Acerca de mim.....

A minha foto
Cristão, oriundo de uma família conservadora, praticante e de valores religiosos. Sou crente, temente a Deus, pecador, observador do fenómeno divino!. Respeito as opções de cada um, não faço diferença de crenças, e partilho a fé na diversidade de valores cristãos. Pratico a humildade, a solidariedade,e a fraternidade, dou a face se tiver que ser, dou a camisa do corpo ao irmão carente. Sou solidario, e com uma visão da vida muito pessoal, procurando ser sempre respeitador, e não violador de consciências, ou das dignidades. Nao quero ferir ninguém, tão sómente ser justo, correcto, e sensível no que penso, como escrevo, e como me dirijo as pessoas, como inter-actuo com elas. Não faço da vida um problema, e não faço do meu amor-proprio o centro do universo. Tenho a consciencia que não estou só neste mundo, e que todos são meus irmãos em Deus. Faço deste espaço, o meu ponto de encontro, de ideias, pensamentos, dúvidas, procurando sempre têr a minha alma gemea falando comigo. Não temo a critica, não tenho a pretensão de sêr dono da verdade, pelo contrário, expresso sentimentos, opiniões, e trabalho essencialmente os afectos, que me são tão caros. (mikeaf.antonio@hotmail.com)

PENSAMENTOS, REFLEXÕES,VERDADES....

"CULTURA É TUDO AQUILO QUE FICA DEPOIS DE TERMOS ESQUECIDO TUDO AQUILO QUE APRENDEMOS"

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Tenhamos a certeza que o amor não se entende, nem se percebe, nem se explica, nem se critica........
vive-se, porque das suas razões (do amor...), só Deus e nós dois sabemos, e, podemos avaliar dos seus
fundamentos!!!

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(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*) " VIVER, E NÃO TÊR A VERGONHA DE SÊR FELIZ!!!! " (*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)(*)
/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/ "UMA MULHER DEVE CORAR ATÉ AO FIM DE SEUS DIAS" /*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/*/

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" LEMBRAR É FÁCIL PARA QUEM TEM MEMÓRIA, ESQUECER É DIFICIL PARA QUEM TEM CORAÇÃO!!!

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QUANDO VOCE É FELIZ O TRABALHO TE DÁ PRAZER. MAS QUANDO O TRABALHO TE DEIXA FELIZ É UMA FUGA DA INFELICIDADE . . . . . . . . (Jorge J. Matinz)

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“ ... somos feitos de nossos sentimentos mais profundos; almas como as nossas necessitam de exageros para viver!!!! ”

Obrigado Kássya.

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**************************** NOTA AOS LEITORES ****************************
A TODOS OS MEUS LEITORES MUITO OBRIGADO PELO VOSSO ACESSO.
É GRATIFICANTE SENTIR ESSA RECOMPENSA.TUDO O QUE ESCREVO É DO CORAÇÃO, PURO, GENUINO, SEM HIPOCRISIA OU CINISMO, SÓ O AMOR, A PAIXÃO DE VIVER ME ANIMA, ME DÁ ESTE GOSTO DE PASSAR AOS OUTROS OS MEUS SENTIMENTOS, AFECTOS, AMARGOS DE VIDA, NUMA PARTILHA QUE QUERIA SAUDAVEL, E JUSTA.SEI QUE VOU AO ENCONTRO DE MUITOS CORAÇÕES MAGOADOS, TRISTES, DESILUDIDOS, E EU COMO SER HUMANO COMUM, NAO FUJO À REGRA.PODEM SE ASSIM O ENTENDEREM ADICIONAR SEU ENDEREÇO NO MEU MSN.QUERIA TAMBEM CHAMAR A VOSSA ATENÇÃO PARA O FACTO DE EU ESCREVER OUTRO BLOG, TAMBEM ELE DE AMOR, E AFECTOS DO CORAÇÃO, QUE SE CHAMA

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TE AMAREEEE.....

