Se pelo olhar eu pudesse ir,
Por sobre as tormentas do vento,
Feito folha morta, não caída,
Até ti..., ir, e assim poder,
Abraçar, beijar-te e, sorrir,
Teu corpo alvo amar,
Fechar meus olhos... aturdir,
O coração meu... cansar,
O pobre corpo meu, prostrar,
Te digo, iria num tempo,
Num só momento feito longo,
Vestido de amor,... engalanado,
agarrar teu ser que quero eterno...
... e amado!
Caminhos recônditos,
Que em mim fazem ardor.
No teu toque sublime,
De teus gemidos sentidos
Perdido no bosque,
Onde és rainha...
Eu grito, e faço, desfaço
O sonho que vive em mim,
Solto as mordaças,
Dou asas a alegria,
Vivo dos quereres e prazeres,
Dados, ganhos e reganhos,
Pela força destemida,
Da vida que há em mim,
Mesmo que torturado....
Eu..., ia!
Vou por ti, pelo sorriso em tua face
Pelas esperanças da vida tua,
Pelos sonhos de que és feita,
Construída nas dores da vida,
Tão magoada, sofrida...
Mas com a certeza que a levas de vencida.
A alegria de viver, cantando ao mundo....
..." este amor não pode morrer! "