Acerca de mim.....

A minha foto
Cristão, oriundo de uma família conservadora, praticante e de valores religiosos. Sou crente, temente a Deus, pecador, observador do fenómeno divino!. Respeito as opções de cada um, não faço diferença de crenças, e partilho a fé na diversidade de valores cristãos. Pratico a humildade, a solidariedade,e a fraternidade, dou a face se tiver que ser, dou a camisa do corpo ao irmão carente. Sou solidario, e com uma visão da vida muito pessoal, procurando ser sempre respeitador, e não violador de consciências, ou das dignidades. Nao quero ferir ninguém, tão sómente ser justo, correcto, e sensível no que penso, como escrevo, e como me dirijo as pessoas, como inter-actuo com elas. Não faço da vida um problema, e não faço do meu amor-proprio o centro do universo. Tenho a consciencia que não estou só neste mundo, e que todos são meus irmãos em Deus. Faço deste espaço, o meu ponto de encontro, de ideias, pensamentos, dúvidas, procurando sempre têr a minha alma gemea falando comigo. Não temo a critica, não tenho a pretensão de sêr dono da verdade, pelo contrário, expresso sentimentos, opiniões, e trabalho essencialmente os afectos, que me são tão caros. (mikeaf.antonio@hotmail.com)

PENSAMENTOS, REFLEXÕES,VERDADES....

"CULTURA É TUDO AQUILO QUE FICA DEPOIS DE TERMOS ESQUECIDO TUDO AQUILO QUE APRENDEMOS"

******************

Tenhamos a certeza que o amor não se entende, nem se percebe, nem se explica, nem se critica........
vive-se, porque das suas razões (do amor...), só Deus e nós dois sabemos, e, podemos avaliar dos seus
fundamentos!!!

******************

(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*) " VIVER, E NÃO TÊR A VERGONHA DE SÊR FELIZ!!!! " (*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)
/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/ "UMA MULHER DEVE CORAR ATÉ AO FIM DE SEUS DIAS" /*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/

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" LEMBRAR É FÁCIL PARA QUEM TEM MEMÓRIA, ESQUECER É DIFICIL PARA QUEM TEM CORAÇÃO!!!

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QUANDO VOCE É FELIZ O TRABALHO TE DÁ PRAZER. MAS QUANDO O TRABALHO TE DEIXA FELIZ É UMA FUGA DA INFELICIDADE . . . . . . . . (Jorge J. Matinz)

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“ ... somos feitos de nossos sentimentos mais profundos; almas como as nossas necessitam de exageros para viver!!!! ”

Obrigado Kássya.

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**************************** NOTA AOS LEITORES ****************************
A TODOS OS MEUS LEITORES MUITO OBRIGADO PELO VOSSO ACESSO.
É GRATIFICANTE SENTIR ESSA RECOMPENSA.TUDO O QUE ESCREVO É DO CORAÇÃO, PURO, GENUINO, SEM HIPOCRISIA OU CINISMO, SÓ O AMOR, A PAIXÃO DE VIVER ME ANIMA, ME DÁ ESTE GOSTO DE PASSAR AOS OUTROS OS MEUS SENTIMENTOS, AFECTOS, AMARGOS DE VIDA, NUMA PARTILHA QUE QUERIA SAUDAVEL, E JUSTA.SEI QUE VOU AO ENCONTRO DE MUITOS CORAÇÕES MAGOADOS, TRISTES, DESILUDIDOS, E EU COMO SER HUMANO COMUM, NAO FUJO À REGRA.PODEM SE ASSIM O ENTENDEREM ADICIONAR SEU ENDEREÇO NO MEU MSN.QUERIA TAMBEM CHAMAR A VOSSA ATENÇÃO PARA O FACTO DE EU ESCREVER OUTRO BLOG, TAMBEM ELE DE AMOR, E AFECTOS DO CORAÇÃO, QUE SE CHAMA

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TE AMAREEEE.....

...........................................O Amor é eterno, divino e sem pecado, porque amar é o destino e desafio de todos nós, e só o preconceito tende a anular a essência com que fomos criados.... AMOR!!! Quem ama não peca!!!!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Estas Palavras Me falam de Amor, Obrigado a Quem Mas Enviou....


Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem para te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim para te oferecer
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda.
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz

Amo-te tanto!E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!

Florbela Espanca

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Tudo por um sorriso
Necessito de te ver sorrir.
A chuva do meu canteiro
Traz murchas as flores vermelhas.
Por isso salto a cerca
E com uma flor procuro um sorriso.

Levo-te ao meu jardim,
Para que o regues de sorrisos.
Já vicejam floridas as cores
Em ti, os meus olhos doridos
Ameiga-os com um afago.

Toma a flor vermelha,
Que de verde tem as folhas,
Coloca-a na tua boca e em ti florirá
A paixão dos meus lábios
Por todo o nosso jardim.
Teu nome é poesia
Navegas nos sonhos de todos nós.
Deixa tua marca em cada escrito.
Conhece o segredo da minha alma aflita.
Palavras que por medo nunca serão ditas

Descortina minhas noites de solidão.
Mostra a realidade dos meus desejos
Com seus poemas aquece o coração
E vou lendo e aprendendo com sua mansidão
Faltam-me palavras para descrever teu canto
Em cada poema escrito me devolveste a magia
Palavra não tem para descrever o meu encanto.
Tu és pra mim, a luz da poesia

Se eu compusesse uma linda melodia
Escolheria Danúbio azul de Strauss
E no grande salão te convidaria
Ser meu par constante, na doce poesia

Clara Arruda- RJ, 12/11/2008

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Nunca desista de uma amizade ou de
em grande AMOR, só porque a distância os separou;
seja paciente como o sol e a lua,
pois quando se encontram formam,
um dos fenómenos mais belos do universo.
Natal... é tempo de comemorar!

Comemoremos a vida, a família, os amigos e os nossos ideais.
Ah ! Como seria bom se nesse natal pudéssemos realizar todos nossos sonhos.
Se pudéssemos enfrentar de cabeça erguida todos nossos problemas e sairmos vitoriosos em tudo isso.
Como eu gostaria de poder realizar meu sonho sentimental e nesse dia feliz encontrar quem eu, por toda minha vida procurei.
Encontrar você... meu mais doce amor!
E juntos poderíamos navegar no embalo das músicas natalinas, no soar de cada sino e brilharmos juntinhos feito luzes de natal.
E tenha a certeza que esse dia, seria o dia mais feliz da minha vida, pois seria uma noite de grandes felicidades... uma Noite de Natal.
Autor: Desconhecido

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Meu Homem
O que te faz especial meu Homem?...Não sei dizer em palavras, sei que não é seu carro, sua casa, o bairro onde mora...
A roupa que você usa? Nunca notei...
Sei a cor de teus olhos.
Eu sempre notei suas atitudes, notei uma lágrima que rolou de seu rosto quando se viu diante do primeiro sorriso de uma criança...
Vi tua pele arrepiada quando declamei para você uma poesia...
Também notei como você é especial ao ler suas poesias, elas falam de tudo, do amor à dor com maestria...
Nelas me faz chorar viajar e ser feliz...
Ah! Outra coisa que te faz especial é como trata as mulheres...
Sua delicadeza de palavras parece que esta tocando uma pétala de flor...
Tudo isso demonstra teu grande amor...
Tuas frases lindas, o movimento de suas palavras ilumina e me encanta...
O que te faz a cada dia mais especial é a luz que emana de ti, que ilumina o caminho por onde passa...
Você me faz feliz...
Dentre muitos se destaca, me faz rir com apenas uma palavra, me faz chorar com apenas um olhar de amor...
Faz-me amar em apenas um toque...
Meu homem! Você faz parte de uma pequena minoria de Homens especiais...
Vocês que por onde passam, deixam saudade em cada coração que tocam...
Meu Homem! Homens que se fazem especiais, esses jamais serão esquecidos, serão sempre como o beija-flor que visita pela primeira vez um jardim e suga o néctar de uma flor...
Essa jamais o esquecerá...
Para sempre será o rei daquele jardim, o príncipe da flor que conheceu seu amor...
Assim como a flor que jamais te esquecerá, serei eu meu Beija-Flor, meu homem especial, homem romântico, de classe, que com um simples toque me leva a loucura...
Sugando meu néctar, provando meu mel...
Olha em meus olhos e diz que me ama...
TEREZA GORDIOLI;

