"VIA SACRA" Dos Meus Afectos!!!.

I - O CONHECIMENTO

- Procuro o conhecimento, ter a consciência do meu "EU".

Procuro conhecer-me mais e melhor, para assim poder conhecer melhor os outros, entende-los, compreende-los.

Sempre evoluímos a partir do conhecimento, momento a partir do qual nossos valores são postos à prova.

Conhecimento, o acto primeiro de tudo, o ponto de partida para tudo, e para a intelectualidade.

No conhecimento podemos e devemos considerar duas áreas, ou seja, o conhecimento intelectual, evolutivo da cultura e tecnologia, e o conhecimento do coração, do afecto, do contacto, da amizade, da relação inter-pessoal.

Não podemos amar o que não conhecemos.

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II - CONQUISTA

-O desejo mais antigo da humanidade, a conquista é a explicação pura e simples de muitos males e sofrimento.

A conquista, é gáudio de uns e desgraça de outros, e faz-se conquista por conquistar, para usurpar, violar, possuir.

Mas também aqui há duas conquistas, a do físico, do terreno, da fortuna e propriedade alheia, da imposição de cultura, e há a conquista, a do coração, do afecto do amor e paixão.

Conquistar o coração de alguem, é nobreza, é chamamento ao melhor do que há em nós.

III -A PAIXÃO

-Paixão, palavra mártir que justifica barbárie pura e simples em alguns casos, como pode ser o paraíso em outros casos.

A paixão, por ela se vive ou morre, nos damos ou recebemos. A paixão, a energia que todos temos mas poucos usam.

Paixão, manipulação de gentes, de massas humanas, origem de ditadores, crápulas, e déspotas que usam a paixão para fins vis, obscuros e fantasmagóricos.... é a paixão do mal, do sofrimento, do egoísmo.

Mas temos também outra paixão, a do coração, do amor, do leite e do mel, do doce, do querer bem, do bem fazer e bem receber.... paixão, a palavra mágica de dois seres, que sem poderem explicar, ( e precisam???? ), se amam e buscam sem cansaço.

Eu procuro a paixão, adoro a paixão, e acho que a vida sem paixão é uma seca.

Será demência? Se for que importa...... é boa a paixão!!

IV - O AMOR

-O amor, o sentimento mais alto de toda a humanidade, o desígnio maior de Deus para os homens.

Sentimento forte, que duas pessoas sentem e nem querem saber porque, só que é bom.

Também, aqui o amor, pode ser usado para consumar actos menos nobres, e esconder objectivos tenebrosos, mas ..... o amor é o que mais queremos e desejamos, contudo não sabemos como ter e manter.

Pelo amor podemos morrer, ou matar, ele mexe com toda a natureza do homem, implicando-o, obrigando-o, comprometendo-o na obra de Deus.

É a arma dos bons, dos tementes a Deus, é a força dos puros de coração!

Eu amo, adoro ser amado, eu procuro o amor, pelo conhecimento e paixão.

V - O CIUME

-O ciume, a adrenalina dos inseguros, o sentimento dos fracos, (se o ciume for doentio..), a doença, o sentimento que tende a tornar-se a arma de posse do outro.

Ciume é bom, saudável na proporção das coisas, e deve funcionar como a força agregadora de uma relação, porque estimula no outro o sentimento de que é desejado.

O ciume só será bom, se for na versão "ligth", porque caso contrario pode ser o terror, o horror de uma relação, pode ser a ordem fatal para um amor acabar!.

Ciume sim, mas na dose certa, suportável, e vale até ao momento que sirva para despertar sentimentos de bem querer, porque para alem disso é morte anunciada.

Eu sou ciumento sim, mas não obssessivo ou possessivo, e faço uso deste sentimento para dizer à outra parte.... Eu Te amo!.

VI - A DUVIDA

-A dúvida, o enigma da humanidade que sempre vive em duvida de tudo em relação a tudo.

O sentimento mais comum, mais banal, a duvida é parte de nós, faz parte da nossa natureza.

As vezes duvidamos de nós próprios, das nossas capacidades.

Gostaríamos de viver sem a DUVIDA, porque seriamos muito, incomensuravelmente mais felizes.

Duvida, é o sentimento da falta de confiança no(s) outro(s), ou porque o(s) outro(s) nunca tiveram o cuidado de não suscitar a...... DUVIDA!!!.

Duvidamos de tudo, para quase não duvidarmos de nada..... são os extremos que se manifestam neste sentimento.

Tenho duvidas, mais que muitas, mas tento saber coloca-las e fazer delas o ponto de partida para um amor bom, sádio e forte.

VII - A FIDELIDADE

-A fidelidade, palavra e sentimento mais nobre, porque define postura, carácter e boa formação.

A fidelidade é o sentimento mais fundamental para se construir tudo, desde uma negocio a um amor solido.

Sermos fieis a nossos princípios, às nossas relações, negócios, amor.... sei lá, tudo.

Este sentimento, é provavelmente o mais difícil de todos, porque nos obriga, talvez castre, porque nos impõe regras, posturas que muitas vezes nossos outros afectos pedem ao contrário.

Fidelidade, é talvez um sofrimento, mas também é coerência, é forma de estar, é adquirir respeito.

Sou fiel sim, aos meus principios, mas renego, se essa for a condição para ser feliz.

VIII -A SOLIRIEDADE

-A soliriedade o grito do amor, da chama Divina, do gosto e amor ao próximo.

Por ela nos batemos, lutando contra a injustiça, e má distribuição de riqueza.

A soliriedade pode ser também afectiva que não material, pode ser do coração, da amizade, do amor.

Soliriedade é dar e receber, talvez mais dar......nunca esperando receber!!!.

Sem soliriedade mal se vive, seja fisicamente ou afectivamente, sempre a reclamamos, e a achamos sempre insuficiente.

Sou solidario no amor, porque dou, e nunca contabilizo o que recebo, se bem que adore receber. Faço sempre por o merecer.

Solidário sempre por amor.

IX - A ALEGRIA

-A alegria, sentimento universal que todos nós procuramos a cada momento.

Nela manifestamos o nosso ser, e por ela tudo vem à tona. Na alegria comunicamos, socializamos, convivemos, porque nos cria a necessidade de conviver com os demais.

Diria que a alegria, é o percursor da felicidade, do bem estar, e positivismo.

Sou alegre por natureza, e não me furto a uma explosão de alegria, porque me faz bem, mas procuro que a alegria, nunca seja o "canto do cisne" de uma tristeza anunciada.

X - A TRISTEZA

-A tristeza também é universal, porque não mesmo nenhum humano que não a experimente.

tem origens diversas, como o insucesso nos negócios, no amor, na vida em geral.

É a percusora da depressão, é o "ninho" de onde pode vir o pior de um ser humano.

Manifesta-se pelo acabrunhamento físico, e anímico, e pode ser ponto de partida para muito sofrimento.

Sou nostálgico, sou romantico e gosto reviver sempre o bom de minha vida, e naturalmente a tristeza sobrevem, porque sinto que há coisas boas que jamais terei de novo.