...........................................O Amor é eterno, divino e sem pecado, porque amar é o destino e desafio de todos nós, e só o preconceito tende a anular a essência com que fomos criados.... AMOR!!! Quem ama não peca!!!!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Sexualidade, Vida, Jantares e .....Sexo!!!


Estranho, pode parecer, mas não posso deixar de fazer esta analogia.
Tudo na nossa vida é relativo, tudo não passa de uma coisa, parecida com outras coisas, quer no seu valor absoluto, quer no seu valor relativo....!!!
Tudo é relativo, até mesmo os afectos!.
A nossa vida, a nossa vivência, as nossas relações de amizade e afectos, ao longo de nossos anos que por aqui andamos têm uma similitude com um lauto jantar com velas e tudo, que nos oferecemos a nós próprios.
Quando queremos festejar, comemorar algo que é para nós um momento de alegria, fazemo-lo normalmente à volta de uma mesa, comendo, bebendo, usufruindo dos prazeres do gosto, do convívio com quem nós eventualmente convidamos para essa celebração.
Quer façamos festas de aniversário, anos de casado, celebremos nascimento de filhos, ou outros que nos sejam queridos, ou ate por o nosso clube do coração ter ganho o campeonato, nós celebramos à volta da mesa, comendo, bebendo!!!.
É um momento de alegria, e queremos celebrar na companhia de nossos amigos, de quem gostamos, sem duvida!.
Nunca convidaríamos para a nossa mesa alguém com a qual não estejamos em sintonia, ou mesmo empatia!.
Bons negócios, se fazem à volta de uma mesa, sendo que até mesmo os nossos actos de amor, têm sempre uma mesa, um repasto condizente, ou não teríamos os "dias dos namorados"!.

