Oh! mar, mar... quando te olho...
Perscruto o barulho que de ti vem,
Essa grandeza imensa..., imensa...
Do tamanho do mundo...eu... olho!
Pelos seus rugidos...
Afasta minha cura,
Meus gritos sufocas,
Mas pensamento voa,
Pelos chamamentos teus,
Como quem suplica...
porque quem vive de amor,
não se irá afogar!!! "
Sentir o leite correr,
As flores se abrir, florescer,
No jardim da paixão ardente,
Lutar contra o fel...
Tocar, beijar tua pele quente,
Ou não seja essa, sina minha!
Agitadas pelo vento norte,
Como quem me quer torpe,
Te imagino amor, em voo,
Alada forte, de espuma branca vestida,
Por sobre a espuma do branco teu,
Eu fecho os olhos, sinto o céu,
Seduzo-me pelo teu porte,
Olho azul em sorte...
Me embriago, banho, encharco...
...aperto coração meu!
Oh!!!... mar cruel,
Sinto em mim a má sorte,
Alimentas a desdita ingrata,
Sei..., sinto..., tu mar és forte,
Mas te garanto..., Posseidon
É deus amigo, me dá a mão,
Apesar da intempérie,
Do rugido teu...
Te garanto, oh!... mar,
Não condenas em mim...,
O amor meu...,
À morte!