XI -A BRIGA

A briga, o combate pelas ideias e pontos de vista. Física, verbal ou não, a briga é o ser humano no seu pior.

Briga a manifestação dos pretensamente fortes, que são bem realmente fracos, a briga é a "palavra" dos sem-razão, dos opressores, dos que realmente não tem palavras para explicar como os outros os entendam..... Caso extremo, a briga faz de nós seres irracionais, disputando "territórios" sejam físicos ou espirituais....

Diria que a briga, é tal como os animais fazem quando querem delimitar territórios, a defecação mental, impondo a não razão e a imoralidade.

A briga semeia o não amor, fomenta por isso o ódio, a tristeza, e angustia.

Não sou de brigar, detesto violência, contudo confesso o meu caracter emotivo, que muitas das vezes me faz ter a tentação de me exceder, mas felizmente sempre controlei e bem esse facto.

XII - O DESEJO

O desejo, é o sentimento mais inocente dos humanos. Tudo desejam, e pouco a nada têm.

Se deseja tudo, quer material ou espiritual, o bem ou o mal, para nós ou outros, mas sempre desejamos, sem contudo nada fazermos nesse sentido..... deseja-se e pronto, nos quedamos esperando.

A inocência do bons!.

Eu desejo, não pago mais por isso, desejo, e quero desejar sempre o bom, o doce, o quente e frio para a minha vida, desde que daí eu tire proveito para a mimnha felicidade.

XIII - A ANGUSTIA

A angustia, sinónimo de tristeza, melancolia, nos oprime, nos condiciona a relação, torna-nos carentes-depressivos.

Angustia, ansiedade, insuficiência de alegria, de vitórias na vida. Angustia, origem de amores mal vividos, de violências sofridas, de males de saúde adquiridos.

Sim, vivo com angustia, sinto na pele o peso de uma solidão, que na perspectiva de insucesso me angustia.

XIV - O CHORO

-O choro, manifestação dos oprimidos, dos ofendidos e sofredores de males de vida e amor.

O acto mais humano, porque definidor da condição humana..... chorar, é um acto só possível aos humanos.

Chorar é coragem de aceitar que se está fraco, debilitado, carente, é o sofrimento feito agua, humilhação.

Choro muito, sou emotivo, não me envergonho de o fazer, já que me faz sentir mais humano e fragil, ter a consciência de quanto preciso dos outros.

XV - A VONTADE DE MORRER

-A vontade de morrer, quem não a teve já.

O momento mais sério de alguem, que nem de si pode gostar, já que é uma manifestação de baixa auto-estima.

O sentimento de impotência, de perda, de algo que nós consideramos fundamental, de algo que julgamos não sermos capazes de suportar se não existir, pode levar-nos ao sentimento de que na morte somos mais felizes.

Talvez a "vingança" dos incompreendidos e mal-amados!!.

Eu já tive, e não poucas, mas .......

Não sei que dizer, não sei o que me pode acontecer, mas só Deus pode decidir, contudo não sei não....

XVI - O CÉU

-O céu das nossas ilusões, o destino de todos os bons e puros de coração.

Espaço virtual que ninguém sabe onde fica, mas desconfia, já que todos olhamos para cima.

Destino desejado (lá está.... desejado!!!. ), de todos os humanos, pois se desconfia, e penso que não há DUVIDA, de que o leite e o mel por lá correm, onde não existe um relógio de ponto, ou um policia para nos multar.

O céu, o espaço prometido a todos os bem-comportados, escolhidos, e espertos que não preenchendo aqueles desideratos, conseguem mesmo assim lá chegar.

Eu queria mesmo ir para o céu, desejo ir para o céu, já que fiz e faço de tudo para ser impoluto, sem macula e temente a Deus.

Gostava de ir para o céu, já que vivo o inferno na terra.

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Hino de Amor, ao Amor...... II

A saudade mata, rói minhas entranhas, destroi meus neurónios, impede que eu sonhe, o "el Dourado" do amor.
O perfume de teus passos, o cristalino de teu sorriso, o olhar, o brilho de teus olhos quando nos falamos, o abraço do teu corpo quando nos amamos..... onde estás? por onde andas?
Oh! Beatriz, a saudade, mata, destroi o nosso jardim.
Se esta vida é amor, porque negamos isso, porque aceitamos mais facilmente sofrer que amar?
Tenho a sensação do vazio, da falta de teu colo, do teu doce beijo..... olho para trás, e vejo o Eden que se distancia, que vai ficando cada vez mais na memória como algo de maravilhoso.
Te levaria pelas pradarias, correndo, saltando, sorrindo.... a felicidade está ali, já ali!.

Do teu cuidado vou sentir falta, da tua birra, do teu acordar, do teu deitar.... Beatriz!.

Do teu saber, do teu querer, tudo vai fazer falta. Mas não desisto, eu amo!.

Do teu andar ondulante, do teu sentir hesitante, da tua duvida de vida..... vou sentir, eu sinto saudade. Mas não desisto!.

Ao deitar te beijaria, ao levantar te abraço, na noite ..... oh! Beatriz de meus cansaços!.

Porque escolhes a dor se o mel te corre pelo corpo? Porque?

Da tua mão, vou sentir a falta de um carinho, de um gesto, de um afago de meu cachaço..... oh! Beatriz, não sei mais que faço!.

Como te desejo, como te bebo o regaço, me aconchego em teu colo, como querendo adivinhar tuas entranhas. Como posso saber?

De tudo eu faço, de tudo que eu fiz, do tudo que não me arrependo nunca, porque o amor vem de ti, de teu cansaço, e eu que não durmo sem ser em teu regaço.

Beatriz, porque vais, Beatriz porque queres a dor, quando o mel te corre no peito, e o calor te da amor?

De saudade eu morro, de viver duvido, já que te tornaste a minha pedra angular do meu amor que tenho em ti.

Como gostava de um abraço, de tuas mãos pela cintura, de teus lábios rosados, tocando a minha pele ressequida pelo caminhar de desgosto, a que me obrigas.... Porque?

No sofrimento, medimos o amor, por ele solidificamos a sua resistência, e lhe damos sentido, calor, como se de um fogareiro se tratasse, mas porque tamanha dor? Ninguém vai querer saber de ti!!!.

Se te preocupas com o pensamento de outros, talvez estejas distraída, porque se calhar os outros não querem saber de ti.

A vida é luta, o amor é querer, o sofrer opção.... tantos querem, outros não teem, e ainda outros não sabem do que falo...... amor!.

Num sorriso vejo teu coração, no teu olhar vejo teu amor, o abraço que me dás de tanto calor me enche o peito e me faz a saudade.

Quando dormes, numa paz celestial, mais parece que procuras, que falas com o Criador, como querendo saber de teu amor.

Não vás, fica, o futuro pertence-te, e eu não sei se suporto, porque sinto a loucura tomar conta de meu sistema nervoso. Eu queria tanto, e tu ....... Oh! Deus criador, Porquê? se Tu és Amor?

Te daria o mel, talvez o Eden, te faria sorrir, e te daria o amor que me faz agora chorar... porquê? Não te vás.

