor da nossa energia, é o "pormenor" que nos faz distinguir dos demais seres que por aí pululam.
Uma vida sem fé, será como viver num deserto de sentimentos, de objectivos.
Pela fé caminhamos sobre brasas, sobre vidros, sobre espinhos. Pela fé nos fechamos ao mundo, para cultivar em local próprio o fortalecimento da nossa espiritualidade.
Para difundir a fé, teremos que sêr conscientes, cordatos, exemplares, sêr uma imagem de bem estar.
Ao contrário da fé, a crença é quase como uma equação matemática, ou melhor, se isto, ou aquilo estiver aqui ou ali, pode acontecer algo ou não, é crença.
No mundo, a fé anda arredia dos homens. Será pregando a fé pelas ruas que ela se expande, quer pelo nosso exemplo, quer pela palavra, que pelo facto de que evangelizar se difunde a fé.
Podemos caminhar dias em direcção ao sagrado, caminhando alegremente, porque fé nos move; podemos fazer jejum para purificar nossa alma, porque a fé nos ajuda.
A fé é o segredo, é a chave da nossa espiritualidade.
Não adianta fechamo-nos ao mundo, rezando intensivamente, como se tudo se resolvesse como por milagre. A oração é forma de "falar" com Deus, mas só isso.
Se Cristo, se tivesse fechado em algum sitio, rezando, talvez hoje não o conhecêssemos. Cristo, disse: "Ide, crescei e multiplicai-vos....", e assim se difundiu a sua mensagem.
Na clausura, qual forma fundamentalista de estar na fé, se reza, qual fabrica de de oração em serie.
Respeitando a clausura, não posso deixar de a criticar, porquanto, se convertem essas pessoas em seres inatingiveis, distantes, eloquentes quais iluminados no caminho de Deus!.
A clausura, para mim, será mais uma forma de auto-martírio, inútil, porque não demonstrativo da força de Deus.
A fé e a religiosidade se propagam, pelo exemplo, pela renuncia ao facilitismo, pelo exemplo de nossa vida, pela nossa misericórdia para com os que sofrem, mas nunca se fechando entre quatro paredes, onde nada se observa, nada se ouve, a não ser um silêncio sepulcral.
Na vida entre os comuns, fazendo da nossa forma de estar um exemplo, socorrendo os enfermos, confortando os infelizes, damos exemplo de cristandade, de fé, de evangelização.
Cristo evangelizou curando, pregando, nas ruas. Cristo evangelizou, denunciando os impuros, os egoístas, os idolatras, mas nunca o fez fechado, mas sim meio de seus concidadãos, de seus conterrâneos.
Prestar serviço a Deus, será fortalecer a nossa fé, dar exemplo de caridade, falar de Deus, caminhando no meio dos demais, nunca fechados em qualquer sitio. Isto tudo junto é evangelizar.
A sensibilidade, determina a nossa fé, e esta demonstra a nossa grandeza.
Não quero fazer aqui a critica fácil, mas dar a mensagem daquilo que para mim é inútil, para não dizer egoísta... fechar-se, rezar em serie, esquecendo os que precisam de ajuda. Fechados num qualquer convento, não se dá de beber a quem tem sede... conforme preceito bíblico. Tornam-se essas pessoas eclécticas da fé, "guardiões" do bom rezar, enquanto em seu redor a sede de Deus campeia.
A palavra se difunde caminhando por entre a multidão, a evangelização acontece pela nossa capacidade de semear a esperança em Deus, através da mensagem de Cristo na terra.
Fé para sentir Deus.
Evangelizar para Deus estar presente em nossas vidas.
Clausura, será como a cegonha.... de cabeça na areia, nem repara na sede de Deus em seu redor!!!.
Com fé, encontramos razão para nossas vidas, e nada será inútil.
Com fé, a morte não nos assusta, porque se converte na "porta" que todos temos que passar em direcção à paz, à tranquilidade, à felicidade em Deus, onde a dor não existe, e o leite e o mel correm.
A fé me alimenta, me conduz, e tudo farei para que cresça, porque nunca será demais!.
Obrigado meu Deus!
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A fé sem obras está morta.
(S. Tiago)
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sábado, 1 de dezembro de 2007
Curiosidades.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Arte ou Crueldade... Tempos Caninos Que Vivemos!!!
Barbárie?, oportunismo?, ganancia?, mediatismo selvagem? ou grito de condenação à apatia, cinismo da sociedade?.
Um "artista" qualquer, entendeu sacrificar um animal, para aparentemente demonstrar a pretensa, a cínica moral da sociedade em que nós vivemos.