Um pormenor é comum a todos estes momentos, ou seja, as jantaradas comemorativas têm um tempo de duração, tudo dependendo do numero de especialidades servidas.
Mas um ritual se impõe sempre, independente da extensão do repasto, ou da cerimónia deste, a dita sobremesa, o digestivo, o café..... que sempre deve sêr de soberbo requinte, para assim fechar com chave de ouro tamanha comemoração.
Normalmente, a nossa memória regista por muito mais tempo, como uma coisa boa, a qualidade da sobremesa, do café, do digestivo, que sabemos sêr um bom ponto final numa qualquer refeição!. Não é raro referirmo-nos com carinho a um banquete, onde as sobremesas execederam as expectativas, porque são elas que enchem o nosso imaginário gustativo.
Poderia afirmar que se, algum destes pormenores não fôr de qualidade, pode pôr em perigo toda uma refeição, já que é o fecho, é o culminar de uma festa, é o aprimorar do sabor, é selar com "chave d'ouro" uma festa.
Se algo falha, ficamos com a sensação de que a refeição é um fiasco, só porque no final a qualidade não esteve presente, afinal é de gluseima que estamos a falar, o sabor a doce, o "cair" bem de uma refeição, o carinho que as coisas doces nos provocam!.
Num jantar festivo, podemos afirmar que gastamos talvez 80% do tempo a consumir as especialidades, como as entradas, o prato de carne, o prato de peixe, a sopa, a bebida, e que ficarão 20% do tempo restante para as sobremesas e digestivos.
Concluo que consumimos muito mais tempo no deleite de pratos ditos convencionais, e uma pequena parte desse tempo de prazer gustativo, quiçá guloseima, que sempre apreciamos muito.
Então, e agora? sim e depois? Que tem a ver tudo isso com a vida, sexualidade e o sexo?
Eu poderei agora explicitar o meu pensamento, a minha analogia.~
A vida, é comparável a um lauto jantar, que usufruímos desde que nascemos, um banquete que nos oferecemos a nós mesmos.
Quando nascemos, nos rodeamos de amigos, amores e outros para que nossa vida seja repleta de emoção. Nossas amizades, nossas companhias, nossas alegrias, desgostos, são partilhadas por um circulo de pessoas que fazemos questão estejam connosco à mesa de nossas vidas.
Nossas vidas são comparáveis às três partes do tal jantar. Três partes extensas, mas necessárias para que sejamos felizes, bem dispostos, e amigáveis.
As nossas fraquezas, tristezas, magoas, amores, as nossas relações sociais, ocupam sempre três ou mais partes do nosso "banquete" da vida, para o qual nós convidamos nossos melhores amigos, e amizades.
Tal como para um jantar, convidamos quem nos é querido, na nossa vida, convidamos para o nosso circulo as pessoas com quem nos sentimos bem, temos empatia, ou partilham pontos de vista comuns aos nossos. Nunca estaríamos perto de pessoas que possam de uma forma ou de outra perturbar nossas vidas, não fossem elas, prejudicar o nosso "jantar" comemorativo da vida!.
Então concluo:
A vida é um "banquete" permanente, para o qual só convidamos quem amamos!!!.
Então torno a concluir:
Que nosso circulo de amigos, são os nossos convidados para o festim da nossa vida, que é estarmos vivos, partilhar as alegrias e tristezas das nossas aventuras e desventuras.
E a terceira parte, onde a consumimos?
Bom, eu comparo a "terceira" parte de nossas vidas, ao tempo estimado de uma sobremesa, digestivo num banquete festivo, aquela "coisa" que ocupa o nosso carinho, e diria que falo de sexo.
Sim, o sexo está para as nossas vidas, como as sobremesas num banquete.
O tempo de execução, o tempo absorvido num banquete nas sobremesas, posso compara-lo às nossas vidas no sexo.
Não é central, não é determinante, mas sim complementar.
Toda a nossa vida é um festim, e o sexo são as sobremesas que a vida nos oferece, quer na durabilidade, importância e prazer!.
O sexo não é abjecto, não é sujo, é antes o clímax de um amor que queremos, procuramos, e tanta dificuldade temos em segurar.
Resumo, que é importante que os nossos convidados sejam de eleição, sejam merecedores de estarem à nossa "mesa" da vida, partilhem de nossas iguarias, sensações, e com isso gastamos quase todo o tempo do mundo. Mas nunca esqueçamos a ...... sobremesa, o digestivo, que apesar de lhe darmos menos tempo, não é menos importante, para que a nossa "refeição" seja um êxito, seja bem sucedida, seja uma festa, e no final todos possam dizer:
"obrigado, gostei de estar no teu banquete, tudo estava muito bom!!!"

Sexualidade é uma coisa, sexo é outra, e assim posso afirmar que a nossa vida, em todas as suas formas mais simples, é cheia de sexualidade, ou seja, o nosso bem estar, passa pela empatia que possamos provocar nos outros. A nossa auto-estima apoia-se muito na nossa sexualidade, ou seja, no dom da palavra, no dom da inteligência, clarividência, na sensatez, equilíbrio emocional, e segurança de princípios, e carácter.
Todos os nossos gestos, palavras, posturas, são a nossa sexualidade, a nossa vivência, a "arma" com que seduzimos o outro, a maneira como o impressionamos, que é muito importante, é o banquete da vida.
Eu chamo a isso o nosso charme!.
É bom sermos charmosos, quem não gosta de o ser? É bom, faz-nos bem à alma, ao nosso amor próprio. Falamos de sexualidade!.
Todos os nossos gestos, palavras, posturas, são a nossa sexualidade, a nossa vivência, a "arma" com que seduzimos o outro, a maneira como o impressionamos, que é muito importante, é o banquete da vida.
Agora, não deixemos que a sobremesa estrague nossa festa, não permitamos que a qualidade seja má, e nos possa dizer.....
"...estava tudo muito bom!!, mas..... acho que a sobremesa me caiu mal!."
O sexo, vale o que vale, e faz parte de nossas vidas, quer nós queiramos, quer não. É parte integrante de nosso corpo, e tem origem Divina. Aceitemo-lo.
Olhar para o lado, assobiar para o ar como quem passa despercebido, é como a avestruz.....mete a cabeça na areia, e a realidade está lá fora.
Sejam felizes!!!.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

"The Day After" das Emoções Natalicias!.