Cabeça tonta, que procuras adivinhar o futuro...... !!!!. Como? Se tu nem o presente vives?

Aceita meu amor, faz de mim um ser de luz, e verás que com ardor, chama, e querer terás o sorriso, a frescura de um jardim bem tratado.

És de caracter, eu sei, de firmeza também, mas não deixes que se perca aquilo que tanto se conquistou com suor, lágrimas e muito carinho..... O amor!!!.

Deixa que toque tua pele, te acaricie teus seios, sinta o teu estertor.....não te vás, porque eu sou amor, alegria e vontade de viver.

Não mates o amor que duramente conseguimos, dá força, dá teu ardor à luta de valor que as nossas vidas merecem. Resiste, luta e o futuro será nosso.

Nos teus braços longos, quero me perder, nos teus olhos ver, os teus lábios beijar, a cintura apertar, e sentir teus cabelos, teu pescoço em gestos de arfar, um amor difícil que seguramente Vai vencer.

És a musa de meus encantos, de meus sonhos incontidos, de minhas utopias bem reais, que num gesto lânguido, de um respirar apressado, vou abraçar e "roubar" para em meu cofre guardar.

Te amo Beatriz, não te vás, luta, tem coragem, a vida é nossa e o futuro também. Acredita!!!.

MIL ANOS QUE VIVA, MIL ANOS TE AMAREI.

Um beijo, dois.... três beijos..... milhões de beijos, e já agora te ofereço as flores de uma braçada, que apanhei pelo caminho enquanto de falava do amor sofrido, querido, que nos atormenta a alma.

Não sofras, não escolhas a dor, o sol tá aí, e o amor tambem.

A vida é de luta, imposição, e carecer, e seguramente tudo isso já temos, ou vencemos.

Um beijo terno, longo e húmido em teus lábios, cor de romã.

Ate já princesa, soberana de meus afectos!!!. Oh!!! Beatriz!, Rainha, princesa dos meus afectos.

Eu Vou, Nem que Isso Faça Doer, Chorar....

Hoje é sábado, e, como deve ser, vou fazer uma viagem longa, seguramente longa.

Vou até longe, aos confins dos tempos, e não levo mais nada que não seja a saudade e o coração....

Levo de beber, porque de comer não preciso, serei um viajante em regime de jejum.

Dizem que o jejum agudiza o espírito, nos fortalece a alma, pois o corpo se debilita, em detrimento do espírito que se tonifica.... isso, é isso.

Eu vou dar inicio à viagem, e só levo o que tenho no corpo, nada mais. Não quero malas de viagem, roupa linda, nem artefactos luxuriantes.....!!, só levo o que tenho no corpo, o coração, e o amor, basta!!.

Não levo identificação, nem passaporte, porque não é preciso, mesmo que a viagem passe fronteiras, já que o nosso querer é muito.

Levo a vontade indómita de rever sítios, momentos, que o tempo memorizou em minha mente... eu vou, mesmo que doa.

Em cada momento me deterei, vivendo o êxtase, e a saudade..... gostava tanto que o tempo parasse.

Viajarei na humildade de uma classe não turística, pior que isso..... um classe sofrida, daqueles que vivem o sonho das utopias construídas pelos outros que não nós, e tanto nos dilaceram a alma.

Em cada momento eu vou parar, para enxergar bem e memorizar melhor.... eu vou amar!.

Vou fazer essa viagem sem temor, sem receio algum, porque eu a desejo, preciso, vai fazer-me bem, nem que doa.

A emoção vai saltar, a cada momento vivido, e o corpo estremecer, parecendo materializar o sonho.... vou chorar seguramente. Mas vou!.

Queria convidar-vos, queria ser Vosso sincerone, os locais e os enredos justificam. Tudo arrancado a ferros, tudo a pulso, vai ser lindo, se vai!!.

Instalarei meu corpo da melhor forma, queria não senti-lo, queria que ele não existisse nesse momento, só o meu espírito, só o meu coração, porque só assim eu posso viajar.

Quero fechar os olhos, pousar a minha mão nas fotos, e sentir o cheiro, o toque como se fosse capaz de materializar cada momento de uma foto.... eu vou conseguir!.

Sim, vou viajar, e não preciso de documentos, e a classe em que viajo é a dos sofridos.... Vou fazer a viagem aos confins de mim mesmo, aos meus tesouros, ao mais fundo da minha natureza, da minha realidade...... vou "ver" o filme da minha vida espelhada no meu álbum fotográfico.

Cada momento, cada foto, tem seu enredo, seu filme, sua vivência.... eu vou sentir, vou reviver, nem que doa.

A viagem é do coração, não preciso sair de meu lugar.... só sentir a emoção. Fechar os olhos, tocar as fotos, e sentir o toque de amor contido nelas..... fazer o filme andar para trás, num processo review.

Vai ser bom, delicioso.

Eu vou sim, não nego a história que eu mesmo construi, eu vou viver a viagem mais linda de minha vida....... vou tentar perceber a razão do meu choro, da minha angustia..... o meu amor.

Não temo, vou calmo e seguro, lamentando que não possa "entrar" fisicamente em cada foto, transportando-me para dentro do seu ambiente ao momento, mas fá-lo-ei pelo coração, pela paixão que em cada uma encontro..... a pele irá sentir o doce toque do amor que em cada foto coloquei.

Eu vou, nem que isso faça doer, chorar.... venham, estão convidados.

Flores, Jardins, Vieram do Eden?

As flores não se pisam, não se colhem, tratam-se!!!.

As flores da vida, os jardins dos nossos descansos ou não, não se devem pisar, calcorrear, sujar.... afinal são o nosso espaço.

Nas flores encontramos a côr, o perfume, a alegria simples do bonito..... muitas flores fazem um jardim.... há se as nossas vidas fossem esses jardins!!!.

Passamos uma vida a olhar as flores, a dar-lhes significado, fazer delas o nosso mimo.... e até as usamos para declararmos amor, simpatia, e soliriedade.... elas são fantásticas, tanto gosto de flores.

Se a nossa vida fosse comparada à de uma flor, que bom seria, bem mais felizes seguramente. Teríamos razões para ter orgulho nas nossas cores, formas e aromas, mas não, somos realmente diferentes, mais parecendo que não emanamos do mesmo meio ambiente. Somos uns trogloditas do ambiente, uns vampiros do meio, destruimos a nossa simplicidade, a nossa côr e aroma, pela ganância, injustiça, e pelo pisotear dos outros.... digamos, detestamos o simples, complicamos tudo.

Se contemplássemos mais a natureza, e aprendêssemos com as suas endrocrassias, talvez os nossos desgostos de vida e tristezas, solidão, não se assemelhassem a um jardim de cactos espinhos, onde pôr a mão provoca dôr.

Na simplicidade de uma flor, encontremos a paz dos corações, e a conviver com a diferença, não olhando a quem temos ao lado, nem à forma como cada um encara a vida.... ou não seja um jardim, o meio excelente de coabitação de flores mais ou menos bonitas, e que nem por isso se esconjuram umas às outras.

Um flor para vós.....

