Pelo sentimento de querer viver o momento
Que não sendo o primeiro, quero seja eterno
Porque assim, na fogosidade que a idade oferece
Eu faço em mim, da juventude uma prece,
Um aconchego, ternamente!
Oh!, Beatriz dos doces contornos, faces boleadas
Tuas cores rosadas quando amadas,
Que nem pétalas de rosas vermelhas orvalhadas!.
Com teu sorriso lindo ao meio d’uma gargalhada
Num momento te sinto, n’outro me escapas
Há! Beatriz, tanto te busco, tu queres e eu faço!
Meu coração bate, exausto, tão fraco,
Como te quero, mansamente!
Nestes momentos únicos de sentimentos profundos
Calores, odores, e mais perfumes, de teu amor
Eu sinto a paz que medeia entre dois mundos.
Corro por ti, num frenesim que quero tolo
Numa esperança que não tem fim, sempre crescente
Num grito de amor eterno em tua mente,
Me beija ternamente!
Vivi estes tempos, de celebração a contento
Numa luta que me cansa e alimenta
Procurando o calor do ventre, colo sedento
Do amor latente que em mim fervilha.
De norte a sul, em ida geográfico-descendente
Que contrário ao meu amor sentido e crescente.
Eu quero, eu vivo…. ternamente!
No meio de um voto, d’uma alegria de ano mais
Ao meio de uma celebração merecida, sangria sagrada.
Quis fosse para sempre recordado o dia que agora passa
Não fosses tu…. Beatriz, minha amada!
Ohh!! Sangria, me traíste o sentido, meu senso quase toldado.
Nos copos de cristal, aos montes, num repasto original
Que ambiente criado bom, gula não foi, porque amado
Porque por amor festa merecida, foi celebrada
E tu Beatriz, desejada!.
Viver, sonhar, chorar de alegria em praia Vascaina
A sul, molhado num mergulho desejado dado
Do teu despir, do teu fato de banho ousado
Sob o teu olhar recuado, receio infundado
Pelo temor do olhar alheio desconfiado,
Vem amor, quero ser amado!.
Há! Beatriz, essas noites, de tempero amor,
Carregadas de calor com abraços, beijos e cansaços,
No meio de sentimentos gratos, pelos olhos molhados
Derramados, os amores guardados faz tempo,
Mais parecendo que me esvaio em lágrimas de sangue.
No meio a gnus, avestruzes e seus parentes
Nas mãos dadas por amor queridos, olhamos os primatas
O pó atormenta nossas narinas, enquanto o zoófilo
Atento explica a morfologia animal, e eu ali amado.
Beatriz, lembras aquele rio leito caudaloso
Que por brincadeira, abraçados, descemos, em jangada
Salpicados pela água, como que querendo benzer
Namoro amoroso, que em abraços protectores
Pelo perigo do olhar alheio pareço querer proteger?.
Tu Beatriz, dos sorrisos belos, lábios cor de romã,
Me enches o peito de amor, quando num movimento,
Meu conforto encontras, no calor d’um sentimento
Deixa que meu coração tenha o que sente,
Não que seja por um momento, que seja eterno.
E tu Beatriz, de frescuras matinais
Do olhar doce, do beijo de veludo, vem até mim
Vem namorar-me, embalar-me nos teus braços, enfim
E assim, acalmar meu coração, sôfrego, ofegante
No amor que sendo meu, te quero dar, qual Morfeu.
Que seja eterno, Beatriz o amor que me deu!
Te amo Beatriz, amor meu!, vem namorar-me!!!.
1 comentário:
Namore meu querido amigo!
Mas como dizia Vinicius de Morais:
...ao meu amor serei atento,
e antes, mesmo em fase de contentamento,
dele se encante mais o meu pensamento!
...e que não seja imortal,
posto que é chama!
... mas que seja infinito enquanto dure!
Continue amando!!!!!
Bjus!!!
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