Uff!!!.....que cansaço, após tanto frenesim, ansiedade, e..... bem fazer!.
Afinal, aquilo que tanto nos ocupou a preparar, acabou num repasto mais ou menos luxuriante. Será que nossos corações ficaram mais sensíveis? Será que algo mudou nas nossas vidas?
Só o próximos tempos o dirão.
De uma coisa estou certo..... as dores de cabeça vão continuar, as nossas amarguras se manterão, e vão continuar a haver indigentes, mal vestidos e pobreza encoberta.
As contas a pagar irão fazer as suas mossas nas nossas vidas, o desespero vêem aí.
As nossas tristezas vão andar por aí, espreitando as nossas fraquezas, e assim tomarem conta de nossas vidas.
O Natal, é como um banho de emoções, o despertar de consciências, tempo no qual sentimos alguma culpa, por uns terem e outros não.
As emoções de natal, as alegrias da noite, a felicidade da união de família, tão importantes, os nossos corações mais sensíveis, não deveriam voltar a fechar-se ao mundo da comunhão com os nossos mais próximos, e deveríamos forçar a que nos comportássemos como se houvesse outro Natal em 25 de cada mês que se segue.
Talvez a humanidade acabasse por absorver toda a mensagem de Cristo, representada pela humildade das condições em que nasceu.
Não permitamos que as emoções soçobrem após o Natal, porque são elas que nos dão a consciência de que somos humanos, e filhos de Deus, e assim podermos ser justos, solidários e tolerantes para com quem está desprovido de tudo, até mesmo da sua dignidade.
Que as dores de cabeça que seguramente nos vão assolar neste "dia seguinte", devido ao despesismo inútil, não nos endureçam nossos corações.
Eu acredito!!!.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Lágrimas.... Amor Saindo Pelos Olhos!!!

Lágrimas, Amor na forma liquida!!!.
Chorar, deixar que a água nos lave a face, ficar com os olhos inflamados, faz de nós seres mais frágeis.
Choramos por revolta com injustiças, raiva, desespero, e fazemos desse momento, o sinal da nossa humanidade, da nossa condição de humanos.
O choro e as lágrimas que dele brota são um manifesto da nossa divindade, da nossa semelhança com Deus, já que, só a nós humanos nos é permitido chorar, e ter lágrimas, ou se assim não fôr, digam-me quem mais na natureza chora e lacrimeja como nós o fazemos.
O choro, as lágrimas são o nítido sinal da nossa semelhança com Deus!!.
O choro pode têr imensas razões e as lágrimas até podem ser de alegria, mas de facto nelas encontramos aconchego, com elas "lavamos" a nossa alma, aliviamos o sentimento, mais parecendo que tudo "sai" pelos olhos em forma liquida.
Se choramos de alegria, por uma qualquer razão, ou choramos de dor, ou até por paixão, diria que choramos lágrimas de amor.
Quando uma lágrima se derrama, é amor que se pede, sem dúvida.
Sim, parece-me isso, senão vejamos:

