EU .....
Aquele que veio depois de mim,
Definição vaga do ser…
Duas letras, muito mistério,
O mundo inventado,
Recriado pelo meu ego
Centro de decisões,
Das efemérides falhadas,
Dos meus martírios suportados,
Dos meus choros alongados
Dos sentimentos queridos,
Dos afectos sentidos,
Nunca compreendidos,
Seguramente não tolerados…. Sou o EU!.
Eu…
a “coisa” pensante,
Falante, errante….
Dos pecados sem fim!.
O “sem” nome,
Pelo amor gritado,
Do estertor nunca vencido
Pela dor, sem temor… sou o EU!.
Eu…
O inventor “disto e daquilo”
Do torto e endireitado,
De tudo … ou quase nada,
Mesmo do que não tem telhado,
Ainda que esteja quebrado.
Eu…
Homem - coragem,
Homem quase falhado,
Num amor dito impossível… torturado,
Mas Homem…, não vendido,
Porque sempre amado!!!.
Eu…
De temor sentido,
As vezes infligido, porque tentado
Na forma amado, no meio derramado
Pelo pecado tolerado, ou não fôra o EU…. sentido.
Eu …
Sim, sou o Eu esquecido
As vezes lembrado
Pelas coisas do coração falado,
Eu…, sempre tão desejado,
Tantas vezes recusado,
Teimoso e mal curado.
Eu…
Sou o tempo vivido…
Do que ainda falta viver,
Nesta vontade férrea
Mesmo arrostando ter que sofrer…!!!
Eu …
O Ego perdido,
Nas vezes que amando,
Dando, e sem querer perder
O valor do amor vertido,
Numa lágrima rebelde
Faz da vida um hino
Um grito, uma súplica
Uma prece… aos céus
Nos joelhos feridos,
Dobrados, nas voltas dum tornado
Gritando….” Quero ser amado…”
Quero o meu EU perdido.
Vencer pelo amor construído
No meu EU, não fora o preconceito
Impostor, da critica hipócrita
D’uma sociedade podre
Moralista pois então,
Me roubar o que em mim habita
Destruir o que tinha
No meu sangue e vida
Num amor bendito
Sofrido, vivido…
Mas nunca falecido
Ah!!!! Esse ai, esse sou… EU!!!.
Eu….
O perdido no mar-afecto,
Revolto pelos temporais
Que EU não quis,
Me infligiram e mais,
Resisto, vivo em quereres
De dores brutais.
Eu…. Quem sou? De onde vim?
Oh amor, porque não vens,
Se tu não me trais?
Eu… amor em ti, seremos imortais.
Aquele que veio depois de mim,
Definição vaga do ser…
Duas letras, muito mistério,
O mundo inventado,
Recriado pelo meu ego
Centro de decisões,
Das efemérides falhadas,
Dos meus martírios suportados,
Dos meus choros alongados
Dos sentimentos queridos,
Dos afectos sentidos,
Nunca compreendidos,
Seguramente não tolerados…. Sou o EU!.
Eu…
a “coisa” pensante,
Falante, errante….
Dos pecados sem fim!.
O “sem” nome,
Pelo amor gritado,
Do estertor nunca vencido
Pela dor, sem temor… sou o EU!.
Eu…
O inventor “disto e daquilo”
Do torto e endireitado,
De tudo … ou quase nada,
Mesmo do que não tem telhado,
Ainda que esteja quebrado.
Eu…
Homem - coragem,
Homem quase falhado,
Num amor dito impossível… torturado,
Mas Homem…, não vendido,
Porque sempre amado!!!.
Eu…
De temor sentido,
As vezes infligido, porque tentado
Na forma amado, no meio derramado
Pelo pecado tolerado, ou não fôra o EU…. sentido.
Eu …
Sim, sou o Eu esquecido
As vezes lembrado
Pelas coisas do coração falado,
Eu…, sempre tão desejado,
Tantas vezes recusado,
Teimoso e mal curado.
Eu…
Sou o tempo vivido…
Do que ainda falta viver,
Nesta vontade férrea
Mesmo arrostando ter que sofrer…!!!
Eu …
O Ego perdido,
Nas vezes que amando,
Dando, e sem querer perder
O valor do amor vertido,
Numa lágrima rebelde
Faz da vida um hino
Um grito, uma súplica
Uma prece… aos céus
Nos joelhos feridos,
Dobrados, nas voltas dum tornado
Gritando….” Quero ser amado…”
Quero o meu EU perdido.
Vencer pelo amor construído
No meu EU, não fora o preconceito
Impostor, da critica hipócrita
D’uma sociedade podre
Moralista pois então,
Me roubar o que em mim habita
Destruir o que tinha
No meu sangue e vida
Num amor bendito
Sofrido, vivido…
Mas nunca falecido
Ah!!!! Esse ai, esse sou… EU!!!.
Eu….
O perdido no mar-afecto,
Revolto pelos temporais
Que EU não quis,
Me infligiram e mais,
Resisto, vivo em quereres
De dores brutais.
Eu…. Quem sou? De onde vim?
Oh amor, porque não vens,
Se tu não me trais?
Eu… amor em ti, seremos imortais.
Foi por um triz...... Beatriz...!!!!
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(prosa Original de Antonio Ferreira)
1 comentário:
O Eu, centro de todas as coisas, o centro do universo... somos todos prisioneiros do Eu interior, este é o que nos faz seguir em frente quando o Eu exterior acha q não irá mais conseguir.
Mas as vezes esquecemos que "EU" sou importante e damos muito valor a outras coisas...
Olhe para a palavra "D EU S", eu estou dentro dele, eu sou parte de Deus, então eu posso tudo naquele que me tem em si!
Linda prosa meu amigo!
Linda mesmo, nos faz pensar nos "eu's" que quardamos em algum lugar e esquecemos...
rsrs...vou parar o comentario por ak, pois este assunto rende um livro!!!!
Beijos!
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