Sei perdoar……. Mas talvez não saiba esquecer!!!

Tu que foste sonho,
Tu que foste realidade,
Tu que pensei seres humana,
Tu que imaginei ser quase divina,
Tu que me fizeste chorar,
Tu que me deste o que não pensei,
Tu que pensei teres sido minha,
Tu que educada pela fé viva, penso eu...
Tu que a quem tanto de mim dei,
Tu que pela qual quase me matei,
Tu que julgo eu, me amaste,
Tu que pela oração tanto rezei,
Tu que tanto sonho missionário tens,
Tu que tão severa nos valores és,
Tu que tantas vezes na tua solidão, me procuraste,
Tu que sempre quiseste de mim tiveste,
Tu que sempre soubeste, o que de mim tinhas,
Tu que sempre que Choraste, as lágrimas te limpei
Sim tu…. essa aí, que agora sabe a tragédia que há em mim,
Sim tu.... que sabes a dor, a agonia percorre o meu corpo,
Sim tu…..que não acredito sejas tão cruel assim,
Sim tu…..que tanta indiferença, solidariedade mostras,
Sim tu…..que acredito não teres sido interesseira,
Sim tu…..que desejo, não tenhas feito de conta no sentimento,
Sim tu…..que tanto queria, estar eu errado no meu pensamento,
Sim tu….. indiferente ao meu sofrimento, pela morte que anda vizinha,
………………..
Sim …… eu te perdoo…, eu te perdoo com meu coração, apesar ser difícil perdoar….
Já que perdão é Cristão, e aprendi na fé, mas, talvez nunca esqueça a mágoa por mim sofrida
marcada pela frieza,
talvez crueldade tua,
pela indiferença crua e dura,

Assim se vive, pensando ser-se feliz……..
Como te enganas pequena Beatriz!!!!!!
.

(Prosa Orig. Antonio Ferreira)

Quando te vi os olhos....

Esses teus olhos verdes
Assustados, curiosos,
Correndo apressados,
Descobrindo a ameaça,
Como quem quer duvidas tirar.

Nesse teu olhar
Focado algures atrás
Do meu ser ali vergado
As dores do mal herdado,
Pelo olhar sofrido teu
Sufocado, amargurado
Garanto….
Renasceste filho meu.

Esse teu esgueirar,
Pelos jeitos trémulos
Me alegram, inundam
A alegria de bem querer,
Sem perder a alma
O gosto de te ver vencer.

Faz tempo lembro
Que no colo te embalei
Abri teus olhos e chorei…
Eras bebé, lembras???....
Horas de nascido,
Tão querido pelo,
Teu grito ouvido…
Afinal tinhas nascido.

Mas agora, já crescido,
Quando quase tinhas partido,
Te agarras nas bóias da vida
Assim tão tremido e vacilante,
Tu encontras, tu tens,
Pelo meu amor querido
Nas minhas mãos, com as tuas
Cruzadas num apelo,
Eu olho, eu grito….
…”Tens olhos lindos meu filho”.

Verdes azeitona no brilho
De íris negra dilatadas
Pela cura forçadas

Essas quimicas estranhas,

Que "viajam" em ti...,
Eu vi, senti,
O poder, o sabor
De te ver renascido,
Tal a Fénix em ti contida!!!.

.

Bem vindo meu filho…
No meu colo de novo
Te acolho, te embalo,
Beijo…..e te abro os olhos,
Pela segunda vez querido,
No brilho do amor de ti vindo
Com apego, sem algum gemido,
Tu meu filho és agora….
Um homem não vencido,
Pela força do nosso Deus bendito,
Te amo meu herói,

Te aguenta....
Não cales meu grito!!!
.

(Prosa Orig.Antonio Ferreira)

E TU MEU FILHO....

E tu rebento da carne,
Onde enterrei meu amor
Que tudo de mim tens
Criado, educado a primor
E não reclamo, das dores,
Dos choros em pequenino,
Da bola perdida,
Qual chuto mal dado,
Das arrojadas brincadeiras,
De que me fizeste cúmplice…
E me fizeste menino,
Das caçadinhas, e brincadeiras,
Atrás dos vidros da inocência,
Que polidos nada escondiam….
Eu assim te amava,
Sabes meu filho…!!!

Desses colos tidos,
Nunca esquecidos,
Aquecidos,
Depois dos arranhões,
Que na doce maroteira
Da tua inocência criança
Tu arranjavas….e choravas,
Eu te apertava,
De encontro a mim,
E tua cabecinha segurava….
Beijava….., sabes meu filho…
Eu assim te amava!!!

Oh!!! Belos momentos,
Alegria tresandava,
Era fácil ser feliz,
Nas canseiras escolares,
Te ajudava, te criava, educava,
Mesmo que cansado,
Sabes meu filho,
Eu assim te amava!!!

E tu meu filho,
De roda em mim andavas,
Teu sorriso traquina,
Me aconchegava….
Fazia de mim o pai feliz.
E assim eu te amava!!!

Eu, pai herói???!!!
Tu me fazias, sim,
Tudo querias ser
O que eu já seria, e,
Talvez a vida conte
Que no fim, de herói
Não eu, mas talvez tu filho meu,
Serias….o herói prometido!!!

E tu meu filho….. sorrias.
Não dei conta tu cresceres
Tu me fintaste tantas as vezes…
Me seguraste de mansinho,
Mesmo assim… pequenino!
Pela mão tua, que não minha,
Eu Caminhava, não parecia,
Companheiro, confidente, e seguro,
Eu confiava…., afinal….
Sabes meu filho,
Eu assim te amava!!!