Na dôr, a lágrima pede calor humano, pede conforto, pede colo, pede atenção, pelas lágrimas, mais até que pelo choro, manifestamos nossa fragilidade, nossa carência, e, por isso direi... as lágrimas pedem amor!!!.
Na alegria, a lágrima, manifesta companheirismo, consciência de grupo, e de inter-ação social, e, assim, manifesta o sentimento do bem estar, manifesta partilha, manifesta empatia pelo social em que está envolvido, e por isso direi.....estas lágrimas são amor!!!.
Na paixão, caso sublime da lágrima, onde ela brota da dor de amor, a lágrima é em si um sinal de amor puro. Neste caso, as lágrimas reflectem dôr, mágoa, e ate desespero, e são cruéis.
Quando o amor nos enche o coração, quando a paixão nos faz ficar "dementes", ou melhor quando o amor nos invade o corpo, podíamos dizer que o amor transborda pelos olhos, na forma de lágrimas.
Podemos chorar de felicidade, de infelicidade, do que quer que queiramos, mas as lágrimas serão sempre um manifesto de amor. Esse amor está na relação directa com o volume liquido derramado.
Quando a pressão nos sacode, e não a suportamos mais no nosso interior; quando o sentimento nos assola, nos invade as entranhas, geralmente acaba saindo pelos olhos tal e qual um copo cheio transborda.
Nos parecemos com um imenso "deposito" de sentimentos, que nos vai mais ou menos sacrificando a alma, penalizando o coração, e de tal forma, que quando é demais...... transborda pelos olhos.
O amor sai pelos olhos, nas lágrimas derramadas, em cada perola que desliza pela face, como querendo dizer-nos .... "o amor está na lagrima que rola, e, que refresca a tua face sobre-aquecida pela angustia dolorosa do teu coração"!!!.
Já antes afirmei "Olhar nos olhos, é como o algodão, nunca engana!!", e posso seguramente afirmar agora.... "Pelas tuas lágrimas derramadas, poderei avaliar o teu amor!!!!".
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As lágrimas são o amor materializado, ainda que na forma liquida.
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Chorar, não é pecado, deixar as lágrimas saltar é digno, é de Deus, é....... AMOR!.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Feliz Natal.... Boas Festas e Afins!!!


Tempo dos lugares comuns. Tempo das vulgaridades, banalidades, da opulência inútil!.
Bom natal a todos, festas felizes..... pois, mais e mais do mesmo.
Os movimentos de soliriedade, as jantaradas, os média, os novos ricos, as passereles, tudo se movimenta na ajuda aos indigentes.
O ar pomposo de alguns, o "plástico" de outros, a naftalina das roupas de uns outros, fazem-me recordar a imposturice.
Estou exausto de "acontecimentos" humanitários.... as galas de Tv, os bancos alimentares, as chamadas com preço pré-estabelecido para ajuda aos pretinhos de África.... há tudo tão bem arranjado, tão apelativo.
Por favor, não me martirizem!!!!.
Não me inculquem a vontade de dizer não à ajuda!. Não seja, vaidosos, e falsos moralistas.
Estou cansado, de tantas as vezes ligar a Tv, ouvir a rádio, e sempre mais e mais da mesma pedinchice.
Porque não ofertam os mais afortunados da vida uma parte do que têm a mais?
O que fazem, é simplesmente "oferecerem" a sua imagem pública num aparente acto de humildade, mas de profunda auto-promoção social!
Se neste país, os novos ricos dessem o exemplo diário de ajuda, soliriedade para com os outros, menos mal, mas o que assistimos é sempre a promoção deles próprios em actos suspeitos de humanismo.
Admito que haja pessoas sempre de boa-fé, mas porque só o fazem uma vez por ano, pelo menos publicamente?
Se todas essas pessoas, contribuíssem para essas ajudas de forma concertada, talvez não tivessem que mendigar ajudas, que nem nós sabemos ou temos a certeza chegarem aos seus destinatários, ou ficarem "perdidos" na pirâmide de gestores, controladores, dessas organizações.
Ser solidário, é uma obrigação dos afortunados, e não é uma esmola que oferecem, não, mas a partilha da felicidade que têm e que os outros não tiveram.
Que sociedade esta, que igreja esta que fica apática perante iniciativas natalícias, quando as necessidades dos mais desfavorecidos se sentem por longos 12 meses?
Pedir Esmola, pedir ajuda, seja para o que fôr, só nos indica que de facto o natal, não passa de uma palavra com cinco letras e duas vogais, que por "acidente" se celebra no fim de cada ano civil.
O dinheiro de nossos bolsos, dado para salvar entidades ricas, poderia e deveria ser aplicado na criação de postos de trabalho, a partir do qual todos pudessem ter o básico, elementar e viver assim sem a necessidade de festas, galas, ou outras coisas parecidas para sentirem a sua qualidade de filhos de Deus, com direitos iguais, e sem terem no Natal, um momento de forte para uma depressão nervosa, ou uma cultura de indiferença, que caridades mais ou menos ofensivas magoam a dignidade de quem se serve dessas benesses.
Nada mais triste para aqueles de que perante a afronta da gula, da luxuria, constatarem a sua penúria, o seu "não" direito ao amor.
Sejam felizes, vivam o Natal pensando e rezando por aqueles a quem as voltas da vida roubaram a alegria de sorrir.
Bom Natal!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Natal!!. O Tempo da Consciência!

