Que posso eu dizer...
Como posso eu agradecer,
A dávida de vida..., merecida,
Vinda de ti, amor,
Filha minha querida!!!
Do sorriso que é d'água,
Suave como a brisa,
Que faz de mim...
O pai baboso,
Pelo gosto da vida a tida.
Sentir o teu ar de menina,
De quem parece,
Não estar a crescer,
Que quero, e quero....
Ver-te assim,
Olhar-te e ver a vida,
Que no meu colo, eu acolhia,
Eras tu pequenina,
Lembras....filhinha,
Como foi bom ver-te sorrir...,
Que sejas assim ate poder,
...."coisa" minha!!!!
Generosa, eu sei...
De sensibilidade extrema,
Curtes o gosto pelo que fazes
Lutas para manter,
Os sonhos que urdiste,
Tantas as vezes por eles
.... ficaste triste.
Não percas esse sorriso,
Mesmo depois de eu morrer.
Rodeada de amor
Mergulhada nas amizades
Constróis em ti
O gosto pela vida,
Pela nobreza de caracter,
De afectos intensos,
Amor a natureza,
Devota de animais e tais,
Por eles tu sofres sem querer, demais...
Agora que já sou velhinho,
E a alegria me enche o peito,
Te olho pelo brilho de teus olhos,
Na alegria da descendência garantida,
Te confesso...,
Não seguro a lagrima rebelde,
Rolando na minha face esquentada,
E a Deus eu peço,
Se achares por bem, estarei pronto para a Tua chamada"