Não direi mais nada, apenas convido-vos a clicar sobre a imagem, abrir a imagem e leiam o texto. Não tenho mais nada a comentar, simplesmente bárbaro, qualquer que seja o seu ponto de vista, leitor.
( Jornal Expresso de 27/Out/2007)
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
HOMOSSEXUALIDADE, SUBTIL, INCONSCIENTE....."
É um comportamento ancestral, dos primórdios da antiguidade.
Sociedades houve em que era fomentada como "cimento" unificador de hostes guerreiras.
Hoje será moda, ou será mais vista, fruto da maior exposição mediática, do debate público, ou o "orgulho gay" está levando a "melhor" na aceitação pela sociedade, deste comportamento?.
Uns defendem, que é uma doença de foro genético, outros dizem que será um vicio, ou moda, forma subtil de aceder ao circulo fechado de alguns poderes, ou fruto de uma sociedade stressada, egoísta, que tudo trucida, mesmo a nossa própria natureza, ao ponto de o que é natural deixa de o ser?.
Será uma forma de acesso rápido ao núcleo do grupo, para assim ser-se mais "normal" que os outros não "normais"?.
Estar "IN", estar ao corrente das tendências, e de tal forma, que mais parece que os chamados hetero, parecem aberrações genéticas, tal é a "onda de adesões" à causa do "orgulho gay".
Não quero aqui discutir os fundamentos médicos, psicológicos, afectivos que esta questão possa trazer, pois seguramente não chegaremos facilmente a uma explicação capaz, nem é isso muito importante, já que qualquer que seja essa explicação, esse fenómeno existe.
Mas nesta questão, temos em minha opinião que considerar o visível, o evidente, desta forma de estar na vida, na forma como se aceita a sexualidade, e a outra questão, que é o subtil, o inconsciente, o não ser evidente, mas que de alguma forma, segundo minha perspectiva, não deixa de ser curioso, talvez objecto de reflexão.
Pelo visível, diremos que há homossexualidade, quando dois seres do mesmo sexo, vivem numa sexualidade una, no mesmo sentido. Aí diremos abertamente: Há homossexualidade!.
Agora, vejamos, quando duas pessoas do mesmo sexo, masculino ou feminino, sentem o prazer da companhia mútua, ou seja, partilham gostos comuns, no vestir, no comer, no passear, na diversão, na sua visão do mundo e suas questões, que dizer?
Falo de uma situação que todos nós na nossa vida já experimentamos, ou seja, gostar de estar na companhia de um parceiro do mesmo sexo, agendar saídas comuns, partilhar gostos comuns.
Se somos diferentes uns dos outros, porque será que permitimos ser acompanhados por largo tempo da mesma pessoa?
Numa amizade desta natureza, muito comum mesmo, e diria seguramente saudável, não deixa de ser curioso o prazer de partilhar gostos, opiniões, e formas de olhar muito únicos aos dois.
Geralmente, não há contradições, nem opinião oposta nestas amizades, e normalmente se afirmam por uma unidade comportamental notável, sem divergência, sem clivagens, sempre no mesmo sentido: a comunhão de um sentimento..... a amizade!!!.
Pela companhia, pelo prazer da companhia, cedemos num ou noutro ponto das nossas duvidas, das nossas opiniões, e diria, que por vezes nos damos conta de termos vontade de....., mas se o outro não estiver afim, logo desistimos, porque a amizade sempre se sobrepõe a bem da estabilidade emocional de uma "relação" que aos olhos dos comuns mortais é (e eu também penso assim), um acto de amizade pura. Mas será só isso?
Quando um parceiro do mesmo sexo, numa relação de amizade, unidos por pontos de vista comuns, quereres iguais, vontades não divergentes, sempre em sintonia, poderemos dizer que isso é "Dois bons amigos, inseparáveis", ou "boas amigas inseparáveis", ou que "andam sempre juntos por toda a parte".
Diríamos que uma boa amizade une aquelas duas almas, que amigos que eles são!.
Reparemos, que não estou a referir-me a actos físicos, mas sim a afectos, a gostos, ao prazer da companhia, a gostar de estar com...., partilhar com...., e normalmente chamamos a isso AMIZADE, o que direi que é também o meu ponto de vista.
Mas ao reflectir este tema tão controverso, nos termos que o faço, só quero chamar à atenção para o facto da subtileza do gesto, do seu significado, e do que ele representa numa relação de dois ou mais indivíduos do mesmo sexo.