O Natal, a festa do nascimento de Cristo, dito a 25 de Dezembro num ano longínquo na Palestina.
O apelo da família, o apelo da vivência em comunidade, em paz, e a tomada de consciência de que os "outros" existem mesmo.
O Natal promove, ou deveria promover a fraternidade, dos corações.
Nele encontramos as razões que nos põe a consciência em "cheque".
A união, o amor, o "outro", são a essência do Natal.
As prendas são o gesto mais simbólico disso mesmo..... ofertar a quem queremos bem, a quem amamos, prenda-los, nem que seja com um lenço.
O importante é dar, é dar-mo-nos!.
Tempo de paz, de grandes realizações sociais, usamo-lo para promover instituições, ou grupos de bem fazer social.
Até grandes conflitos, aparentemente insanáveis fazem tréguas no Natal. Natal é paz!!!
No Natal, os adultos ficam frenéticos, exaltados, angustiados, até depressivos.....
A gula, o desperdício, a afronta do tudo ter, retira todo o valor espiritual do Natal.
Natal, não pode sêr um pretexto para o devaneio, para o despesismo, mesmo que parecendo solidário quando ofertamos coisas aos mais próximos.
O natal não é mercantilismo, não é fazer a contabilidade das prendas recebidas e dadas, não é o balanço do deve e haver, não é o colesterol alto, as hiper-tensões, o fastio, o enjoo, o chá que se toma após os fartos repastos abusadores afrontivos da moral de quem nada tem, nem trabalho, nem a quem no fundo se nega a dignidade.
Natal não é dos adultos, porque a eles se pede que o Natal seja todos os dias, na vivência com os outros, com os mais necessitados, no respeito pelos indigentes, pelos sem abrigo, e acima de tudo pela pobreza encoberta, pela vergonha de confessar a a carência de tudo, escondendo toda essa pobreza dentro de quatro paredes.
O Natal é todos os dias, quando fôr preciso, onde quer que seja, e não devíamos precisar que os média no-lo lembrassem.
O Natal é antes de mais uma festa da criançada, a alegria do amor puro no coração de uma criança, no brinquedo simples.
Os adultos têm o obrigação, o dever, de proporcionarem ás crianças a alegria, a felicidade de viverem o amor, o sorriso, a paz, o direito a brincar e a serem felizes.
O Natal é delas e para elas, porque as crianças são o futuro, são a razão da nossa vida.
Nada é mais valioso que o sorriso de uma criança, porque esse sorriso é puro, livre de maldade e interceirismo, e contem em si todo o segnificado do amor.
É nosso dever, alimentar, educar, e proporcionar o amor, a alegria das nossas crianças, porque delas é o reino do Céus.
No Natal façamos abstinência do que fôr preciso, se essa fôr a condição para uma criança sorrir!.
Sejamos fraternos, conscientes, das dificuldades da vida, e assim podermos sem folclores mercantilistas, despesistas, mostrar falsas riquezas, mostrando dessa forma a soliriedade para com quem foi ou está dese-herdado, mal afortunado pelas peripécias da vida.
Bom Natal para todos, em paz com Vossas consciências.