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Como é fácil viajar
E todos os lugares visitar
Basta apenas neles pensar
Fechar os olhos e imaginar
Deixar voar o pensamento
Libertando-o com o vento.
Dando asas à imaginação
As imagens guardo-as na mão
Apertando-as bem junto do meu coração
Os olhos saltitam de emoção
E sem deixar de voar lamento,
Não ser livre como o vento.

Lugares belos visitei
Por longos caminhos andei
Em jardins e museus passeei
Com tantos lugares sonhei...
Afinal na minha sala me sento
E já não tenho mais alento.
Estou cansada de voar
E de tantas belezas visitar
Sem sair do mesmo lugar.
Como eu queria puder voar...
Afinal, só, por aqui fiquei
A lugar nenhum fui e, acordei!
Para que eu te ouça, as tuas palavras
Têm de sair suaves como o canto da ave
Que sobrevoa o rio no fim de uma tarde de Verão...

................................

Mas as tuas palavras estão longe, tu o dizes
Apesar do aconchego das minhas, que não ouves,
Mesmo que te sussurre ao ouvido.
Solta o teu arrependimento, derruba essas paredes
E voltarás a ouvir as palavras que te digo...
Não te refugies, solta a imaginação
E deixa que preencha esse vazio, essa solidão.
Junta as peças dos sonhos que tu próprio desfizeste
E contrói um novo sonho, nas asas deste amor.
.......................

Não escuto outras vozes, nem ouço as tuas súplicas!
Quero-te reerguido, que lutes, que venças!
Depois, ouvir-te-ei, seguirei teus passos
Iremos junto ao rio, beberemos na fonte
Saciaremos a sede, calaremos as aves.
As minhas mãos dar-te-ão a calma de que precisas
Os teus olhos verão o brilho do meu rosto
E verás, então, como é linda esta amizade
Cantada nesta tarde calma de DEZEMBRO.

--------------------------------------

Que o sussurrar do vento te leve,
um beijo carinhoso e eterno.
e me deixe em seus pensamentos,
para que a distância não apague .
em ti minha existência...
Para fugir dos espinhos,
deste mundo enganador,
eu penso em teus carinhos,
e sonho com teu amor.
E eu também,!!!!!!!!!!!!!
.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Pepitas... d'Oiro!!!!


De teu porte elegante,
Pele alva, loira, forte
Esses teus olhos grandes,
Azuis do céu, pois sim....,
Como convém, és tu, és a mulher,
És o ser bom de amor em sorte.
*
Nesse teu jeito, de peito em riste
Saliência inaudita, jamais vista
Colinas de doce suave declive
Que depressa desço, mas logo subo,
Há...!!! beleza que quero perto
Faz da minha desdita, a boa sorte,
Nesta confusão em mim, que não morte
Pois sinto em ti o meu norte.
*
Me olhas de "cima",
Nesse olhar enorme, de azul bom
Profundo como um oceano em ti,
Me agarras, numa ameaça boa
De me tomar em tuas ondas alterosas,
O meu ser de amor torpe!!!
*
Há beleza....!!! deusa consorte,
Que sobre mim despejas
Teu amor do céu em potes...
Com bom gosto, bem parecer,
Estilo no porte, me seduzes,
transformas, em ondas de calor,
Num mar, num "tsunami", onda gigante
No sufoco da angustia mórbida....
Ver teu amor nu, velas ao vento
Rangendo, vibrando,
Teu amor gemido num gesto
Num "ai", que quero e agarro
No desejo que quero bom
Não pérfido, de bem desejar....
Não naufragar, mas mergulhar,
Nesse teu bom amar.
*
Pepita doirada,
Quilate elevado, coisa única
Sem marca, sem limite
De bem fazer, talvez querer
Ser meu barco, meu remo
A minha fuga, o meu ser,
Quero vivo o sonho...,
Para degustar em ti,
Este amor bandido, cigano
Rebelde, nómada,
Que em meu ser mora
E nunca irá morrer.
*
Oh! Wansessa, oh! pepita
És de oiro?... não sei dizer....
Talvez sejas o meu ser
O meu querer,
O deixar-me abater,
Nessa altivez, nudez
Nessa forma de amar
Te entregar, vibrar, cuidar,
Oh!!!..., faz de mim...
O jovem que tu em mim vês,
Quando pelas colinas douradas
Ao pôr do sol, se faz madrugada
Na tua pele clara,
Me perco, tu vês e calas....
O sentimento bom que queres
Na vertigem da loucura
Quando desço pelas curvas,
Qual "estrada" onde as regras são nada,
Num voou, eu corro, me embriago,
Pelo que sinto, e me das,
Afinal..., te sentes amada.
*
Oh! bela, oh! majestática
Fotogénica mulher.... pepita,
Pedra preciosa, luzidia cor
Dourada a preceito, pois oiro é
Que nos teus cabelos vejo...
Nessa escultura, vestimenta adornada,
Qual fruta exímia tropical,
Sabores exóticos, a Sul do equador
Se com amor..., nada fica mal.
*
E tu sempre de paixão,
Escondes a fonte,
Teu tesouro afinal,
A gruta encantada, pois não,
Nesse teu jardim de frutos proibidos
Aquilo, que quero não seja de mal,
Cuido, zelo, por minha mão
Sem que o amor se torne fatal,
*
Me olha, penetra-me
Usa esse olhar letal,
Viaja em mim, sente-me
Entra, sente, afinal...
Amar não faz mal.
*
Oh! lânguido movimento,
Tornado de emoções
Vulcão activo das tuas emoções
Das ilusões, que são minhas afinal,
Que crio, e deixo fluam em minha pele,
Em meu corpo, no coração
No meu ser, sem te perder
Poder querer, viver, e dizer....
Sim, sim amor, vem...
Quero beber-te.
*
Essa tua fala, esse teu olhar
Essa prosa, esse sentimento
De que és feita, "construída"
Como se Afrodite sejas...
De onde vens? quem és tu?
Talvez o teu mundo seja
d'Amor, sentir, viajar, viver
E por fim desfalecer...
*
O amor, a seiva que brota
É a tua força, teu querer
De fazer amor, mesmo que
De virtual carácter forte,
Vaidosa também, pois não,
Que tem isso de mal ?!!!...
... Pois se te queria ver
Que nem uma amazona
Em "mio" collus erectus....sentada!!!.
Há!!!, amor, se assim fosse
Quase tudo que nos entristece
Ficaria em nada.
.
(prosa original de Antonio Ferreira)
.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Lágrimas... Amor Sofrido!!!


Lágrimas...!!!
Dôr no estado liquido,
Que pela face esquentada, rolam...!!!
Na noite fechada, calada,
Em meu rosto, deserto de vida
São d'orvalho dorido
Rolam gotas..., rolam mágoas,
São lágrimas...!!!
d'Amor, pelo sofrimento vivido.