Não estará aqui, inconscientemente, subtilmente um acto de homossexualidade, vinda do fundo dos fundos dos nossos afectos, das nossas carências, e que tal é a normalidade destas relações entre nós, são tão comuns, que as banalizamos, e não reflectimos no seu significado?.
A nós, nos ensinaram, que homossexualidade é a prática de actos sexuais entre duas pessoas do mesmo sexo em termos físicos, mas recordemos que talvez na génese deste comportamento físico tão "corrente" hoje em dia, estará todos os afectos, gostos, unidade mental, numa relação à partida tida como de amizade.
Ps.: Queria notar, que não pretendo taxar comportamentos, critica-los, fazer juízos de valor, até porque como já disse, partilho da opinião de que nada melhor que uma boa amizade, um bom amigo, que sempre está com nós nos bons e maus momentos, que também tive, e felizmente continuo a ter!.
Só quero deixar à reflexão, que formas de estar nas nossas relações que achamos naturais, normais pela natureza humana, podem "esconder" em si muitas explicações para muitos comportamentos que noutros patamares são vistos como algo aberrante.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Raça Humana.... Uma Praga???!!!!
O homem, animal racional, único com capacidade de se adaptar, alterar o meio ambiente que o rodeia, subverter tudo que lhe seja hostil em proveito próprio. Desde que deixou de ser nómada, ter-se-á convertido numa praga?!.
Somos muitos, amanhã seremos mais, mas o espaço físico é o mesmo.... A Terra!.
A Terra não cresce ao mesmo ritmo.
A Terra se degrada ao dobro do ritmo do nosso crescimento.
Conseguimos alterar em 100 anos aquilo que a natureza levaria a fazer em 10000 anos.
Aos "olhos" do universo, somos na nossa pequenez que não só física, como um vírus que se apropria de um corpo são, sugando-o até à exaustão, até à morte.
Carências energéticas, carências alimentares, fazem de nós humanos, uma autentica praga, qual manada de elefantes pisando um jardim por onde passem.
O aumento do tempo médio de vida, o sucesso no combate á doença, às epidemias, às catástrofes naturais, fazem de nós humanos, a raça com mais sucesso em matéria de sobrevivência, e adaptabilidade ao meio ambiente. Uma virtude?
Talvez aos olhos da ciência seja assim, porque se afirma como o fim dos fins do homem neste mundo, uma maior elevação para Deus nesse combate pela longevidade.
Mas talvez não se possa falar assim do ponto de vista da natureza, porquê?
Vejamos... o espaço é inversamente proporcional ao crescimento demográfico do homem, que para se manter tem que fazer um esforço na busca de todas as formas energéticas, que sabemos serem finitas, e profundamente poluentes (pelo menos conhecidas até agora), e simultaneamente em termos alimentares, a área arável é cada vez mais exígua, o que torna problemático a alimentação humana.
Associado à má consciência ambiental humana, ao seu egoísmo, sempre pensando que a culpa é dos outros, não temos o menor problema em arrasar áreas florestais, para em seu lugar construirmos urbanizações, vender a madeira, poluir rios com dejectos industriais derramados para assim se poupar em sistemas de descontaminação desses resíduos, permitir que viaturas em estado de conservação duvidosa lancem para a atmosfera quantidades enormes de dióxido de carbono, e de especulação em especulação vamos até ao desígnio final, que será a catástrofe ambiental.
A facilidade com que usamos os nossos rios como esgotos, a utilização de plásticos dificilmente absorvíveis pela natureza, o uso de detergentes de todos os tipos, agressivos, não biodegradáveis, os incêndios florestais criminosos, elementos preocupantes do comportamento humano, indiciam um fim a que provavelmente não vamos escapar.
Nós humanos, comportamo-nos como uma peste em corpo são, uma praga sem predadores, já que aprendemos a superar tudo aquilo que poderia regular o equilíbrio na natureza.
Hoje somos biliões, amanhã seremos triliões, quatriliões, etc., etc., mas o planeta não cresce nessa medida, é cada vez mais exíguo para nos suportar, para nos alimentar, e não vai poder dar-nos todos os bens, todos eles perecíveis, já que são finitos nas suas reservas naturais.
Esta característica, obriga os humanos a serem mais agressivos, qual lagarta que acaba de tragar a sua folha por inteiro.
Resistimos ao hábito necessário de poupar energia, de não poluir, de respeitar o ambiente, porque somos intrinsecamente egoístas. Se alguém tem que ceder, esse alguém não seremos nós humanos, porque temos a inteligência maléfica do poder sobre tudo, tornando-nos prepotentes e gananciosos.