Mortos Vivos, Ou O Masoquismo Insensato?

Quando por ti "passo",

Vivendo a lembrança,

de um abraço,

de um beijo roubado,

de um riso expontâneo

te digo,

não sei bem o que faço.

Quando por ti "passo",

fico, não passo,

porque tu és abraço,

és saudade,

és o beijo

num laço.

De teus olhos brilhantes,

de saudades morro,

porque vivos são errantes

sem amor,

são passantes.

Quando por ti "passo",

relembro o doce e mel,

de um olhar meigo

de um toque suave,

e riso cristalino,

Ah! quando por ti "passo",

me perco num abraço.

Das questões não lembro,

das ilusões, sim,

da utopia, também,

não queria ser

o "morto vivo",

sem o teu amor

meu bem!.

Ah! quando por ti "passo",

se pudesse parar o tempo,

viver o momento ternamente,

para que não viva "morto-vivo"

nem o lamente!.

Há! quando por ti "passo"....

a dor esquece,

o sol brilha,

aquece meu regaço,

sim, Quando por ti "passo"!.

Não quero partir,

não quero viver-morto,

sem o afago,

o calor

o amor de ....

Quando por ti "passo"!!!.

Masoquismo insensato,

torturador de amor,

não quero morrer já,

por amor, ardor,

do sonho de vivo sabor,

nos paladares de ...

quando por ti "passo"!!!.

Vai abutre azarento,

que esvoaças sobre mim,

esperando meu desfalecimento,

não quero morrer

nem viver-morto,

no lamento,

qual masoquismo

do tormento,

de tentar parar o tempo...

para que

quando por ti "passo"

eu fique amando-te

num abraço.

Coragem, Essa "Mãe" que Tanto Procuramos!!

Coragem, ou a "mãe" que rejeitamos?Não se vende, não se compra, tem-se. Pronto, tem-se e nada mais.
Coragem, a "mãe" de todos os sentimentos, de todos os nossos porquês, das nossas hesitações, dos nossos lamentos, dos nossos momentos de luta.... Coragem, ganha-se, obtém-se, nada mais.
Por ela soçobramos ou vencemos!.
Por ela sorrimos ou choramos!.
Por ela sofremos ou não!.
Por ela somos felizes ou não!.
Coragem, meus senhores, falo de coragem.
Ter a coragem de enfrentar o "escuro" das nossas vidas, as derrotas, e porque não as vitórias!.
Ingrediente chave da vida, porque de cobardes tá o mundo cheio.
Ir à luta, dar a cara, defender em que se acredita, e impor nossos valores.... coragem, isso mesmo!.
Se não temos coragem, porque havemos de nos queixar de sermos infelizes, solitários, e depressivos? Com coragem talvez nada dessas maleitas se manifestariam.
Com coragem, assumo meus erros, minhas duvidas, coloco questões, esclareço conflitos. Com coragem.
Aponta-se o dedo, denunciam-se injustiças, luta-se pelo que se acredita!.
Admito que é difícil assumir a coragem, que até pode ser contra indicado manifesta-la, mas .... vá lá, a coragem é a verdade, é a nossa razão, é o amor.
Talvez eu não possa ser um modelo de coragem, e até sinta remorsos de não a ter manifestado em alguns momentos certos, mas normalmente assumo essa coragem, da mesma forma que também a posso falhar.
Luto pelo que acredito, faço-o com fé. Corto com tudo que for preciso, se tiver que ser, para defender a minha felicidade, luto por ter coragem..... acho que tenho conseguido.
A coragem, pode ser física, ou melhor de confronto físico, situação extrema de factos a que a própria coragem nos pode obrigar, mas também pode, e normalmente é muito mais importante, que é a coragem dos sábios, dos justos, dos que amam, dos que gostam da verdade.... a coragem da palavra!.
Pela palavra comunicamos, transmitimos nossos sentimentos, e nossas razões, com coragem.
Ter a coragem de assumir rupturas, confrontar tabus milenares, e princípios sociais que nos castram a alma, sufocam o coração, nos tornam milenarmente infelizes. Eu assumo a ruptura, eu tenho coragem!.
Não embarco em tabus, nem em critica ou bem parecer social, pois com coragem assumo, já que a minha vida é curta, estou de passagem, e desejo ser feliz...... falo de coragem de vida!.
Ter a coragem que um projecto fracassou, e outro vai começar..... assumir, enfrentar os olhares dos "incultos", e passar ao lado, pois a minha felicidade está em frente.
De que me serve a critica social, ou o bem parecer, se ela me conduz à tortura e aos "calabouços" à "masmorras" da solidão?
A dita sociedade vem em meu auxilio quando deprimido estou? Ou se preocupa se sou infeliz ou não? Não quero ficar pelo "coitado" da situação.
Devo e tenho coragem!!!..... assumo a ruptura com o pré-estabelecido!.
Coragem, há! se todos tivéssemos coragem..... o mundo seria bem melhor, menos hipócrita, menos intolerante, menos cínico. A guerra já era, é só preciso ter coragem.
Com coragem assumo meus sentimentos, não os escondo de ninguém, e até escrevo o que penso neste espaço virtual. Procuro a coragem, eu "dou" coragem, eu procuro a paz, e a felicidade!!!.
A partilha dos meus sentimentos neste espaço, com leitores amigos que sei me lêem, faz de mim um ser mais equilibrado, e mais fraterno, humano e justo.
Eu quero ser assim, eu procuro a coragem, a verdade e não o tabu, bolorento com cheiro a mofo.
Pela minha coragem amo, e sou amado, mas se houvesse coragem.....sim, porque a coragem deve ser reciproca, a dois, a três , sei lá a todos.
Pela minha coragem afirmo minhas carências, meus defeitos e virtudes, mas pedia também essa coragem à outra parte, porque sem ela, a minha própria coragem de nada serve, senão para ficar a falar sozinho no deserto.
Eu assumo, amo, desejo, e quero...... mas sei que só com coragem o posso ter, porque as falsas "montanhas" mentais de uma sociedade basicamente cínica, hipócrita, não são vencidas senão tivermos a energia, a força da nossa razão para vencer no amor.
Coragem versus amor, não parece, mas estão relacionados.
O amor pede coragem, pede partilha, pede entrega, pede soliriedade, pede confiança, pede Assunção de factos, afrontamento de preconceitos, imposição de nosso valor, o amor, exige para que sobreviva, passar por "cima", ignorar, todos os factos de quem nos quer impor aquilo que não queremos para nós.
Assumamos com coragem o amor, não disfarcemos que não é nada connosco, não assobiemos para o lado, como que nada fosse com nós mesmos, não sejamos condicionadores da felicidade alheia, porque no amor não há regras, ele brota sem controlo, e cai no nosso coração que nem uma bomba.
Não podemos controlar, impedir, destruir aquilo que é uma dávida imposta por Deus aos homens..... O AMOR!, porque Deus é Amor, Ele é o garante do AMOR, ele é o principio e o fim de todas as coisas, mesmo do Amor.
Porque é que nós homens, mesquinhos, nos apressamos a regular o amor Divino, impondo regras, e condicionalismos terráqueos, com todos os defeitos de mentes não evoluídas, querendo-nos substituir ao próprio DEUS?
O amor vem de Deus, e só ELE sabe das "regras" e suas razões, e entende como o devemos viver.
Talvez o egoísmo do homem, o seu mal fazer, estejam na origem de muito sofrimento e angustia, porque recusam ver a Deus com Amor.

