Onde as vezes faço ninho,
Sinto tremuras, falo mansinho.
E quando me olhas
Com teus olhos azul enormes
Que mais parece ser o mar
Querendo em mim entrar…!!!!
Fecho os olhos,
os prazeres me toldam a visão,
Vibro no meu intimo,
Escuto teu sussurro,
Esse teu respirar,
Que parecendo não existir
Mostra desejo ávido de amar.
Sinto o calor me varrer…,
me aquecer devagarinho,
Jogo no olhar, não quero crer,
Sinto o meu vibrar, o teu amar…
Oh!!!... pele branca, vestido carnal
Nessas sombras e recantos,
Querias tu proibidos,
Me encontro, desmaio…
Em frenesim, me sinto,
Me perco sem mal.
Faz dos desejos vividos,
Nos gritos contidos,
Faz-me os sonhos molhados,
Nesta carne viva…, tornados.
Dos teus ais vividos,
Nos movimentos inventados,
Oh!!!..., candura alva,
Silhueta recortada,
Pelas curvas de teu dorso
Eu viajo entre paradas….não paro!!!.
E quando em ti existo,
Como que numa vitoria merecida,
Eu me quedo, me deixo perder
Como que um segredo contado,
Pelo sentimento do paraíso
Usado, sentido, vertido…conquistado,
Em meu corpo por ti… mulher!!!.
Te sentes tão amada,
Pelas entranhas mergulhada
Descoberta doce, tão desejada…
Pelas minhas entradas,
Nesse meu vai e vem, sem pecado
Nesse querer empurrar,
O mundo, o paraíso que há em ti.
Oh!!!... deusa maior,
Confusão n’ um abraço,
D’ um estertor anunciado.
Oh!!!... como tão desejado,
Esses momentos vividos,
Docemente suportados,
Queridos, tão amados,
Momentos sublimes,
subtilmente apaixonados.
E tu…… aí, Pepita
Serás o meu “El doirado”!!!!
.
(Prosa Original de Antonio Ferreira)
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