A migração para as cidades, com consequências da desertificação do interior, faz com que a pressão aumente em áreas muito concentradas, obrigando à construção massiva, à impermebialização dos solos, cada vez mais extensa. Se notarmos bem, se reflectirmos bem, há um efeito a que lhe chamo "efeito frigideira", que é o facto de que visto do espaço, o solo de uma grande cidade, se compara ao fundo de uma frigideira em seco, em cima de um fogão.
A poluição desses solos com detergentes, lixos, escorrimentos, bem como do seu ambiente com todo o tipo de gases poluentes, faz de nós a única raça capaz de destruir inexoravelmente tudo o que lhe é grato, que lhe proporciona bem estar, lhe dá qualidade de vida, em troco de sonhos efémeros, de tudo ter em troco de nada ter que dar.
Diria, que é o mesmo que meter 1000 aves, num capoeiro construído para 100 aves.
Se o espaço não cresce, se o ar não se renova à velocidade necessária devido à nossa pressão, se a energia é poluente e não vislumbramos alternativas, das duas uma, ou controlamos demograficamente a população, ou acabamos dentro de um "capoeiro" demasiado pequeno para tantos galos.
Bem, o novo combustível, anunciado como alternativa, o Etanol, menos poluente, é uma miragem, porque vai fatalmente converter terrenos que até aqui produziam alimentos a um preço conhecido, em terrenos a produzir esse combustível, com lucros mais apetecíveis e rápidos, levando à escassez de alimentos e ao agravamento do seu preço, resultando epedmias de fome.
Para concluir, diria que somos cada vez mais, necessitamos de ainda muitos mais para suprir as carências de uma população cada vez mais idosa, com uma longevidade notável, quer seja por razões económicas ou alimentares, e esse efeito num espaço físico finito é terrível, porque nos impele à busca de tudo, qual praga de lagartas que devora tudo até ao exaustão numa horta exígua.
É um efeito avalanche, em que é preciso mais e mais até à desgraça final.
O equilíbrio se é que o vamos encontrar, pode chegar tarde, e lamento que só perante a tragédia arrepiemos caminho.
Uma politica de transportes públicos, bem distribuídos, acessíveis; uma politica energética renovável; o abandono de actividades perniciosas ao ambiente; uma boa conservação da água potável; a proibição de circulação automóvel nas cidades; o uso de detergentes biodegradáveis sempre; a construção de habitações inteligentes, poupando energia, reciclando águas das chuvas, dos banheiros; incentivar à instalação de pequenas unidades geradoras de energia eléctrica; a punição severa de incendiários, tratando-os como terroristas que de verdade são; impedir a urbanização selvagem; tudo devemos fazer para que possamos legar às gerações futuras um mundo melhor, e devemos fazê-lo já, mesmo antes de sermos obrigados, coagidos pela violência da natureza a fazê-lo.
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Afinal DEUS existe......!!!!!!!!
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SOLIDÃO......
Como é possível estarmos rodeados de pessoas e sentirmo-nos sós, "longe" de tudo e de todos?.
Solidão, estado de espiríto, com fundamentos depressivos, quem não a sente? Talvez só os idiotas não a sintam?
Porque sofremos de solidão num tempo em que tudo parece ajudar a falarmos mais uns com os outros?. Sim, todos os meios estão à distancia de um click, um sms, um mms, sei lá.... e contudo vivemos mais que nunca num estado de solidão.
Tudo em nosso redor volta é fernesim, mal se dá nota de que por vezes alguém a nosso lado está "caído", com alguma sensação de que nada existe à sua volta!.
Os nossos telemóveis tocam, no meio de uma refeição, no interior de uma igreja, até num velório, se calhar ao meio da noite onde o amor nos consome os corpos, sei lá, e nós nem pestanejamos, corremos, qual Vip, acabado de receber uma chamada do outro "lado" do mundo.
Nada nos impede de atender um telemóvel, porque naquele preciso instante nosso Ego sobe, sobe, qual balão de ar quente, pois nos sentimos pelo menos por um minuto olhados pelos demais, nem que seja por reprovação, mas o importante é sermos olhados, e por momentos fomos o "centro".
Será solidão, camuflada por um bom aspecto e um sorriso de "tudo bem"...?.
A solidão tem duas pernas, e passeia-se na nossa frente, ao nosso lado, nas pessoas mais insuspeitas, que tudo fazem para que por uma aparência "IN", pareçam estar em "todas".