Na sede que martiriza
A garganta minha,
Sensação estranha que me sufoca,
Nas noites de insónia por ti vividas,
Sinto a vontade de te beber,
De me afogar pelas lágrimas
d'Amor, que por ti broto
Na esperança tola
No consolo, na amargura
d'Um amor perdido
Agora vertido, d'alma minha
Em estado liquido num grito...!!!
Amor bom, nunca vencido!!!.
Lágrimas..., rebeldes,
Que teimam soltarem-se
Sois a minha seiva, expressão,
Exaustão, tormento,
d'Amor imortal, num lamento...

Há solidão..., doença ruim
Em mim se vem instalando,
Que me fazes soçobrar, vergar,
Mas não quero,
Mesmo que as lágrimas
Venham a secar,
Deixar de chorar!!!.

No pensamento bom,
Na visão de momentos felizes
Na ilusão do eterno amor... oh! dôr...
Me matas o sentimento, o coração... neste corpo
Neste ser nunca vencido.

Lágrimas, porque teimais,
Porque insistis
Em cair da face minha
Não sabeis vós
Que sois amor em mim?
Oh! lágrimas que refrescais face esquentada
Me toldam a visão que quero aguda...
Não me tortureis porque de bem amar
Não quero deixar as lágrimas secar.

No momento de solidão deitado
Olho o tecto do meu quarto
Numa tentativa vã de suster
Esse rio de lágrimas rebeldes,
Penso o amor, penso o que vivi
Vejo o filme d'uma vida...
No meio a uma angústia,
das canseiras, dos afagos,
Dos cuidados dados,
Da paixão que em ti senti
Por vezes esboço o sorriso feliz
Do beijo em ti dado, Beatriz!!!.

Fecho os olhos, sinto teu sussurro,
Que meus ouvidos parecem ouvir
Rolo na cama, procuro encontrar-te
queria beijar-te, abraçar-te
E Tu onde estás...?!
Não..., ilusão minha, não estás!
Só as lágrimas me apraz
Sentir o amor que sangrando
Correm minha face abaixo
Esta torrente, esta humidade
Que só o amor liquido me faz
Como querendo sulcar
A face magoada, torturada
Da dôr sentida, lágrimas amigas,
Minhas companheiras solidárias
Só vós não me deixais,
Só vós cuidam dos meus "ais".
Lágrimas tolas, não me escutais??!!!
Parem, não vos quero mais...

O amor está em mim,
E vós não deixais
Que eu viva, eu sinta, eu vibre
Pois mais parece que quereis
Que me afogue em meus suspiros "ais"
Lágrimas....
Porque não me deixais?

(Prosa original de António Ferreira)
.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CHORO..... Talvez Me Cure Do Amor!!!!






Tem horas que bate uma tristeza tão grande
Eu não sei o que fazer e nem pra onde ir
É tanta coisa que eu queria dizer,
Mas não tem ninguém para ouvir
Então choro sem ninguém ver... Eu choro

Faço o possível pra segurar a cabeça
Mas a emoção não quer
Que eu me disfarça ou então que eu esqueça
Do amor daquela mulher
Eu choro sem ela saber
Eu choro

Choro por tudo que a gente não teve
Por tudo que a gente realizou,
Choro porque sei que ainda te amo
E você me amou e ama
Choro por tudo se assim for preciso,
Choro porque sei que ainda te quero
Choro por tudo e por tudo lhe digo
Te quero, te espero, te quero... te amo
Eu choro

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mil Anos Que Eu Viva....Mil Anos Te Amarei!.




Não sou eterno, mas como gostaria,
Não viverei sempre, mas serei eu,
Que no amor serei imortal, sempre teu.
Nele me dei, pelo ventre, não doeu...
Não me importa onde, como, se fui feliz,
Não quero saber de mim, mas de ti..., Beatriz..
.
Se estás no colo, no afago carrasco,
Do meu amor bom, longe estás,
Se me deste ou não dás,
Se eu amo, que diferença faz,
O que ninguém mais amou,
Num gesto, num toque, num sorriso
Na cumplicidade d'uma paixão
Que não morre, teimosa que ela é,
Te espero, nos milénios próximos
Sejam eles centenas ou milhares,
Pois mesmo que eu tenha saído,
Do teu jardim florido, que bem cuidei,
Como jardineiro enlouquecido,
E meu corpo tiver morrido,
Velarei, te amarei com a força do trovão
No éden, no paraíso, no meio de anjos
Ou não seja eu um homem sofrido.
.
Lembro o quentinho, do teu doce querer,
Lembro quantas vezes,
Meus braços foram a ancora,
O porto abrigo das dores,
Das tempestades que te assolavam,
Foi amor, foi dávida, foi celestial o amor nosso,
Foi aquilo que quiseste, aquilo que desejei
Foi amor foi, tantas as vezes que quiseste
E de mim fizeste o teu mundo, me dei!!!
.
O teu mundo, agreste,
Esbatido num gesto meu,
Num acto bom, sincero,
No colo, no peito meigo d'um homem
Qual morfeu, te acolheu e deu
O que nunca tiveste.... amor meu!.
.
Lembrarei sempre, tal como te espero
Chorarei a desdita, que não mereço mas aceito,
Sem me importar se me esgoto,
Pois tenho em meu peito o sabor
O ardor a ti, a memória feliz
Do que fiz, e tanto gosto.
.
E depois de ti..., virá o tempo que me dirá...
Que nada, mesmo nada será igual,
Pois mesmo que doa, mesmo que sangre,
O corpo ceda..., o coração trema na emoção
Os olhos turvem pelo choro amargo,
A cabeça fique zonza de cansaço...
Eu serei teu pelo coração,
Todas a noites num abraço.
.
Viverei o sonho, não serei cruel
Juntarei a memória ao que quero fiel,
Verei as coisas que me fizeram amado
Viajarei no tempo passado
Como se teu amor que em mim está
Fosse a máquina do tempo,
Pela qual viajo aos tempos de paz,
Na degustação d'um beijo, do gesto,
Glusarei a felicidade que vivi
Na luta, no corpo, no afago,
Que me deste, mesmo que sinta
Que longe estás, em braços estranhos
Por esse "Mundo" amando
Como se tudo que amo ainda comigo está,
Que não apago..., e me fazes sentir
tão amado...., que gritarei...
.
Mil anos que viva...
Mil anos te amarei!!!.... Mulher!!!.
Beatriz teu nome amor,
Sê Feliz!!!!.
.

(Prosa Original de António Ferreira)

Se Eu Pudesse, Te Enviava Flores Com Este Link....

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domingo, 15 de novembro de 2009

Palavras ao vento, que vem do meu sentimento....!!!!


