Mesmo por meio às dores suportadas,
Da tua face caí, a lágrima malvada,
Direi eu.... danada!
Nunca a vida valeu tanto,
Pelo que fizeste tu na tua vida tida.
Tua alma sofre em silêncio
Teu corpo estremece, nunca desfalece,
Por ti, por ele....eu rogo,
Faço eu, muita prece.
Mesmo sob o sofrimento calado
Eu sinto, eu vejo neles,
O que ainda falta e, queres fazer..., vencer.
Deixam transparecer..., ver,
Essa alma, sofrida, transtornada....
Seguramente muito amada.
E, quando teu olhar me penetra,
Naquele guloso tamanhão,
Querendo gritar o sufoco,
Que vive, e amordaça teu coração,
Eu vivo, sinto a dor te ti vinda
Amor, amor meu... paixão!
Teus olhos brilham, falam-me de ti
Das duvidas que escondes,
Dos anseios que vives,
Dos desgostos e gostos infligidos,
Por vezes, e muitas não queridos.
Dessas iris d'emoção,
Pelo brilho que deles vem,
Eu vejo, eu sinto...
Eu quase seguro, agarro... grito,
...o amor vindo de teu coração!
Teus olhos brilham, falam-me de ti,
E de que forma o dizem,
Eu leio neles, e por eles "viajo" em ti,
Adentro teu peito, nos calores carnais
Banhado por fortes comoções
Seguro por palpitações
De que o amor é teu, é meu...
Ai...!!!, o que teus olhos azuis mostram,
Confessam sem que tu o queiras,
O teu sentimento, e muito mais,
Os teus olhos azuis são meus e ...teus,
Por eles eu dou, gemo e dou os meus ais....
Cravados em mente minha,
Eu direi...,
Sem eles, eu não viverei jamais,
Sois sóis de vida minha!!!
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