Oh!... amor,
Que te não vejo por aqui,
As tuas dores devem ser imensas,
As tuas dificuldades sem fim,
Como lamento o sofrimento...
Mas não vou perder a esperança,
Ajudar a vencer o tormento,
Para voltar a ver-te aqui,
Aquela mulher do sorriso aberto,
Malandro, sedutora...,
Que cruel a vida!!!,
Como tenho saudade!
Tal como o sedento deseja a água,
Vem, não te demores,
Fala me de ti,
Quero saber de ti,
Fala comigo, estou deprimido,
Não quero ficar vencido.
Só a fé pode ajudar a renovar a força,
Eu sei que logo, logo...
Estarás a subir,
A sorrir, e brandir...
o teu ar sedutor, charmoso!
Oh!... amor,
Como sinto o teu odor,
Essa força que vem de dentro,
Essa luta, essa gana de querer,
Vai á luta, enfrenta o odioso,
Nem que para isso tenhas que sangrar,
Para de seguida..., vencer!
Oh!... amor,
Mesmo quando não vens aqui,
Minha cabeça esquenta,
Eu, viajo pela mente em ti,
Te imagino bailar, dançar
Beijar.... e, amar...
Levada em colo em jeito
Pelo meu voar!
Eu aqui não puder ver-te,
Te garanto, te juro...
Imaginar-te-ei de sedas vestida,
Transparências atrevidas,
De cabelos ao vento, louros escorridos,
Como libelinha airosa, e esquiva,
Que na grandeza da tua beleza,
Eu guardarei em mim,
Todo o tamanho daquilo que és...
Charmosa, cheirosa, esbelta,
Amante...
Oh! Bela Mulher,
Por amor... tanto sofrida,
Teimosa, forte...
Eu confio, eu sei...
Tu levarás o odioso de vencida!
(Original de Antonio Ferreira)