Nestes meus dias de sufoco, lembro o beijo que te roubei, o olhar que senti entrar por mim adentro, numa vã tentativa de descobrir o amor em meu coração....!!!, tola que foste, porque o amor não se vê, sente-se, vive-se!!!.
Tu, bela flor que me encantas, com teu odor perfumado, esse teu ar cuidado, esse teu olhar molhado, fazes as minhas delicias em meu leito aconchegado.
Sonhar, sentir o mundo lá fora, e nós aqui abraçados jurados de amor, como podemos acabar o que eterno queremos?!!!.
Oh!!! Beatriz de sentimentos nobres encantados, que de mim fizeram homem feliz amado, no meio a um turbilhão de afectos, sentimentos exaltados, eu senti o céu cair quando tantas vezes fui abraçado, tantas vezes sonhei acordado, tantas..., sem conta as vezes que vivi extasiado.
Nesse teu tom, meio confuso, no querer e não querer ser desejada, na tua dúvida eterna, eu te confesso que foi bom, é muito bom te amar, porque tu preenches o meu universo amado.
Não quero saber se a memória nos castiga, se nos tortura, não quero não....., mas, porque não hei-de eu reviver aquilo que me faz agora sofrer, se na altura foi razão do meu viver?!!!.
Oh!!! divina deusa, de amores nobres, e olhares quentes, que me deram os céus até aqui distantes, onde estás, que farás agora? Estás tão ausente, e eu aqui deprimido, abatido de olhar distante, te pensando, amando.
Te desejo o colo, o afago de tuas mãos de veludo, o doce beijar no sono que se aproxima, o embalo de um olhar doce e meigo, que me faz delirar, que me faz sentir embriagado de amor, uma loucura de que não quero abdicar, e sempre alimentar, ou não fosse eu de amar.
Oh!!! doce pessoa, do bonito sorriso "sunshine", dos afectos, dos amores temidos e desejados...., que saudade amor, que saudade...!!!, será que vou suportar o que tanto me custou conquistar, em lutas tenazes de amor?
Sinto a tua respiração ofegante em meu pescoço que sempre recusaste morder, mas sempre, sempre, beijar, o toque de teus lábios nas minha orelhas, o som doce de um beijo dado, o olhar de mel, que eu sempre quis fosse melaço..., que saudade, que saudade, eu morro de cansaço.
Procurei teus ais, teus suspiros, teus "tais", aquilo que te fazia feliz, lembras??!!!.
Não sei se consegui, mas tentei, tu sabes, tentei sem saber que fazer mais, inventei o amor, inventei os meus próprios ais de dor.
Nas lutas incríveis que o amor, a paixão me ordenaram fazer, e das quais não me arrependo de nada, e se voltasse atrás, tudo repetia e mais fazia, encontrei o alento, a força do meu amor eterno, do meu amor bandido, que tem feito de mim um ser sofrido, mas nunca vencido.
Andas longe, afastada do amor, na busca do sonho paradisíaco, no encontro da paixão "perdida", e ela tão perto. Distraída?!!! Não...!!!, temerosa, assustada, sim!.
Como sofro com a distancia, como sofro com o frio que me envolve, com o tremor da solidão, o anseio de te dar a mão, e não te ter a meu lado amor então, que fazes, não sofras desilusão.
Oh!!! Beatriz, quase conseguia, foi por um triz!!!..., tão perto estive de ti, no paraíso que quis em ti.
Nesse jeito esquivo, que me faz perder no caminho para ti, na curvas que faço, para sentir as tuas....como é bom Beatriz, amar sem limite, beber de tua seiva, o amor suado, conseguido pela força da paixão que nos une, pelos abraços, pela energia vinda de ti.
Te amo Beatriz, mas não foi por um triz, não...!!!, foi porque quis.... e tu deixaste o amor fluir, entrar em cada poro de teu corpo, como a luz do dia que nos aponta o caminho.
Te amo Beatriz!. Tu és a minha bissectriz!!!.
As lembranças, as memórias, o filme de uma vida, do que nos fez felizes, será para esquecer?!!!. Oh!!!..., não, não vou esquecer, nem que isso me faça doer, pois a vida é viver mesmo sabendo que não te vou ter, mas não desisti.
Esse teu ar meigo, esse olhar inocente, esse sorrir de gente, esse teu beijar ardente... como sofro, como sinto a carência, a saudade de um amor a que não resisto, e não desisto de te ter seja sorrindo, seja com dor, ardor, ou sofrimento....mas acima de tudo te ter com muito amor, minha flor perfumada a rosmaninho, nesse "santuário", onde "rezo", onde confesso o amor, a paixão que quero divinos!!!.
Um beijo de amor, um beijo no coração Beatriz.!!!!
.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

VIDA, BORBOLETAS E AMOR....


Num sorriso até mim vieste,
Pelo teu olhar te conquistei,
Em meu jardim cuidado,
Tu como borboleta em jardim celeste,
No teu voo em angulo fechado
Numa loucura esvoaçante desceste,
Te apanhei, agarrei, larguei, beijei
Sem fim!!!.... amei.
.
Não quis ferir teu voo
Tocando tuas asas delicadas
Sem magoar, esse teu corpo franzino.
Por entre rosas vermelhas dadas
Te beijei, amei, sem sentir pecado,
Ou não sejas tu minha amada!.
.
Cuidei de mim, me alindei para ti
Como jardim, para nele pousares...
E assim Beatriz..., amaste, sentiste
O odor de minhas flores ás cores,
Sempre envergonhada, zonza, atordoada
Ou não seja teu voo belo e errante,
O colo, o santuário meu procurado.
.
Te segurei pela mão, num esforço vão,
Uma luta de bem querer, bem amar
Enxuguei tuas lágrimas, segurei as minhas
Tolo que sou,
O amor é mais forte, nos faz sofrer,
Há!!!... lágrimas marotas, teimosas,
Que teimam em aparecer.
E tu Beatriz, borboleta cor mesclada,
Apesar de tudo feliz, porque amada,
Do vermelho quente ao rosa vivo escolhias,
Como que se o amor tivesse cores, voavas
Silenciosa, cuidada, curiosa, assustada,
Passavas por entre minhas mãos suadas,
Trementes de emoção,
Com batidas no coração, choravas!.
Porquê? Se amar não é pecado!.
.
E eu, qual jardineiro,
Do jardim cuidava, para teu voo rasante,
Naquele toque suave por onde andaste
Quis ser a rosa vermelha, flor tua preferida,
Desejei ser tocado pelo suave bater de asas,
Do teu errático voo,
E com ele, me perfumaste, recriaste,
A paixão, o amor onde te refugiaste...
De que foges, porque foges,
Se meu jardim é rico e variado?
Não mudes, as flores são eternas a meu lado.
Nelas encontras o pólen de vida
Que tu nos teus jeitos alados
Nesses voos indefinidos,
Como querendo fintar a sorte
Num pouso esquivo,
Num esvoaçar dançante
Tu amas, eu sou amado,
Beatriz, de que foges?...
Não sejas errante!
.
Essa borboleta que há em ti,
Esse teu perfume do teu movimento alado,
A brisa que num bater de asas
Em minha face provocas
Me seduzem, me levanta, me sufoca
Numa agitação, num estardalhaço
Eu grito, eu proclamo
Que a vida é....
Um acto de coragem, um gesto de amor
Num viver, amando ser amada
E não ter vergonha de ser feliz....
BEATRIZ!!!.
.
(prosa original Antonio Ferreira)

PARA TI, QUE EU AMO......





Retirei da Biblia este excerto do Livro Cântico dos Cânticos, que acho do mais belo, mais sensual que li, e porque vem de um personagem Biblico importante, tem a vantagem de sêr insuspeito....
A todos os que amam, respeitam, e vivem de paixão, dedico esta prosa para conforto e consolação de amores menos felizes....


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CANTICO DOS CANTICOS 4

OS ENCANTOS DA ESPÔSA

1

Tu és bela, minha querida
tu és formosa!
Por detrás do teu veu
os teus olhos são como pombas,
teus cabelos são como rebanho de cabras
descendo impetuosas pela montanha de Galaad,


2

Teus dentes são como um rebanho de ovelhas tosquiadas
que sobem do banho;
cada uma leva dois (cordeirinhos) gémeos,
e nenhuma há estéril entre elas.