AMOR É CORAGEM!!!!!

A Prosa, A Poesia De Mim Para TI.....

A poesia ao serviço da expressão dos sentimentos mais nobres de um ser humano.
Ela reflecte intensamente o nosso sentir, latejar, nos nossos amores e desamores.
Poesia a arte de escrever o que se não vê mas que de facto se sente... AMOR!!!.
Tenho minhas palavras gastas, e procuro na poesia aquilo que eu ainda não consegui dizer sobre o amor.
Dedico esta poesia e pensamentos a todos os que se amam de verdade, para que ao lerem, sintam a força, o gosto e a paixão de viverem ao lado dos seus eleitos de amor.


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As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
.
Carlos Drummond de Andrade
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NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por
alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre
eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que
nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem
d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de
ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O
Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o
deixem cego para a melhor coisa da vida:
O AMOR.
.
Carlos Drummond de Andrade
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Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
.
Há certas horas, que só queremos a mão
no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
.
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma
presença amiga,a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer
sorrir...
.
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
.
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
.
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!
.
William shakespeare

Uma Musa, Um Amor..... Inesquecivel, Beatriz!!!!

Na Candura de teu olhar, eu encontro o meu norte, o meu zenith.
Tens a força da maré viva, da onda alterosa, na tua simplicidade espelhada, da tua vida regrada.
Na tua força condensada, de dignidade e sentimento, encontro o porto de refúgio que me alimenta a alma, me faz sentir a vibração cardíaca no seu ponto alto.
De tua fé inquebrantavel, de teu exemplo, de teus desígnios, eu me orgulho, porque neles encontro a força para as minhas fraquezas.
Teus cabelos, Beatriz, arrumados umas vezes, e noutras desalinhados, escorreitos, caídos sobre teus ombros meigos, fazem de ti a obra do criador, onde me deleito curtindo teu afago, o teu colo. Tuas mãos sapudas, curtas, mas quentes, aveludadas que nem cetim, percorrem meu corpo, como querendo adivinhar suas mas formações...... curiosas essas mãos, deslizam, acariciam o amor que em mim reside. O arrepio é constante, a doçura do teu olhar me aquece o coração.
Ah! esses olhos cor-azeitona, brilhantes de alegria com o meu olhar, e no meu tocar.

Tua pele branca, sedosa, aveludada, de toque suave, que me acalma no meu coração sangrado, que percorro saciado.
Que saudades Beatriz, que saudades.
Num abraço me perco, num olhar me embebedo, num afago me deixo cair, de joelhos a teus pés.... Te amo Beatriz!.
Teu andar, rápido, seguro, directo, aponta a direcção do caminho que quero recto em direcção ao teu coração. Tenho pressa de amar, quero ver sorrir esse teu olhar cor-de-azeitona, sentir esses cabelos me cegar, enquanto te estou a beijar, Beatriz meu amor.
Teu corpo esbelto, ondulante no teu caminhar, faz de mim um pedinte, um carente de tua esmola de amor.Te amo Beatriz.
Oh! Beatriz, doce bom, que afago incansavelmente, minha doce preocupação.... onde estas?
Quando em teu peito me encosto, sentindo o teu palpitar, sinto a força de amor transbordar em meu coração. Como gostava te levar pelos céus adentro, no dorso de um cavalo branco alado,voando por cima de todos os outros, gritando aos ventos...... Te amo Beatriz.
Farei de ti a minha rainha, convertendo-me no teu servo, onde a lei é o amor, a paixão e o bem-querer. Tu serás o mel, tu serás o meu quente e frio, tu serás o meu aconchego nas noites de trovoada, de tempestade acabada.
Te amo Beatriz.
Quando no teu peito descanso, olhando teus lábios cor de romã, sinto um desejo enorme de te beijar, ate o ar me faltar.... como gostaria morrer te beijando, arfando de tanto beijar.
De cintura curta, cintada por um braço só, de lábios rosados, colados num sufoco em que só o amor salva.... oh! Beatriz, como te amo.

Quando por birra, me chamas de mauzão, sinto na tua face o calor, de um coração bom, justo e fraterno, que eu tanto tento guardar para mim. Abraça-me Beatriz, sufoca-me com um xi-coração.

Tenho-te no coração, pensamento, e vivência diária, e és uma obsseção doce, que me dá força para viver, mais parecendo que me encontro sem te ver, somente sentindo o teu bater.

Te acompanho, cuido e protejo, e gostaria de ser omni-presente, mas sinto que não o podendo fazer fisicamente, o sou presente pelo coração, e pela mente.

Conserva a tua frescura, o teu saber, o teu sorriso, o teu amar, e esse olhar quente, brilhante, afogado nesses cabelos longos emaranhados, onde sobressai teus lábios rosados, sedentos de um beijo abafado, pelo desejo de um coração amado.

Te amo Beatriz. Te amo.

Mil anos que eu viva, te amarei..... Beatriz!!!.

(texto de Antonio Ferreira)

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Eu bebo a Vida, a Vida, a longos tragos
Como um divino vinho de Falerno
Poisando em ti o meu olhar eterno
Como poisam as folhas sobre os lagos...

Os meus sonhos agora são mais vagos
O teu olhar em mim, hoje é mais terno...
E a Vida já não é o rubro inferno
Todo fantasmas tristes e presságios!

A Vida, meu amor, quero vivê-la!
Na mesma taça erguida em tuas mãos,
Bocas unidas hemos de bebê-la!

Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo e seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor!...As nossas bocas juntas!...

(Florbela Espanca)

Dúvidas e Certezas, Ou o Amor Inesquecivel?

Na dúvida eu vou amar,

Vou sentir o bater de teu coração,

O querer da emoção,

Na dúvida, não vou duvidar,

da força

que o amor esta a dar.

Do vento agreste,

que de frio,

nos gela os corpos,

e que nós nos aquecemos,

num abraço forte.

Na duvida, vou querer sentir,

a fome do amor por construir.

porque a dúvida é triste

se ela não existe!.

Eu amo,

Tu amas,

seria o verbo,

mas a duvida está lá

mas não existe.

Duvida...

palavra vil,

engenhosa e matreira,

qual verme,

que corroí a seiva,

de um amor viril.

Oh duvida,

não me apoquentes,

duvida que tu tens?

queres-me para ti?

oh! duvida...

eu já tenho alguém.

não te quero a ti.

Num abraço longo,

justo e amigo,

encontro

o umbigo

o joelho e....

o amor tonto,

qual embriagues

que o amor de tonto

me satisfez.

Duvida, porque me queres?

Duvida, não vez que amo?

Oh! duvidosa não te quero,

porque a certeza é tanta

o amor é eterno.

Desgosto De Amor, Terá Cura? Quando....