A solidão, resultado de uma felicidade adiada, prometida pelas novas tecnologias a baixos preços, que mais parecem "pózinhos de pirilim-pim-pim" em frascos, ou pack de conversa inútil, traduzida em caracteres que rivalizam com a escrita antiga do Egipto, que para serem lidos necessitam de uma leitura calma, pausada, não vá o "x" estar no lugar errado onde deveria estar um "s".
A solidão, está em nós, em menor ou maior quantidade, tendo a vêr com a sensibilidade de cada um. Esta sensação de que estamos num deserto de pessoas, que aparentemente perderam o hábito de comunicar, pelo simples... "bom dia, como vai?", "fique bem, até amanhã", é um estado que se avoluma, à medida em que crescemos na idade, na maturidade, porque aí, já não havendo a fogosidade da juventude para tudo colmatar, fica a modos que uma reserva, uma reserva de nada, a não sêr de um imenso ruido, uma sensação de uma vida vivida através do bip mais ou menos sonoro, elegante, apelativo de um telemóvel, que nos deixa a sensação de tudo conhecer, tudo têr, e realmente sêr rigorosamente o inverso.
A solidão não mata, mas mói.
A solidão dói, e o mais grave é, que não há pastilhas para essa maleita, e a cura, estará sempre num abraço, num aperto de mão, num "olá" sentido, com um sorriso nos lábios, numa atenção que todos nós queremos e achamos que merecemos têr, e que poucos sabem perceber como dar, ou fazêr algo para que o nosso interlocutor sinta o calor, a amizade, a ternura, nem que por um minuto seja.
Talvez um dos grandes males dos nossos tempos, e um paradoxo também, é que no meio a tantas formas de "comunicar", o mundo sofre de solidão, muita solidão, que se nota muito mais a partir do meio da idade, porque até aí, como disse antes, a jovialidade de nossos corpos, a sua sede de vida, encobrem fácilmente este mal, esta "desatenção" dos demais em relação ao seu amigo próximo.
Se ao falarmos com alguém, resistirmos à tentação de falarmos sómente de nós, e deixarmos que o outro fale de si, se o escutarmos com atenção, e partilharmos por uns minutos de forma sentida suas dúvidas, suas mágoas, estaremos a dar algo que não tem forma de se avaliar, tal a dimensão de nossa atitude... escutar, escutar, olhar nos olhos, e deixar que o "outro" por um momento seja o mais importante de uma conversa, então aí estamos "curados".
Se esta regra se cumprir, cada um por si, nós seremos bem mais felizes, mais equilibrados, e sentiremos mais alegria de estar vivos, integrados nesta especie de "homo sapiens sapiens"......
António Ferreira
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O Tempo é um engano....
Sabemos que nos persegue, e sempre nos queixamos que não temos tempo, mas ele está à nossa volta. Temos o cuidado, até para não perder o tempo, de nos equiparmos com uns aparelhositos, a que chamamos "relógios", e pronto vai daí os colocamos em nosso pulso, não vá a gente perder o tempo.
Mas o tempo existe?.
Não será uma maquinação capitalista, que tende a tomar conta das nossas vidas, escravizando-nos até ao limite de sermos capazes de dizer.... "Meu Deus, já não tenho Tempo"?.
Mentira, porque o tempo não é para se têr, pois não tem peso, não tem volume, não tem forma. Porque dizemos "já não tenho tempo"?, deformações culturais?, absorção de conceitos pré-concebidos?.
O nosso ADN cultural é poderoso, conservador, e tem muita dificuldade em reagir ao racíocinio. O tempo, é um espaço, onde mentalmente nos situamos, e por conseguinte o conceito de tempo varia de acordo com a agilidade mental de cada um... para uns o tempo é uma sucessão de segundos, minutos, horas, semanas, meses.... sei lá, coisa aborrecida, porque se estivermos no trabalho diremos, o tempo não passa, se estamos de férias passa depressa o tempo. Pois.!!
Para outros o tempo, é o momento de cada coisa que temos para viver, daquelas coisas que podem fazer os momentos bons do nosso tempo, não tendo a condição de medida, consumo capitalista de que "tempo é dinheiro".
Pobres mendigos, porque o que mais têm é tempo, e não conseguem deposita-lo, continuando com todo o tipo de carências. Diria, que tudo na vida é feita de momentos, consecutivos, sem tamanho, ou outra forma de medida, e o somatório desses momentos, será sempre o tempo das nossas vidas, enquanto por aqui andamos, mais felizes, menos felizes, sendo que a vida é feita de momentos, e não de tempos, e serão esses momentos que nos farão sentir que aproveitando bem cada momento na nossa vida, nós possamos dizer: " que se lixe o tempo! "
António Ferreira
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