3

Teus lábios são como um fio de púrpura,
e graciosa é a tua boca.
Tua face é como um pedaço de romã
debaixo do teu véu;

4

Teu pescoço é semelhante à torre de Davi,
construída para depósito de armas,
aí estão pendentes mil escudos,
todos os escudos dos valentes.

5

Os teus dois seios são como dois filhotes
gémeos de uma gazela
pastando entre os lirios.

..............................................................................................


9

Tu me fazes delirar, minha irmã, minha esposa
tu me fazes delirar com um só dos teus olhares,
com um só colar do teu pescoço.

10

Como são deliciosas as tuas carícias,
minha irmã, minha esposa!
Mais deliciosos que o vinho são teus amores,
e o odor dos teus perfumes excede o de todos
os aromas!

.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Nesta Noite Que Me Assusta..., Eu Amargo A Desventura!!


Neste meu tempo de horror, em que a carne dilacerada sangra, sinto o esvaziar do corpo, a quebra dos músculos, as dores são muitas.
Tu Deus, que por vezes sinto que me abandonas, porque permites que eu morra aos poucos?
Onde está a minha alegria de viver? Onde está a razão do meu afecto dedicado, da minha busca incessante de paz, amor e felicidade?
Que fiz eu, Deus, que mal fiz eu senão amar, conforme me ensinas-te?
As dores são agudas, o corpo retalhado lateja, meu coração tem taquicardia, tenho vontade de morrer.
Que mal Te fiz, qual o meu pecado, porque carrego esta cruz, porque choro, quando deveria sorrir?
Tenho o sabor do sangue na boca, os meus olhos na vermelhidão ardente, e Tu aparentemente não me socorres..., onde estás?
Peno, arrasto-me pelas ruas do meu desespero, sinto o peso do madeiro nas costas, vergo sob as dores do coração..., dói tanto.
Terei eu que penar? Quando termina este sofrimento, quando???.
As minhas noites que já foram longas, e se tornaram alegres, voltam agora a serem pesadas, sofridas pelo peso das batidas do relógio. As horas parecem ter o dobro do tempo, e sinto a vontade indómita de me torturar, me auto-infligir dor, ingerir o erro, beber do veneno, morrer de dor, eu ... mereço!!!.
Nas minhas entranhas, no bater desordenado do coração, sinto as golfadas do amor saindo pelas brechas que o meu corpo não suporta.
O sentido da vida estranhamente desaparece, se esvai num suspiro longo, num desejo de que tudo acabe.
Esta noite, a minha noite, esta amiga que sempre me aconchega, vou viver a solidão, o minuto a minuto, o segundo a segundo, revendo, tentando perceber como posso sentir-me inútil.
Eu sou a "coisa", eu sou o "coiso", se calhar nem isso..., sou o monstrinho, o abjecto romântico com sabor a bolor, a mofo, o fora de tempo.
Esta noite vou ser eu, realmente eu, aquele idealista, altruísta, o inocente, se calhar... indecente.
Deus dos meus sofreres, se assim tem que ser... faça-se, eu posso vergar, sentir a dor, sentir a amargura da solidão..., mas ajuda-me a entender..., onde errei???
Se TU és amor, eu assim queria ser também, mas como é tão difícil.
Ilumina a minha alma, não permitas que a noite seja longa, nem que o escuro me torture, e ajuda-me a matar a sede com as minhas lágrimas..., a secura é muita, o choro me afoga, sufoca, me seca a garganta.
Deus bom, me ajuda, me faz compreender e aceitar as dores do coração, e não permitas que o demónio me tolde a visão, me encha o coração de ódio, e povoe a minha mente com a vontade de me magoar.
Perdoa-me se peco, ajuda-me!!!.
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domingo, 25 de outubro de 2009

Pelos Caminhos de Fátima, Procurei Encontrar-me….


Não quero ser maçudo, enfastiar todos os que me lêem, com um descrição ao pormenor do que senti na minha caminhada, contudo queria deixar alguns pontos de reflexão com todos os que nunca fizeram ou não esta peregrinação.
Em 6 de Outubro de 2009, saí de casa em Lordelo do Ouro pelas 6,30 h d manha em direcção a Fátima.
Esperavam-me 220 km de caminho, e estimo ter dado cerca de 315000 passos para lá chegar.
Caminhei só, num solidão total, só o meu alento, a minha vontade me levava a caminhar.
Resisti a dores, a choros, falei sozinho, rezei, senti o que é resistir por conta própria, mas nunca admitir que poderia desistir.
Massajei pés, pernas, anca, mais pés e sei lá que mais…, usei ligaduras para almofadar os pés, cremes, e anti-bolhas, caminhei ao pé coxinho, gemi, suei, mas consegui chegar, venci a dor, a resistência ao caminho, fui persistente, fui perseverante.
A minha caminhada, foi uma vitória da perseverança, da vontade de chegar, do querer, do cultivo da minha força.
Lembro muitas vezes, que no meio ao sofrimento, pedia a Deus que me permitisse chegar, me aliviasse a dor, me fizesse a cruz suave, e lhe pedia com firmeza que não permitisse que eu cedesse, que me ajudasse a chegar a Fátima.
As primeiras horas foram sempre dolorosas, porque até que o corpo aquecesse, as dores eram grandes nos pés, tal como na parte final das tiradas.
Reflecti, vivi os kilometros, olhei a vida, senti a presença divina em mim. E aprendi algo que só a peregrinação nos dá... A PERSEVARANÇA, a confiança em nós, e CONTEMPLAÇÃO, a cada kilometro, senti a presença de Deus, que a cada pedido meu me aligeirou as dores.
No final, a sensação de bem estar, de que fui capaz, e que ter esperança, fé é a chave para vencer as montanhas que a vida nos coloca pela frente como desafio da nossa tenacidade, e força, crença em nós mesmos.
Deus é grande, e tudo o que desejamos, se o pedir-mos Deus no-lo concede!!!!.

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Dia Primeiro – 6/Out 6,30 h da manhã
Porto ( Lordelo do Ouro) – S. João da Madeira (+/- 42 km)

De mochila às costas, com cerca de 6-7 kg de peso, arranco de casa, com ansiedade, com aquela sensação de que “serei capaz??? “
Não imaginei nunca o que são 220 km a pé, nem o que seriam em esforço e sacrifício e vontade de lá chegar.
Não levava a mínima ideia de que ritmo seria necessário para vencer esta etapa, pois eu, conhecido como sedentário crónico, carregava o temor de não ser capaz, de não vencer a distância em tempo útil.
De roupa ligeira, ténis adaptados, equipado com alguns produtos de saúde para estas circunstâncias, lá caminhei, e penso que o fiz com ligeireza assinalável. Era o meu primeiro dia, e o medo fez com que tivesse pressa de chegar.
Não fui cuidadoso, não ingeri líquidos que bastasse, nem a alimentação foi correcta.
De Lordelo a Santo Ovidio (saída do Porto) são 11 km, e demorei 1,30 h para percorrer essa distancia.
Já fora da cidade, rezei o Terço do Rosário, enquanto caminhava, e fiz minhas preces, meus pedidos de auxilio, de força e esperança, resignação para o caminho.
Passada larga, ritmada, fui vencendo os km’s, sempre com paciência, nunca desesperando a subida que tinha pela frente, bem como a recta interminável que mais parecia nunca acabar.
Caminhava sempre contra-mão do trânsito, e não levava colete, nada que me sinalizasse, por opção consciente minha.
As 12,30 h estava a cerca de 20 km do Porto, mas ainda faltavam mais 20 km.
Caminhei com força, e cheguei a S. João da Madeira pelas 16,30 h.
Em S. João da Madeira, apanhei a primeira chuvada, intensa, bem carregada, fazia fumo no chão de tamanha violência, encharquei, mas não parei, aproveitei para beber alguma agua directa da chuva.
As dores nos pés, nas canelas das pernas, e na anca, eram enormes, admiti desistir, chamar os para-médicos e pedir auxilio.
O último kilometro foi terrível, caminhei ao pé-coxinho até ao ponto de dormida.
Diria que foi o kilometro mais difícil do dia.
O quarto onde fiquei era no segundo andar, e posso dizer-vos que subi degrau a degrau agarrado as paredes, sobre os calcanhares, porque os pés não podiam mais com meu peso.
Caminhei 10 horas.