Quando desejamos algo, sonhamos com alguma coisa......

Quando queremos ser felizes, mesmo que as montanhas pela frente sejam inóspitas e grandiosas....

Quando queremos mostrar ao mundo que amamos e somos amados.....

Quando queremos fazer a justiça pelas nossas mãos, para que o amor vença.....

Quando num estado de embriagues de amor, nos esquecemos que o outro é um ser também ele sensível...

Quando não dormimos, não comemos, não falamos, e a insónia é bem gostosa.....

Quando não sentimos uma dor física, e tudo parece cheirar a prados floridos....

Quando temos a coragem de dizer o que somos, como queremos ser sem ter medo dos outros....

Quando temos o prazer, o gosto de falar interruptamente sobre quem amamos......

Quando não temos medo de assumir uma paixão, nem conviver com ela.....

Quando não tememos a diferença entre humanos, e aceitamos a divergência....

Quando uma briga entre apaixonados for olhada como um ajuste de personalidades .....

Quando falarmos de nossos amores, os nossos olhos brilharem.....

Quando alguém olhar de soslaio para nós e nos sentirmos bem....

Quando os nossos corações baterem mais forte porque o outro se aproxima.....

Quando formos capazes de assumir o amor, e que somos diferentes, mesmo assim amando....

Quando percebermos que por sermos todos diferentes, é que o amor tem chance .....

Quando formos corajosos, verdadeiros, e gritarmos bem alto ...... EU AMO!!!

Quando não sentirmos vergonha de errar, e aceitar humildemente o nosso erro...

Quando.......

Então, podemos dizer, que estamos vivendo uma paixão, e um amor forte, lindo, e contagiante.

Não é justo matar o amor pelo preconceito, mal-dizer, ou a inveja de não conseguirmos nós mesmos inventar o amor em nossos corações.

A tolerância, compreensão da diferença, do direito ao erro, é a forma mais eficaz de fazer um amor ser forte e duradouro.

Ser confiante é bom, mas se houver um pouco de ciume também será óptimo.

Se questionamos, ou quiçá duvidamos, não será forçosamente uma declaração de não amor, ou não confiança...... mas sim ser o medo de perder, de sentir o amor ameaçado. Não seguramente um insinuação maldosa. Talvez um ciume!.

Se nossos corações vivem o amor limpo, projectado na diferença, e na aceitação do erro que todos os humanos fatalmente cometem, seremos de facto felizes.

Quando amamos, e vivemos uma paixão, temos que saber que a diferença está presente, e que haverá sempre altos e baixos que só com amor são superados.

Ninguém deve cometer a utopia de imaginar que uma briga, uma duvida entre amantes, seja impossível de acontecer, porque acontecem, e quem não aceita isso provavelmente não vive nesta Terra, e sim talvez num outro local, onde nada mais há que deserto.

É bom amar, e ser amado, viver uma paixão, lutar para que ela se torne duradoura......é bom namorar, e a vida deveria ser um namoro continuo.

Compreender, aceitar, errar é tão humano, como o amor que tanto procuramos, e se partirmos para uma relação com a consciência de que acontecerão coisas menos boas nesse amor, ficaremos com a certeza de que esse amor se tornará forte duradouro, e a paixão poderá ser a mola de uma felicidade que tanto procuramos.

Negar esta verdade, é carregar a mágoa, a solidão, e o sentimento de mal amados, que podem reflectir-se em depressões mais ou menos angustiantes em nossas vidas.

Quando formos capazes de sentir a diferença, o direito ao erro.....

Quando nossos corações sentem angustia pelo erro do outro....

Quando chorarmos, quando nos é pedido perdão....

Quando formos capazes de perdoar, mesmo de uma ofensa que nos é infligida...

Quando formos capazes de sentir tudo isso, e mesmo assim continuarmos a amar, podemos gritar bem alto.......

-EU AMO, E SOU AMADO, A FELICIDADE MORA EM MIM!!!!.

quando choro

todos os rios do mundo chovem no meu rosto

todos os amores represados desaguam no meu corpo

todos os amanheceres me anoitecem no olhar

por isso

aqui fico

navio soterrado na margem

assim

de braços calados

sem lágrimas

Quando As Palavras Matam.

Sim. As palavras matam, mas de forma mais cruel, é que continuamos a caminhar, falar, e ..... estamos "mortos" na alma, no coração.

Sempre as proferimos, e só as medimos depois de não mais as podermos engolir.

Elas magoam, penetram fundo no nosso intimo, fazem sangrar aos sentirmo-nos trespassados pela agudeza do seu significado.

Por vezes será preferível um acto físico a uma palavra maldita, a um pensamento insultuoso, mas as emoções são o nosso maior inimigo. Se somos emotivos tanto pior, porque a sensatez fica arredia.

Se imaginássemos os ferimentos que uma palavra pode provocar, tenho a certeza que nunca as proferíamos, ou então se pudéssemos engoli-las, andaríamos de estômago cheio, fartos de um "alimento" mal cheiroso e indigesto.

Contudo devemos fazer um esforço para perceber o contexto das nossas palavras, o meio ambiente em que são proferidas, o stress que elas possam representar.

Se alguém profere uma(s) palavra(s) num contexto calmo, pacifico, pausadamente, e de forma calculada, podemos dar-lhe toda a carga negativa do seu sentido, e considerar a ofensa um facto indesmentível, porque são pensadas e proferidas de forma a serem bem entendidas.

Se por outro lado, essa(s) palavra(s), são proferidas num contexto de stress, ou emotvidade, não deveremos dar-lhe o sentido que elas parecem ter, pois não têm o carácter agressivo e ofensivo que parecem quer ter.

Provavelmente, essas palavras são mais um grito de desespero, como querendo ajuda, pedindo ajuda ou compreensão. Normalmente são proferidas em tom mais alto, e agressivo, mas soa a falso, porque não passam de um momento de fraqueza, de fragilidade intelectual, e essas palavras são a "força" dos fracos.

Tenho a consciência, eu próprio, de que por vezes (se calhar mais do que devia!!!) proferir palavras que não correspondem ao meu sentimento em relação para quem as profiro. Sei que sou emotivo, não sou de ofender, nem por hábito nem por cultura, mas reconheço que por vezes sou frágil, intelectualmente frágil, e descambo para a palavra solta, o pensamento doente, e posso ofender, mas sem intimimamente o querer fazer....., sou emotivo, carrego um stress enorme, e vivo a responsabilidade de uma empresa em dificuldades, e tenho a tendência crónica para para ser imprudente, reconheço facilmente esse defeito.

Para concluir, diria, que quase sempre, melhor, sempre me arrependo das palavras e pensamentos malditos, e tantas vezes tentei engolir as palavras, fazer regredir o tempo para poder impedir de as proferir.

Era tão bom que pudéssemos engolir as palavras mal-amadas, malditas, e que no meu caso são geralmente reflexo de stress, e nunca uma intenção verdadeira de ofender.

Guerra, "Remédio" Para as Más Consciências???

(Guarnica / Picasso) ->>>>>>>>>>>

Guerra, o extremo de violência, que todos nós sabemos como começa, mas nunca como acaba!!.