Mas sabes filho meu,
A vida por vezes
Nos trama, nos faz a “cama”….
E nós assim sofremos.
Nos leitos da dor mergulhados
Olhando a vida entornada.
A dor, o mal, a trama,
Quase nos rouba quem a gente ama.
E tu meu filho, herói meu,
Hércules de uma só cana…,
Teimas, resistes, vences…
As dores caídas sobre a cama.

Mesmo assim,
Talvez mais ainda… te direi,
Que pelo amor caído,
Que pela dor suportada,
Pelas faces tuas torturadas,
Pelas batidas do coração anunciadas
Oscilantes, de olhos adormecidos,
Pela esperança de te ver sorrir…
Tu vais vencer, tu vais ganhar,
Porque sei que pelas forças
Pelas crenças….
Tu és e serás o meu herói,
Aquele que ama o amor
Dado, sentido, vivido,
Sofrido, nunca retraído.
E tu meu filho,
Assim numa cama,
Na luta pela vida dada,
Talvez mais ainda…. Te direi….
Es a coisa mais linda, terna,
que amo e amarei,
Não desistas, porque assim
Não morrerei….!!!!
.

(PROSA ORIG. ANTONIO FERREIRA)

.

POIS.........

OS AMIGOS, OS AMORES SÃO COMO OS PARAFUSOS.....
SÓ DEPOIS DO "APERTO" SABEREMOS SE
SÃO BONS!!!!!.

(DITADO POPULAR)

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Os Aniversarios do.....Amor!!!

Pelos dias de nascida
Faz anos que te lembras,
Dos momentos queridos,
Das celebrações havidas,
Tu lembras a vida,
As memórias dos amigos.
.
De tchim-tchim em tchim-tchim
Tu sorris, tu amas,
Os olhos brilham,
No alto da tua majestade,
As mãos tocam,
O coração bate
O dia é de festa,
Celebração solidária,
Os votos da felicidade
Inundam teu coração, e,
Os nossos também…!!!
.
Da beleza que em ti mora
Do sentimento que te constrói
Bom que é ver-te vaidosa,
De corpo movediço
Elegância assumida
O Ego lá em cima
Tu caminhas de ano em ano
Como que parecendo
O tempo não contar,
Afinal, tu vives para amar!!!
.
Um ano mais,
Olha te digo…, não dei conta,
A juventude, a alegria,
É tua companheira, Olímpia.
Oh!!!...parabéns pois não
Um beijo em ti,
O desejo de te ver sorrir
Sem me cansar de ver
Ou não sejas tu,
O bem, o querer e fazer.
.
Faz anos hoje,
Que o sentimento nasceu,
Pequenino que era em ti,
Quem diria….
Como esse sentimento cresceu,
Sensível, exigente,
Dada, carente,
Por vezes na angustia,
Mostras que és gente,
.
Sorri Olímpia,
Olha o teu passado,
Endeusado, amado,
Afinal tanto viver,
Tão degustado…,
É bom querer amar,
O bem ser, sem pressas,
Neste dia abençoado.
.
Tchim-tchim faço eu,
Opps….!!!!!
No teu copo vou beber…
Fecho os olhos,
Quero sentir o aroma
Que dos teus anos vem,
Essa força da natureza,
Essa macieza, ´
Esse teu veludo,
Que faz de ti a deusa,
O altar d’amor,
Com tão poucos anos,
Vividos sejam, Olímpia…
Parabéns deves ter,
Beijos sim, com meus desejos,
De nunca te ver sofrer.
Afinal tu só queres viver.

.

(prosa original Ant.Ferreira)

Se Eu Pudesse....!!!

Se pudesse contar os segundos
Que por ti espero
Nas noites mal dormidas…,
Se pudesse agarrar os minutos
Que por ti desespero,
Quando não chegas…
Se pudesse parar as horas
Quando pelo sonho,
Crio o desejo…!!!
.
Se pudesse dominar o tempo, e,
Fazer dele o meu momento,
Onde não há sofrimento….
Só o amor bom sem lamento.
Seria mais fácil, mais dócil,
Enfrentar a desdita,
Da distância que não quero maldita…
.
Se eu pudesse vencer o sonho
Quando tenho meus olhos cerrados…
Se eu pudesse viver a paixão
Que toma conta do meu peito,
Do coração dormente,
Pelas insónias em mim
pelo teu amor me faz carente…
.
Sim…
Se eu pudesse viajar no tempo
Na tua direcção…indo,
Montado em meu coração
Caminhando, voando
Pelas asas do amor
Molhado, sonhado,
Que na ilusão alada
Mais parecendo
pelo vento levado,
A tua face beija…
E me perder em teus lábios
De cor meiga,
Carnudos, sedentos
Pelos beijos sôfregos
de língua apaixonada…
oh!!! Se eu pudesse….
.
Se eu pudesse secar o mar
Caminhar sobre ele,
ir e não me afogar
Eu caminharia ate ti,
Sempre, sempre,
Ate morrer…
.
Ah!!!....
Se eu pudesse adivinhar
Tocar-te, abraçar-te,
Se eu pudesse em ti entrar
Em ti viver,
Me deixar estar,
Letárgico, degustar,
Esse corpo dito sagrado…
Onde meu pobre corpo renascia…
Como a Fénix das cinzas,
Ou não sejas tu…
A Olímpia prometida…
Eu eterno seria!!!
.
Se eu pudesse agarrar-te
Meu doce amor,
Lambuzar, em ti mergulhar,
Se eu pudesse sentir-te,
Beijar-te,
No meio a um grito,
No desespero,
Do oceano maldito,
Que teima em separar
O que está unido,
Que mais seria preciso?
Te digo…
Poderia até já morrer…
Porque não mais em mim haveria
Esta triste forma de viver….
Tenho dito!!!!
.
(prosa orig.Antonio Ferreira)