Dia Segundo – 7/Out

Por razões de saúde e bem estar, optei por ficar um dia em S. João da Madeira.
O tempo está mau, chove muito, e preciso descansar da caminhada do dia anterior.
Me cuidei, tratei dos pés, das pernas e da anca. Foi uma decisão feliz, que constatei mais tarde.

Dia Terceiro – 8/Out 6,30 h da manhã
S. João da Madeira - Águeda (+/- 44 km)

Recomposto, com os pés em relativo bom estado, iniciei a caminhada para Águeda.
Chovia muito, mas fui. Coloquei minha capa protectora contra chuva, num esforço ingénuo de me resguardar. Puro engano!!!!.
Fiquei pior que no primeiro dia, encharcado até aos ossos, molhadinho com a roupa bem colada no meu corpo.
Rezei o terço, sequei a roupa no corpo, não desanimei, antes pelo contrário, eu tinha mais força para caminhar. Saltei rios de àgua, senti-me uma sopa.
Na localidade de Branca, numa pasteleraria, mudei a t-shirt encharcada, por uma seca que comigo trazia, e por simpatia o dono da pastelaria ofereceu-se para secar nos formos dos bolos t-shirt agora encharcada. Acedi, dava jeito!!!.
Na volta, t-shirt tresandava a cheiro de bolos cozidos, e aqui e ali a t-shirt tinha marcas de açúcar carbonizado agarrado, o que lhe emprestava o odor empastado e enjoativo.
Mesmo assim agradeci, gentileza, é mesmo assim.
Subidas íngremes, longas, sempre preenchidas pelo roncar dos camiões que comigo cruzavam. Diria, que para além do esforço de caminhar, tinha um sacrifício extra, que psicologicamente nos derrota…. o ruído incessante dos motores, zurzindo nos nossos ouvidos…. De facto uma tortura real, enfadonha.
As estradas longas, intermináveis, as subidas, descidas, os pés sobreaquecidos, os joelhos, o respirar difícil, sede, tudo esta contido na caminhada.
Os pés doem um pouco, mas na parte final, será mais duro, eu sei.
Atravessei estradas, passei áreas de prostituição, observei animais abandonados presos a um corrente de meio metro, “guardando” nada, mesmo nada…. Só sofrendo. Afinal, eu sou bem mais feliz….caminho por opção, sofro por consciência, ao contrário daqueles pobres seres, que mesmo quadrúpedes, não terão escolhido viver acorrentados, esfomeados e sedentos.
Os últimos 9 km até Águeda, foram difíceis, terríveis, arrastei-me por nove kilometros, coxeando, gemendo as dores dos pés, das pernas, transpirando abundantemente.
Atravessei uma ponte terrível, com mais de 100 metros de altura sobre o rio Águeda, com uma única faixa em cada sentido.
Senti medo, senti de facto medo, mas não desisti apesar da fobia, o barulho dos motores
da deslocação de ar sobre mim, provocado pelo movimento das viaturas.
Senti tonturas, falta de força, secura, urgentemente precisava de açúcar, vontade de chorar!.
A dois kilometros do destino de descanso, entrei numa cafetaria e bebi duas garrafas de água com muito açúcar, ganhei forças, e continuei, era noite já.
Cheguei a casa da D. Filomena, gente boa, amiga, hospitaleira, que me receberam em Águeda, eram 20,15 da noite.
Exausto, cansadíssimo, tomei um banho retemperador, jantei, e conversei um pouco.
Fui para a cama eram 23,30 h, descansei muito bem.
Caminhei hoje 14,30 horas.

Dia Quarto – 9/Out 6,30 h da manhã
Águeda – Coimbra (+/- 46 km)

O dia esta com bom aspecto, não chove, está fresco, e caminho bem, apesar de umas dores nos pés, estão como que espalmados.
Este pedaço pareceu-me na sua parte inicial mais calmo, mais plano, e assim caminhei bem, com passada rápida, sempre constante.
Rezei o terço, fiz minhas preces, meus pedidos ao Divino Deus.
Ao fim de 4 horas de caminho relaciono-me pela primeira vez com outros peregrinos, talvez 15 pessoas, que caminhavam estendidas por uma boa centena de metros.
Uns mais rápidos outros menos, vinham de Baião, na zona de Amarante.
Caminhei talvez 5 kilometros ao lado de uma senhora, que não parava de falar sobre tudo. Senti cansaço, pois enquanto se caminha se falarmos, sinto-me mais cansado.
Fiz uma opção, e sob pretexto de uma bebida, me afastei, e optei por caminhar sozinho, sinto-me melhor, pois fico entregue a mim mesmo.
Almocei na Mealhada, descansei 1 hora.
Encontrei uma descida com mais ou menos 2 km, para de seguida encontrar uma subida enorme com 2 a 3 kilometros. Custou-me muito, pois subi lentamente, muito lentamente, mas subi.
Na estrada entre S.Clara e Coimbra, por duas vezes senti o medo de ser sugado pelo movimento de dois camiões, que sem sensibilidade não fizeram o mínimo para me evitar, forçando-me encostar-me mais às bermas.
Cheguei a Coimbra, eram 20 horas, cansadíssimo, muito exausto.
Chorei, senti o abandono, a solidão, as dores, e a vontade forte de desistir, não estava capaz de caminhar.
Descansei no banco do jardim cerca de uma hora, e depois procurei onde descansar.
Caminhei 14 horas.

Dia Quinto – 10/Out 7,30 h da manhã
Coimbra – Pombal (+/- 43 km)

Os pés doem, mesmo muito, mas comecei o caminho.
A saída de Coimbra tem logo como “aperitivo” uma subida íngreme de mais ou menos 4 kilometros.
Para iniciar não é mau, aquece os músculos, e fortalece o querer, a vontade de vencer.
Custou, subi devagar, mesmo devagar, pacientemente subi.
Rezei o terço, fiz minhas orações e preces.
Sol aqueceu, a chuva foi-se embora, veio o suor.
Caminhei forte, e este percurso revelou-se simpático, bem fácil de fazer tendo em conta os anteriores.
Poucas subidas, e de relevo agradável, mas com rectas enormes, daquelas que nos fazem sentir que nunca chegaremos ao seu fim.
Aprendi um pormenor nas etapas anteriores que usei nesta etapa…. Procurar nunca olhar em frente, mas sempre para os dois, três metros à nossa frente. Assim me defendia psicologicamente, assim ganhava resistência para a caminhada.
O sol ia alto, a transpiração era muita, bebia muita água.
Eram 11 da manhã, quando na estrada fui interceptado por uma equipa de televisão, a RTP.
Fizeram-me um pequeno questionário sobre o facto de não usar o colete reflector, nem pulseira sinalizadora.
Respondi com cortesia, bom senso, e fui presenteado com um colete, um boné, e uma pulseira reflectora.
Dei nota deste facto aos meus familiares, e pude ver que fui objecto de reportagem no dia seguinte, nos noticiários nacionais das 9; das 10, das 13 e 20 horas do dia 11/Out.
Foi um alento, senti-me bem, e por largos kilometros senti o entusiasmo de uma criança acabada de ser presenteada.
Após rectas enfadonhas de Pombal, após ter saciado a sede várias vezes, cheguei a Pombal, seriam 19,30 da tarde, diria já noite.
Instalei-me em residencial de boa qualidade, tomei banho de imersão, (já não tomava banho de imersão faz anos), e recompus-me bem.
Dormi bem, relaxei após ter jantado.
Caminhei 13 horas.