Guerra, o tratamento de choque para as nossas maleitas de relação fraterna entre povos.

Elas são violentas, cruéis, e são a face visível da força do mal. São por assim dizer o momento mais alto da irracionalidade humana.

O tempo da bestialidade, da brutalidade, do egoísmo, do despotismo, do martírio. Os tempos do demónio, a vitória do mal!!!.

A guerra pode assumir várias formas mais ou menos violentas, e não precisa haver sangue, morte, tortura, não precisa não.

Vivemos tempos em que a guerra é travada de fato e gravata, de batalhas surdas de influências de quem está no poder ou não. A guerra está a ser travada, mas não há sangue, digamos que travamos uma guerra "limpa", onde vale tudo, menos fazer sangue...... para já!!!.

A guerra dos opressores, abusadores, despostas, tiranos, e mal formados, quais vampiros inquietos, que se movimenta, pela sombra, pelo escuro. A prol está activa, os favores são mais que muitos, os lobies nunca estiveram tão activos, as mesadas começam a escassear, tal a depravação de valores a que assistimos. A guerra já começou, e foi pela pior forma....... o roubo dos mais desfavorecidos, os desvios dos afortunados, a chantagem dos endinheirados, a fome dos humildes, ou daqueles que para enfrentarem uma guerra, nem sequer armados estão, a não sêr com a sua consciência de deveres e direitos.

O politico é corrompido, os empresários enveredam pela fraude, pelo esbanjamento, as policias se encarregam de meter os mais contestatários na ordem, os banqueiros passeiam o seu egoísmo e incompetência pelos corredores da nossa vida, a justiça faz fretes, o estado de direito está a vir abaixo....... não será isto uma guerra?

Guerra, mais que sofrimento físico, é dôr da alma, é angustia dos indefesos, é tortura dos idosos, e isso nós vemos todos os dias, basta ler de cruz um jornal.

A bomba atómica não rebentou, mas quase aconteceu, só falta avaliar quantos se suicidaram anonimamente pela desgraça em suas vidas, pela fome em seus lares, quanta miséria está infligida pela ganância de um punhado de banqueiros sem escruplos.... uns vampiros!.

Crise, crise, depressão, fecho de empresas, milhões de desempregados, horrores de uma vida inteira de trabalho, derrotados por alguém que nunca chegará a sentir essa miséria, já que se auto-abasteceu o quanto baste para passar por cima, que nem gato sobre brasas....ao contrário dos humildes, dos desarmados trabalhadores que cumprindo seus deveres, vêem suas vidas arruinadas, sem que para isso tenho contribuído.

Ironia das ironias....... os "bombistas" dos nossos corações, pagos a peso de ouro, tal a sua (in)competência, detonaram a "bomba", ao contrário dos humildes que nem sequer armados estão, porque são dados como (in)competentes.

Não será isto uma guerra? Não será isto o "caldo" gerador da guerra a modos como que um exerci cio de aquecimento?

As tensões, as desilusões sociais crescem, espremem os indefesos, e a guerra é o clímax, é o elemento que ajusta as tensões, equilibra a justiça. Será preciso?

As guerras não tendo em conta o sofrimento (que não é pouco!!!) que infligem, são factor de desenvolvimento, de transpor barreiras mentais, purificadora de hábitos, repositora de justiça, mesmo que seja a dos vencedores,é benéfica.

Os orgulhos, os egoísmos, os déspotas, os vampiros, os tabus, pelo menos são varridos por largos tempos.

Na ausência de guerras, e de sofrimento colectivo portanto, cada um de nós torna-se arrogante, auto-suficiente, como por dizer uma "ilha" perante os demais, assumindo quase a condição de não precisar de ninguém... mas sabemos estarmos errados!.

Demográficamente, crescemos exponencialmente, e não temos predadores naturais, a não sêr as doenças, viroses, e outras maleitas que a ciência tem vindo a vencer, e ainda bem.

Somos o único animal, capaz de alterar, e vencer a natureza, subvertendo-a a nosso favor (estupidamente, diga-se!!!), e assim, só a guerra pode "estabilizar" a questão demográfica (sobre esta questão, aconselho a ler o texto neste blog... "Raça Humana, Uma Praga???!!! ..." ).

A cada grande conflito, assistimos à revolução das consciências, a novas formas de organização da sociedade, à queda de preconceitos inúteis, balofos, e sem sentido.

A primeira grande guerra, determinou a queda do feudalismo, e o acesso por direito de todos a tudo.

A segunda grande guerra, determinou a queda das ditaduras, e o surgimento da democracia.

A guerra, é por assim dizer, o aferidor, o nivelador das más consciências, do egoísmo, e dos que roubam, e enganam os humildes.

Na guerra, encontramos evolução tecnológica, ou não fosse preciso inventar métodos mais eficazes de fazer uma guerra. A titulo de curiosidade, posso dizer-vos que a INTERNET é um produto inicialmente militar, convertido posteriormente para um produto comercial.

Inúmeras aplicações informáticas, como por exemplo o sistema GPS, algumas soluções domesticas, mesmo que industriais, teem sua origem nas necessidades bélicas.

Estes desenvolvimentos custam muito dinheiro em investigação e ensaios, pelo que depois se impõe a sua rentabilidade comercialmente.

Na guerra se sofre cruelmente, e por definição, o sofrimento redime, conduz à humildade, e à tomada de consciência das nossas fragilidades como humanos, é por assim dizer, recomeçar, é o fazer de novo, é a nosso regresso às origens, é a consciência de que precisamos uns dos outros, é na fragilidade que nos tornamos mais afectivos, mais racionais, menos egoístas e maldosos.

As guerras são marcos, são etapas que conduzem à evolução, porque sem consciência não há evolução, e nestes tempos de imoralidade, o egoísmo atroz sobrepõe-se a tudo que seja consciência.

Na guerra somos um numero, somos um elemento, um peão, mas no fim fica a sensação de que o sofrimento da guerra, nos cura as feridas da alma, nos ajuda a compreender que a fanfarronice, o mal-fazer, o tudo querer é algo que devemos combater para que nossos corações não fiquem avarentos.

A evolução faz-se pelos humanos, e não contra os humanos, e a guerra podendo e devendo ser evitada, se fôr contudo desencadeada, não será o mal de todos os males, já que conforme antes referi, contem em si os elementos purificadores para uma nova ordem mundial, de justiça, que estejam assentes numa boa consciência humana, nunca esquecendo a humildade, que nunca devíamos abandonar (geralmente, vivemos com o "rei na barriga") e que a guerra tem a virtude de nos incutir.

Não sou pela guerra, mas tenho o dever de reflectir sobre o que a guerra pode fazer por nós humanos, já que a estupidez dos homens os cegam ao ponto de não perceberem que tudo neste mundo é ilusão, é passageiro, e "infelizmente" nada podemos levar com nós para o outro lado da vida.

Sejam felizes, justos, compreensivos......e acima de tudo, amem com tenacidade, porque o amor, é e será sempre a mola de tudo para nós mesmos.

Ate já!!

