(clicar nas imagens para aceder aos textos)"Cuidado com os amores.... ", foi o aviso em forma simples, directa, feita pelo nosso Cardeal D.José Policarpo.
Causou celeuma, estas palavras às quais foram acrescentadas " ....um monte de sarilhos!!!".
A celeuma só aconteceu, porque estas palavras foram ditas por um cardeal, que até se apontava como um possível Papa. Numa qualquer outra circunstância, valia o que valia...... nada!!!!.
Para mim, Católico, estas palavras não são mais que a voz, o pensamento de muitos milhões de católicos que em surdina o murmuram.
O "pecado" de D.Policarpo, foi têr generalizado, já que indiscutivelmente o islamismo é uma fé que vai desde a Conchichina até ao Magrebe, ou até mesmo os Urais na Europa. Assim sendo, é fácil entender que sêr islâmico, não será sinonimo de árabe, embora a maioria o seja.
Com isto, queria dizer, que o ambiente, molda os humanos, e a religião molda o coração.
Zonas há, em que os direitos humanos não são respeitados, e os das mulheres muito menos. Não faço disto uma generalização, mas reconheço que por detrás do Alcorão, se escondem muitas baixezas para a mulher e os seus direitos em vastas zonas mulçumanas.
Também sei, que em tempos mais remotos, o Islão, foi fonte de inspiração para artistas de todas as áreas, pensadores, e também uma fonte de tolerância, convivência com a diferença. Mas hoje, incompreensivelmente, o Islão se tornou agressivo, e pelo fanatismo é tentada a sua expansão.
Estou convencido que o problema não está no Alcorão, mas nos doutrinadores, nos pensadores actuais, que pelo obscurantismo, iletracia de seus povos, os manipulam, tirando daí dividendos políticos.
Não acredito na guerra das civilizações, mas que de facto estamos a travar uma batalha surda pela nossa forma de vida, estamos sim!.
"Cuidado com os Amores...!!"
Esta frase, previne, avisa, mas não proíbe quem quer que seja de se relacionar com quem achar por bem, logo não criticável.
Sabemos muito bem, que nas áreas mulçumanas, não há facilidades para os não mulçumanos, pelo contrário. Aos olhos do Islão somos os "Infiéis".
O papel da mulher no Islão é secundaríssimo, e até a mulher é vista como de uma "coisa" se trate.
A sociedade mulçumana, é patriarcal, logo mulheres, só na cozinha.
O direito ao trabalho, à simples condução de uma viatura, à fala com estranhos, à escolaridade, é em muitas áreas mulçumanas um direito masculino, unicamente masculino, e tudo a bem do pudor, da não luxuria da mulher, qual pecado caminhante, errante, que até parece ter sido um equivoco divino.
Cuidado com os amores, sim, porque depois os direitos das mulheres em algumas áreas não serão mais os mesmos que numa sociedade aberta, laica, que hoje vivemos na Europa.
Eu entendo, compreendo bem as palavras de D.José Policarpo, que serão mais de aviso, que de proibição.
Não sei se vindo do lado mulçumano, as mesmas palavras seriam mais de proibição que aviso.
Nos países islâmicos, na cultura do Islão, não é consentido a qualquer um mudar de religião por qualquer razão de consciência, já que isso é considerado ser apóstata, herético, logo excluído, talvez prejudicado, e vos digo, já que "só os burros não mudam de ideias", porque não também os humanos?
Os casamentos mistos, são normais, e nada a opor desde que não haja choque, abuso, de uma das partes sobre a outra, quer estejemos a falar religiosamente ou culturalmente, mas reconheçamos que na vertente religiosa, e, neste caso com o Islão, a probabilidade de a mulher que não o homem ficar secundarizada é enorme, pelo menos em vastas áreas das arábias e afins, e não direi que a "culpa" é do Islão, mas sim talvez de algum conceito medieval, ou de nomadismo, tribal, sei lá, que a coberto da fé islámica, manipula a seu bel prazer a mulher.
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