Dia Sexto – 11/Out 7,oo h da manhã
Pombal - Fátima ( +/- 45 km )

Ás sete da manhã, procurei saída da cidade em direcção à Nacional nº 1.
Encontrei duas peregrinas de nome Conceição e Isabel.
Vinham desde Valença do Minho, a norte da cidade do Porto, qualquer coisa como 450 kilometros de distancia!!!!!.
Isabel, menina calada, sofredora, martirizada pelos pés, caminha a saltinhos, passos curtos, muito corada, e muito concentrada no seu caminho.
Conceição, essa, uma maratonista das peregrinações, vem pelo que me disse, duas vezes a Fátima por ano, isto enquanto as pernas e a saúde assim o permitirem, segundo o que prometeu ela própria à Virgem Maria, pelas graças recebidas.
Boas companhias, crentes, devotas de Nossa Senhora de Fátima.
Se não fossem elas eu teria tido muitas dificuldades neste ultimo troço.
O caminho é específico, pois se faz pelo interior de sítios, lugarejos, longe da estrada nacional que até aqui era a via por excelência de caminhada.
Este trajecto incluía uma subida ao alto de Santa Catarina, uma serra com 800 metros de altura, feitos sob sol escaldante, e com via-sacra incorporada.
Este trajecto foi difícil, mas o alento de ser o último, deu-me energia para continuar em força.
Neste trajecto, posso dizer que rezei desde as 7 da manhã até as 19, 30 da tarde, hora a que chegamos a Fátima.
Os pés ferviam, as pernas doem, o suor me banhava, mas suportei.
Conceição, boa conversadora, boa companhia, se encarregava de promover a espiritualidade necessária para a chegada a Fátima.
Estou convencido, que não foi acaso esta companhia para mim, já que caminhei todo o tempo sozinho, e sinto que me foi dado o privilégio desta companhia.
Rezei o terço várias vezes, fizemos a via-sacra, fizemos cânticos, louvores e meditação. Foi lindo, adorei esta parte.
Esta caminhada foi feita também debaixo de um calor intenso, só amenizada pela espiritualidade que Conceição injectou no trajecto.
Cheguei a Fátima, com meus pés torturados, mas feliz.
Encontrar dormida foi duro, mas encontrei.
Nessa noite fui à Basílica, e assisti à procissão das velas, rezei o terço do rosário.
Estou feliz, consegui, apesar de nem de pé poder estar, mas consegui.
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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Caminhando Para Fátima..... Serei Capaz???!!!!


Vou a caminho de Fátima, vou em peregrinação, vou em prece, esperando resistir ao caminho.
Não tenho a certeza se serei bem sucedido, mas vou, com vontade, tenacidade, com fé, com muito amor no peito para enfrentar 230 km de estrada, faça chuva ou faça sol.... eu vou!!!!.
Vou tentar viver esta experiência em fé, em comunhão com Deus, com a mãe Santíssima Nossa Senhora de Fátima.
Caminharei de 6 de Outubro a 12 de Outubro para vencer os kilometros que me separam, mesmo que me doam os pés, as pernas, e o corpo tenda a soçobrar, eu irei, eu farei esse esforço, porque quero sentir a dôr, o isolamento, a força indomita de chegar, apesar da distancia gigantesca.
Quero aprender a viver esperando, ter preseverança, sentir o caminho, a minha força, e acima de tudo a contemplação.
Serei um contemplativo, um observador da obra de Deus que a medida que caminho me é dado observar.
Vou só, sem companhia, faço questão disso, quero viver a clausura do convento, ser o eremita do caminho, quero sentir a dôr do corpo, a vontade de desistir, mas não aceitar isso.
Irei só, olhando o caminho, ter a sensação da estrada sem fim, testar a minha força, testar a minha resistência, procurar penar, expiar pela dôr, pela solidão, contemplando viver a fé, viver a vida, aproximar-me da natureza, dos milagres da criação.
Vou em promessa, por graça recebida vinda dos Céus, dos poderes celestiais, e eu quero cumprir, quero "pagar" a "divida" para com Deus que me concedeu a graça da realização de desejo/pedido meu.
Espero que no meio desta simbiose de solidão, dôr, paciência, esperança, e contemplação, que me proponho viver, a que eu chamaria de fé, irei rezar o terço todos os dias, enquanto caminho, assim dar sentido à minha peregrinação.
Levo no coração para alem da minha fé, uma vontade de mostrar gratidão, temor a Deus, e uma vontade de obter de Deus todas as graças que me estejam reservadas. Sou de bem, e assim quero continuar a sêr.
Darei sentido à dôr, ao sacrifício, levo as intenções comigo, os meus votos, e pedirei por todos que me são queridos, familiares, filhos, amigos e também por minha vida, tendo em especial muita intenção por ti Beatriz, para que do meu sacrifício advenha a paz, a felicidade, o amor, e acima de tudo o perdão pelos nossos pecados.
Voltarei após 13 de Outubro, e vos darei nota desta minha caminhada de fé pelas estradas de Portugal.
Que Tu Deus me acompanhes, e nunca me deixes realmente só, porque me basta a Tua companhia para que nada de mal me aconteça, e o caminho seja suave até TI.
Amén!
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domingo, 4 de outubro de 2009

Se Eu Pudesse, Te Enviava Flores Com Este Link....

Se eu pudesse, te enviava flores com este link, onde me perco, e onde te encontro no meio desta música, que mais parece um clamor, um grito, de tudo quanto seja amor, querer, desejar, vencer....

http://www.youtube.com/watch?v=MZZNA0RJrxo ( clicar neste link!!! )


Escuta(em) esta música com os olhos fechados, deixa(em) que o amor clamado entre em Vossos corações, porque a felicidade está já ali no virar da esquina, acreditem.....

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ESTA CANÇAO QUE TE DEDICO.....FALA DE MIM!!!!



Não deixem de clicar no link abaixo, e escutem, leiam a prosa, e sintam, vivam, se estiverem sofrendo por amor, se estiverem vivendo uma paixão.... mas se não fôr o caso, não deixem de escutar essa música, porque irão têr vontade de se apaixonarem, e francamente, não há nada melhor que viver apaixonado...., acreditem!!!!


http://www.youtube.com/watch?v=101fAJRGJjQ (clicr neste link )


*Eu Não Existo Sem Você *
Tom Jobim
Composição: Antonio Carlos Jobim / Vinicius de Moraes

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você

Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você

Bis, Bis

Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você

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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Tempos Felizes.....

Na festividade da vida que também é minha
Essa alegria me enche o coração, me alivia
Pelo sentimento de querer viver o momento
Que não sendo o primeiro, quero seja eterno
Porque assim, na fogosidade que a idade oferece
Eu faço em mim, da juventude uma prece,
Um aconchego, ternamente!

Oh!, Beatriz dos doces contornos, faces boleadas
Tuas cores rosadas quando amadas,
Que nem pétalas de rosas vermelhas orvalhadas!.
Com teu sorriso lindo ao meio d’uma gargalhada
Num momento te sinto, n’outro me escapas
Há! Beatriz, tanto te busco, tu queres e eu faço!
Meu coração bate, exausto, tão fraco,
Como te quero, mansamente!