Galileu..., A Verdade é Divina!!!

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(Galileu no Tribunal da Santa Inquisição)
(clicar em cima da imagem ao lado para ler)
“Eu, Galileu, filho do falecido Vincenzo Galilei, florentino, de setenta anos de idade, intimado pessoalmente à presença deste tribunal e ajoelhado diante de vós, Eminentíssimos e Reverendíssimos Senhores Cardeais Inquisidores-Gerais contra a gravidade herética em toda a comunidade cristã, tendo diante dos olhos e tocando com as mãos os Santos Evangelhos, juro que sempre acreditei, que acredito, e, mercê de Deus, acreditarei no futuro, em tudo quanto é defendido, pregado e ensinado pela Santa Igreja Católica e Apostólica. Mas, considerando que (... ) escrevi e imprimi um livro no qual discuto a nova doutrina (o heliocentrismo) já condenada e aduzo argumentos de grande força em seu favor, sem apresentar nenhuma solução para eles, fui, pelo Santo Oficio, acusado de veementemente suspeito de heresia, isto é, de haver sustentado e acreditado que o Sol está no centro do mundo e imóvel, e que a Terra não está no centro, mas se move; desejando eliminar do espírito de Vossas Eminências e de todos os cristãos fiéis essa veemente suspeita concebida mui justamente contra mim, com sinceridade e fé verdadeira, abjuro, amaldiçoo e detesto os citados erros e heresias, e em geral qualquer outro erro, heresia e seita contrários à Santa Igreja, e juro que no futuro nunca mais direi nem afirmarei, verbalmente nem por escrito, nada que proporcione motivo para tal suspeita a meu respeito."

(manuscrito de Galileu ao tribunal da santa inquisição, para escapar à fogueira)
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Galileu, físico-cientista, "descobridor" de Deus, ou como os Homens podem "ver" Deus, na suas vidas.
Este homem de fé, iluminado pela inteligência Divina, "descobriu" uma heresia ao seu tempo..... ao contrário do que se pensava na época, afinal o Sol está estacionário e a Terra sim, se movimentava em redor do Sol!!!.
Heresia, que era punida com a morte em fogueira!!!.
Obrigado a retratar-se, para salvar a sua vida, escreveu a carta que se transcreve acima.
Eloquente, sem palavras meias, eis que nega, abjura sua verdade, afinal, verdade mesmo.
Neste episódio triste, como em tantos outros vividos na sua época com desenlaces dramáticos, podemos encontrar fácilmente o obscurantismo, cinismo, ignorância, para não falar em fanatismo cego do clérigo guardião da fé e responsável pela sua divulgação na época.
Galileu, homem de Deus, temente, um estudioso da natureza, um contemplativo da obra Divina, olhou, observou e coisa rara à época..... raciocinou. Cometeu uma ousadia, e quase pagava com a vida.
Se Deus é justiça, amor, fé e verdade..., porque assustava tanto a verdade? Que dogmas seriam postos em causa com esta verdade? A que interessa(va) a ignorância?
O sentimento dos escolhidos, dos eleitos, dos iluminados, é tendente a cegar seus corações, e, pobres coitados, pensando serem guardiões da fé, se converteram em carrascos da verdade.
Negaram a Deus, e a toda a Sua Obra.
O terror, o servilismo, o bajulamento, as benesses, as mordomias instaladas fácilmente conduzem à estupidez.
Deus é luz, é verdade, é amor..... então porque não admirar Sua obra, e estuda-la para melhor entende-LO?.
Ao questionar Galileu Galilei, e nos termos conhecidos, esses carrascos, mentirosos, não mais estavam que negar a Deus a magnificência da Sua criação, o amor colocado nela, e quem se recusa a evoluir, e a entende-LO, seguramente vive na escuridão, num mundo demoníaco-obsessivo!.
Ao trazer este assunto aqui, queria com ele, trazer um pensamento de clarividência para os nossos tempos, para que nos sirva de alerta, e não tenhamos a tentação de sermos obscurantistas, anti-pensamento, e fundamentalistas de uma fé que deve ser viva, discutida e vivida com clareza de ideais e dogmas justos.
Não devemos temer a ciência nem as suas descobertas, devendo nós encara-las mais como um processo de aproximação ao Deus criador da natureza, que nos "construiu" com a faculdade importante do raciocínio/inteligência, ferramenta Divina, pela qual Deus quer ver-nos caminhar para o entendimento de Sua obra e projecto para nós.
Só nos é pedido que, com os avanços da ciência, não usemos a ganância, o despotismo, para escravizar o homem, mas sim para o libertar, fazendo-o sentir parte integrante de um projecto que é muito mais que tudo aquilo que observamos ou entendemos, e que contem em si a nossa semelhança de humanos com Deus!.
Não tentemos, substituirmo-nos a Deus, colocando-nos em Seu lugar, não sejamos estúpidos, porque a Deus nada foi e é impossível, enquanto que a nós, humanos, descobrir que é a Terra e não o Sol que gira, quase dava a morte a um homem que sempre procurou Deus, quando olhava o firmamento.
Quando fazemos uma descoberta cientifica, não olhemos para ela como que descobrir o "truque" da criação, como querendo demonstrar que nosso poder terráqueo é divino, quase de deuses menores.
Todas as descobertas, e revoluções cientificas, são processos instituídos pelo próprio Deus, para que assim, de passo em passo, possamos encontra-Lo desde a partícula mais minúscula à maior construção cósmica, e reconhecer a sua sabedoria, e assim sermos melhores e mais de Deus.
A ciência é a arma da fé, e com a ciência, aprendemos a descobrir com verdade, o amor que Deus colocou naquilo que fez. É a chance que nos é dada, para melhor O entendermos.
A verdade vem de Deus, e por isso é divina!.

Mas Espero....

.
Do tempo que espero,

para poder escutar o som da voz,

não quero recordar,

porque esse tempo me faz sofrer,

é atroz!.

Mas espero!.

Dos múrmurios

e dos sons perdidos,

que confundo

com os rumores da tua chegada,

eu calo fundo.

No sentimento da angústia,

da tristeza desesperada...

da morte anunciada,

eu calo.

Mas espero!.

Do choro abrupto,

instantâneo, que a alma lava,

do olhar longo, que tudo perscuta,

do bater do coração,

que tudo aguarda,

eu sofro, Beatriz,

Mas espero!.

No sorriso timido,

na alegria fugidia de

uma qualquer razão iludida,

pelo brilho de teus olhos

eu quero sentir húmido

minhas entranhas aos molhos.

Por essas razões e,

outras questões

agora olho,

o bater de tuas "asas"

na minha face arranhada

pelo amor-desespero

de quem não tem nada.

Mas espero!.

Que antes da morte

anunciada,

teu corpo, tua vida amada....

seja o fresco, o mel, o doce e

fel, o sal e condimento,

de um amor que

está na sua alvorada.

Espero!!!.

De pé,

pra que o sono não traia,

o amor na chegada

de uma viagem anunciada,

eu espero,

pois não quero,

que ele caia

na sina de

quem não tem nada.

Espero.....Beatriz!.