O sorriso de uma criança vale uma vida.

Natal sempre!.

Depressão...... Minha "Amiga" !!!!!


Depressão, estado de espírito, talvez de alma, em estado crónico.
Com ela vivemos, mesmo quando por vezes nem nos damos conta. Estamos assim, como quem não quer nada e quer tudo..... o vazio!!!.
Essa amiga, nunca nos abandona, e está sempre atenta, não quer ver-nos sem ela.... a depressão!!.
Os tempos vão de feição. A sociedade se encarrega de no-la encomendar, qual valor da modernidade.
Vivemos, lutando por ela e contra ela. Não há pastilha que não tenhamos testado.
Ficamos ansiosos, sem paciência, nervosos, e precipitados......á noite o sono não vem....mas temos umas pastilinhas, pois não!!!.
Esta sociedade louca, consumista, que tudo quer, tudo consome, até as nossas próprias entranhas consome. A depressão está no nosso meio, ela não nos esquece, pois como boa amiga, não nos abandona.
O sonho da posse, o sonho do têr, o cartão de crédito....... há!!!! o cartão de crédito! bom amigo esse. Com ele arranjamos forma de não nos livramo-nos da depressão.... não temos, mas podemos têr.
O fútil, o inútil faz parte da nossa vida!.
Esses publicitários não fazem nada por acaso. Tudo está á medida da nossa depressão.... há pois, não vá a gente de esquecer de querer mais, e mais.... mesmo que não precisemos.
A depressão faz-nos sentir longe de tudo e de todos, já que tudo nos confunde, tudo nos perturba. Só o silêncio, só o isolamento é amigo. A depressão é assim!.
Sociedade esta, dita democrática, onde no fundo somos escravizados pela mais banal marca de sabonete...... ridículo.
A escravatura não foi abolida, não. Ela assumiu novas formas de tortura.
Em tempos a escravatura produzia escravos mortos muitas das vezes ás mãos dos "seus senhores", como se os humanos fossem uma lata de conservas.
Hoje, a sociedade, assume formas mais cínicas de escravizar um humano.... fá-lo dependente, fá-lo infeliz, cria-lhe, inventa-lhe a necessidade de ter, o quê, não importa, mas têr.
Não me falem de bem estar, não me falem de necessidades básicas á vida, porque não é isso que está em causa. Eu falo de consumir sem saber bem o quê, nem para quê!!!!.
Se não tenho razão, expliquem-me quantos de nós entra num hiper-"qualquer coisa" para adquirir algo, e quando sai não só não traz o dito "algo", como vem carregado com muitos produtos que em casa sentimos serem superfolos.
A miragem da felicidade numa prateleira, em pacotinhos de 10; 20; ou 100 gramas.....coisa linda.. mas impossível.
A depressão combate-se com afecto, atenção, e satisfação de coisas básicas e elementares.
Depressão, sinónimo de felicidade não atingida.... frustração, solidão apesar dos telemóveis tão á mão.
A depressão é a ante-câmara da morte, e, lamentávelmemte somos indiferentes a quem a vive, como que se fomos sempre um caso á parte, sendo que essa "coisa" só acontece aos fracos, frouxos, e desmiolados da vida....
Mentira. A depressão está em nós todos, só que em graus, em níveis de exposição diversa, escamoteado muitas vezes por um sorriso amarelo, triste e a vergonha de a confessar.
Viver, sêr feliz, não quer dizer têr tudo, consumir tudo.... mas sim estar em paz consigo mesmo!.
Vamos lutar contra a depressão, e isso faz-se antes demais pela luta de não criticarmos quem se recusa a entrar no carrocel louco do consumismo.
Não tenhamos a vergonha de sêr felizes, digamos não á depressão, fogo que nos devora a vida!.