Nestes momentos únicos de sentimentos profundos
Calores, odores, e mais perfumes, de teu amor
Eu sinto a paz que medeia entre dois mundos.
Corro por ti, num frenesim que quero tolo
Numa esperança que não tem fim, sempre crescente
Num grito de amor eterno em tua mente,
Me beija ternamente!

Vivi estes tempos, de celebração a contento
Numa luta que me cansa e alimenta
Procurando o calor do ventre, colo sedento
Do amor latente que em mim fervilha.
De norte a sul, em ida geográfico-descendente
Que contrário ao meu amor sentido e crescente.
Eu quero, eu vivo…. ternamente!

No meio de um voto, d’uma alegria de ano mais
Ao meio de uma celebração merecida, sangria sagrada.
Quis fosse para sempre recordado o dia que agora passa
Não fosses tu…. Beatriz, minha amada!

Ohh!! Sangria, me traíste o sentido, meu senso quase toldado.
Nos copos de cristal, aos montes, num repasto original
Que ambiente criado bom, gula não foi, porque amado
Porque por amor festa merecida, foi celebrada
E tu Beatriz, desejada!.

Viver, sonhar, chorar de alegria em praia Vascaina
A sul, molhado num mergulho desejado dado
Do teu despir, do teu fato de banho ousado
Sob o teu olhar recuado, receio infundado
Pelo temor do olhar alheio desconfiado,
Vem amor, quero ser amado!.

Há! Beatriz, essas noites, de tempero amor,
Carregadas de calor com abraços, beijos e cansaços,
No meio de sentimentos gratos, pelos olhos molhados
Derramados, os amores guardados faz tempo,
Mais parecendo que me esvaio em lágrimas de sangue.

No meio a gnus, avestruzes e seus parentes
Nas mãos dadas por amor queridos, olhamos os primatas
O pó atormenta nossas narinas, enquanto o zoófilo
Atento explica a morfologia animal, e eu ali amado.

Beatriz, lembras aquele rio leito caudaloso
Que por brincadeira, abraçados, descemos, em jangada
Salpicados pela água, como que querendo benzer
Namoro amoroso, que em abraços protectores
Pelo perigo do olhar alheio pareço querer proteger?.

Tu Beatriz, dos sorrisos belos, lábios cor de romã,
Me enches o peito de amor, quando num movimento,
Meu conforto encontras, no calor d’um sentimento
Deixa que meu coração tenha o que sente,
Não que seja por um momento, que seja eterno.

E tu Beatriz, de frescuras matinais
Do olhar doce, do beijo de veludo, vem até mim
Vem namorar-me, embalar-me nos teus braços, enfim
E assim, acalmar meu coração, sôfrego, ofegante
No amor que sendo meu, te quero dar, qual Morfeu.
Que seja eterno, Beatriz o amor que me deu!
Te amo Beatriz, amor meu!, vem namorar-me!!!.
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(Prosa Original: Antonio Ferreira)

sábado, 19 de setembro de 2009

Vale A Pena Ler, Reflectir, e Tentar Aplicar Estes Conceitos!!!


Transcrição de um mail que me foi enviado, que pelo seu conteúdo, achei valer a pena partilhar com todos os meus leitores. Leiam devagar, procurem "ver" onde estaremos divergentes, e fazer um esforço para "acertar" nossos comportamentos neste mundo tão difícil.

António Ferreira

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Citando.....

"Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba, 23/07/08.
O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso".
Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior.
Em pesquisa realizada em Março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.

1º- lugar: Sigmund Freud;
2º- lugar: Gustav Jung;
3º- lugar: Içami Tiba.



1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre..

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento. O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa. Não são todos que conhecem. Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome . Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer sem informação é inconsequente.

11. A gravidez para os adolescentes é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'..

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca. Os avós NÃO PODEM interferir nas regras ditadas pelo pais.

18. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.
19. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

20. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

21. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

22. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

23. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

24. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso(seus supostos luxos) incrementará o gasto final. "
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sábado, 12 de setembro de 2009

Este Amor Verdadeiro....



Os teus encantos, teus sentidos, e sorrisos,
Os teus sonhos, dúvidas e coisas assim,
Por meio ás flores aos molhos, em beijos dados,
Vindas do meu jardim amor-suspenso,
Deste teu querer e não ter a felicidade adiada
O que teu coração pede, a cabeça não
E quando teu pensamento adentro, viaja em mim
Eu sinto, o calor que me agita, eu vivo em ti….
Eu….
Hoje sei que existo porque mo disseste!!!.

E eu aqui amor, sedento do teu desejo,
Feito vento, que por mim passa e mo rouba,
Olha-me nos olhos, deixa que eu por eles viaje
Descubra os segredos do teu coração quente
Qual sabor sentido, tão desejado tenho,
Hoje sorrio, porque bebi, senti teu calor amado,
E eu aqui amor, tão sedento!.

E quando nos teus olhos vejo
O brilho das estrelas, mesmo que o sol vá alto
Esse liquido envolvente derramas,
Como quem quer afogar a angustia,
Abafar o choro, que por temor deixas sufocar
Mesmo sem que tu possas disfarçar,
O amor que vive e em ti há-de morar.
Hoje sei que sou desejado, porque eu senti,
E em ti vi!!.

Meu coração treme, meu sentimento cresce
No toque suave da tua pele,
Como querendo encontrar-te nos sentidos vivos
Dos nossos olhares intensos,
Nos prazeres do coração reencontrados, martirizados
Nas felicidades conquistadas, lutas exaustas,
Por vezes deixadas no chão caídas como trapos
Que dolorosamente recolho no rescaldo
Das alegrias de te ver corar se eu te amar,
Nas certezas dos afectos, que tens, negas e sei certos…
Hoje eu sou o ar que te envolve, a brisa
Que amacia e beija teu coração!!.

No teu querer, sem contudo mo confessares,
Com ardência desejo os favores do teu amar,
No meio a um beijo molhado, tão sufocado
Queria ser o sorriso-amor, o teu doce despertar
Nos teus lábios me quero afundar…
Hoje eu sou o som que te enche o coração,
Que te dá vida e emoção!.

E nos teus trejeitos, que te fazem rogada
Em teu caminhar libidinoso, mergulho meu sentido
O meu gosto, o meu sabor, o meu ser arfar
Num abraço, no beijar, a face alva agora rosada.
Hoje eu sou a flor que abre com a humidade de teu amor.

Oh! Jardim, oh! Amor querido, oh! Ventura!!!.
Se tu amas, se eu amo, porque fugimos do destino?
Fala o que o coração sente, a mente deseja,
Não escondas o que a tua face confessa
Deixa o amor entrar, morar em ti,
Não mates o que tens certo, não sufoques o que emerge.
Hoje eu sou aquele que vivendo sonhando, sonha vivendo,
Em ti!!!!.

Que a tua fala, a tua voz, me encham os ouvidos
Que o teu riso me invada o coração,
Que o brilho dos teus olhos me iluminem os passos,
Que tu sejas o farol, que me aponta o caminho
Que tu sejas o que o amor pede, e eu amo,
Que tu vivas num mar de amor, te deixes naufragar
Que os sentimentos te acariciem o coração
Matem a solidão, e permitam o meu amor bom.
Hoje eu sou o ser que aprendeu a sorrir,
Depois do “inverno” amoroso infligido.

As dores do coração-bandido que sem temor
Quero por ti ter, amor.!!!
Farão de mim o amor-adormecido, nunca exilado.
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(original de Antonio Ferreira)